sexta-feira, 31 de março de 2017

PRESSÃO? QUAL PRESSÃO?


"Somos os Tri-Campeões nacionais; estamos no primeiro lugar do campeonato há meses a fio; dispomos do plantel mais forte, mais vasto e mais equilibrado; temos um treinador que já ganhou tudo; jogamos em nossa casa, num estádio repleto de fervor e mística benfiquista, ao som do grito incessante de sessenta mil.
Já lá vai o tempo em que sentíamos medo destes confrontos, e destes rivais. Hoje, esse medo está do lado de lá. São eles que se sentem pressionados, e que têm um cutelo sobre o pescoço. São eles que não podem errar nem vacilar. São eles que nada ganham há largos anos, e, afastados de todas as outras provas, jogam aqui a vida. Jogam aqui, na verdade, não uma, mas quatro temporadas. Aqui mesmo, no nosso “Inferno da Luz”.
Dois resultados permitem-nos manter a liderança, e nenhum nos coloca fora de combate. Pelo contrário, ao nosso adversário só mesmo a vitória fará passar adiante. Não iremos deixar!
Nos últimos anos, de 181 jornadas do campeonato, comandámos a classificação em 127, ou seja, em 70% das mesmas. É já um hábito estar na frente. É o nosso lugar. Para manter até ao fim.
É este o jogo que todos esperávamos. O jogo em que, com humildade, de fato-macaco vestido, mas com absoluta confiança, podemos cavar diferenças, e mostrar definitivamente que somos melhores. Em que podemos calar todos os que nos querem mal - os de cima, e os de baixo, cujo empenho em ver-nos perder é idêntico ou ainda maior, e com cuja hostilidade mais vil temos de contar até ao fim. 
Vamos, pois, cumprir o nosso destino: vencer e continuar seguros na caminhada rumo ao Tetra. Rumo à história."

Luís Fialho, in O Benfica

ANTÓNIO PRAGAL COLAÇO FAZ ANTEVISÃO - BENFICA x PORTO 27º JORNADA 31 Mar...

                                           

JOGO LIMPO BENFICA TV :: 31 MAR 2017

                                           

AQUECIMENTO BENFICA TV HD :: ANTEVISÃO BENFICA X PORTO :: 30 MAR 2017

                                         

MEDIDAS DRÁSTICAS


DESANUVIAMENTO? FOI FALSO ALARME...


"A um dia do clássico continua o ping-pong de comunicados entre FC Porto e Benfica a propósito dos bilhetes. Sem querer desvalorizar aquilo que, por razões que se prendem com o direito à segurança (e como dever de garanti-la...) de todos os que vão demandar a Luz no próximo sábado, se torna manifestamente relevante, não posso deixar de lamentar que essa circunstância faça empalidecer aquilo que é a alegria do povo, o futebol que se joga dentro das quatro linhas.
Por esta hora só devia falar-se das eventuais dúvidas tácticas de Rui Vitória - deve ou não reforçar o meio-campo? - e de Nuno Espírito Santo - valerá a pena jogar com dois alas, ou é melhor manter a dupla André Silva/Soares?; ou do duelo de gerações entre Ederson e Casillas, Nélson Semedo e Maxi Pereira e Jonas André Silva; ou até, porque tem a ver com o que se passa em campo, da nomeação de Carlos Xistra para a direcção da partida; ou ainda da condição física de Lindelof, Eliseu e Soares; e até de todas as projecções que podem ser feitas, com base nas três hipóteses de resultado.
Tanta coisa interessante para uma questão que não tem a ver com o jogo propriamente dito, mas que assume relevância por tratar de segurança das pessoas. Há muito que o lançamento de um grande clássico não era, de forma tão gritante, inquinado e poluído por discussões ad latere. Mas é este o clima que está gerado e que não deverá conhecer desanuviamento significativo nos tempos mais próximos. Há uns anos pensou-se que estariam identificados alguns sinais de détente. No entanto, há que reconhecê-lo, foi apenas falso alarme..."

José Manuel Delgado, in a bola

"PORMENORES, SENHORES! PORMENORES. ISTO É QUE DECIDE UM CLÁSSICO"

                                       

O lateral Grimaldo, o defesa-central Lisandro e o médio defensivo Fejsa estão de regresso aos convocados do Benfica para o clássico, de sábado, diante do FC Porto.

Grimaldo após prolongada ausência por lesão estará assim em condições de voltar a jogar, o mesmo sucede com Lisandro e Fejsa.

O central Jardel e o avançado Jiménez estão lesionados e ficaram de fora.

O lateral Eliseu e o defesa Lindelof recuperaram das respetivas lesões e integram a convocatória.

Eleitos por Rui Vitória:


Guarda-redes: Júlio César e Ederson;


Defesas: Nélson Semedo, André Almeida, Lisandro López, Luisão, Lindelöf, Grimaldo e Eliseu;


Médios: Fejsa, Filipe Augusto, Samaris, Pizzi, Salvio, Cervi, Rafa, Zivkovic e Carrillo;


Avançados: Jonas, Mitroglou e Jovic.

SER GRANDE É ISTO, OBRIGADO BENFICA

                                        

QUE DIZER DISTO? UMA ÚNICA PALAVRA, ORGULHO.
OBRIGADO BENFICA, SÓ TU PARA ME DEIXARES EMOCIONADO...

PRIMEIRAS PÁGINAS


CARREGA RUI ATÉ QUE A VOZ TE DOA


Benfica... um gigante que, felizmente, não anda a dormir!
Desengane-se quem acha que, nesta claque, os membros que lhe são afetos "sofrem tanto como cada um de nós".
Uma semana antes de Benfica - Porto
Embora no sábado, jogasse «a Seleção de todos nós», os tais «11 de 11 milhões», todos sabemos o que se passou esta semana. Imaginem lá que, num desses jogos, convidavam alguns adeptos do Benfica - daqueles que ocupam o topo sul do Estádio da Luz - para ir apoiar a Seleção Nacional... em Alvalade ou nas Antas. Pois, para além da afronta, isso já era mau, por si só...
Agora imaginem que esse convite partia da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Pior ainda...
Agora imaginem que esses mesmos convidados entoavam - à entrada do Estádio - cânticos contra o Porto ou contra o Sporting. Uma tragédia, pensarão...
Depois, ainda, imaginem, que, durante o jogo, se entoavam palavras de ordem contra os donos da casa. Um desastre dirão...
Ainda, não contentes, os adeptos, na sua qualidade de convidados de honra, entoavam «só queremos o Benfica campeão». Uma calamidade...
Por fim, o autoproclamado presidente dessa claque, com a conivência dos adeptos da outra equipa que lá foram para fazer de conta que existem, vinha confirmar que tinha sido convidado para estar presente. Pois, a ser assim, nem mau, nem pior, nem tragédia, nem desastre, nem calamidade.
Uma tristeza!!! O que deveria fazer a FPF? Refugiar-se na postura do politicamente correto, escondendo-se numa qualquer discussão intelectualizada, ainda que diminuída por uma gritante falta de argumentos? Ou pedir desculpas ao Benfica? Pois, até ao momento em que escrevo este texto,... ninguém da FPF se dignou vir pedir desculpas ao Benfica!
Optaram por desmentir sem desmentir, metendo os pés pelas mãos onde têm que ser bem claros.
Ou será que a culpa vai morrer, outra vez, solteira? E como não acredito, como ninguém por lá acreditará na tese da provocação...
Porque, provocado, provocado, foi o Benfica... e não foi pouco!
A claque da Seleção
Eis mais uma originalidade à portuguesa, um caso único no mundo. Com uma originalidade ainda maior, que é a acumulação de funções! A de líder de uma das claques de um determinado clube e a de líder da Claque da Seleção. Ora, as claques são as vozes de expressão do sentir do adepto comum. E independentemente do controlo e do sentido em que poderão, até, ser manietadas e direcionadas, as claques coincidem com os clubes. As seleções não têm claques. E desengane-se quem acha que, nesta claque, os membros que lhe são afetos «sofrem tanto como cada um de nós». Até porque - e inevitavelmente - cada um desses elementos será o espelho da sociedade de onde vem e de onde pertence. E quem vem de um clube em que o presidente abriu garrafas de champanhe pela derrota no Euro-2004...
Eles sabem porque se juntam sempre contra nós!
Não obstante, o mais engraçado disto tudo é a união dos pequenos e dos pobres de espírito contra nós! Como sempre e... nas posições relativas de sempre. Uns lideram... façamos-lhe essa justiça!
Pensam e, ainda que - ao que parece - com a conivência ativa de alguém com responsabilidade, executam o que melhor convém à sua estratégia. Os outros, como sempre, entram na festa para fazer número! Não são tidos nem achados! Nem naquela provocação nem para o que ela serve. Não existem, a não ser para nos dificultarem a vida e a facilitarem aos amigos. Como os amigos, o ano passado, reconheçamos, lhes fizeram! E como eles, este ano, se esforçaram por retribuir. E o que fizeram os clubes que compõem a claque da seleção??? Nem uma palavra de condenação. Práticas normais, pois então, a que nos vamos habituando...
Uns queridos, assim, tão amigos e tão unidos naquilo que os motiva: o ódio, a inveja, a raiva... à grandeza do Benfica. Mas, como sabemos... maior que o Benfica, nem a inveja deles!!!
E quem não vai jogar tenta ajudar a arranjar confusão... contra o Benfica
E como se não bastassem as fitas dos adeptos anti-Benfica do Porto, com a ajuda dos figurantes (que nem figurões conseguem ser, tão grande é a sua insignificância, para o que aqui interessa) que são os adeptos anti-Benfica de Lisboa, eis que uma das grandes figuras do clube dos ajudantes... decidiu entrar na dança. Imaginem, agora, que a Federação me convidava a ir ver um jogo da Seleção,... a Alvalade ou ao Dragão. Apesar de - se o convite fosse verdadeiro - eu, em honra e com respeito pelo bom senso, obviamente, recusar,... o que diriam se, em vez de entrar pela garagem, andasse a passear pelo meio dos espectadores, obviamente pertencentes ao clube da casa, contra quem eu me atiro em cada declaração? Que era um provocador, que era muito bem feito ter levado os apertões que teria levado, que a FPF não deveria ter permitido essa passeata irresponsável (para não dizer provocadora), etc, etc, etc. Eu já não digo que comparem essa... exposição... com a ausência dos presidentes dos clubes anti-Benfica na Luz... como ninguém questionou, nunca, a não presença do presidente ou de elementos dos órgãos sociais do Benfica em jogos da seleção nas Antas ou em Alvalade...
Trata-se de bom senso!
Mas - como umas palavras ditas por uns adeptos  valeriam uma nota de imprensa por quem já não tem motivos para falar... porque não são deste campeonato... lá optaram pela passeata...
Antes tivessem ido passear junto ao rio...
Metiam menos água!!!
A resposta tem que ser dada no sábado
No domingo de manhã, recebi, no meu telemóvel a seguinte mensagem:«Bom dia. Fim de semana sem futebol e com chuva...
Sim. porque ontem vibrei mais com o Andorra - Ilhas Faroé do que com o jogo de Portugal. Todos pensamos isto, mas só o podemos dizer aos amigos!!!»
Dei, então, comigo, a lançar-me um conjunto de questões...
Do que pensava, de quem pensava e porque pensava assim!
Tão longe do politicamente correto e tão perto do que vai na alma de tantos. Porque, para dar público testemunho deste ódio de uns e de outros ao Benfica, vale tudo... até mesmo estragar a unanimidade de apoio à Seleção... de todos nós!
Mas esqueçamos lá isso!
porque, passada a excitação de uns e de outro por terem ido ao Estádio da Luz - com uma mediatização que se conhece - a vida continua!
Concentremo-nos no essencial!
No apoio ao Benfica. Porque o jogo de sábado, não sendo decisivo a 100%... é-o a 99%. Precisamos, novamente, do Inferno da Luz. Sem que seja necessário recorrer à ameaça e à intimidação. E sem vandalizar as casas afetas aos clubes (como aconteceu, por exemplo, há dias, em Braga).
Sábado... é para ganhar!
Percebido?
Então,... Carrega Benfica!!!

Rui Gomes da Silva, in a bola

BARBA & CABELO


CARTOON


quinta-feira, 30 de março de 2017

VENHA O JOGO, POR FAVOR


"Venha o jogo, por favor! Já chega de tantas palavras gastas com a ciência-do-antes que, não raro, é contraditada pela ciência-do-depois, ainda que produto das mesmas mentes qualificadas. Já chega de provocações minudentes que, de tão inchadas e exploradas pelos jornais e televisões, até parecem relevantes. Já chega de considerar que os jogadores de ambas as equipas, maduros, bem pagos e homenzinhos se deixam facilmente influenciar pelas diatribes por palhaços do costume. Já chega de discutir a escolha do árbitro que, coitado, no fim - e seja qual for o resultado - não tem ninguém para o defender dos seus erros (os únicos que nunca são... desculpáveis). Já chega de tantas conferências de imprensa para, no fim de contas, nada se dizer, apenas de muito se falar. Já chega de comunicados patéticos e mirabolantes de terceiros que, assim, se preparam para o seu campeonato (leia-se jogo contra o Benfica). Já chega de claquistas promovidos a homens de Estád(i)o pela mui nobre Federação Portuguesa de Futebol. Já chega de programas e progaminhas televisivos que vão instilando a esterilidade da discussão e fornecendo achas para o estúpido ódio que, perigosamente, se pressente nestas alturas das competições.
Venha o jogo, por favor. Com o Estádio da Luz, luminoso. Com a nossa liberdade de sermos fervorosos adeptos. Com a nossa responsabilidade de contribuir para a beleza de um jogo muito decisivo para os dois clubes. Com o espírito aberto para o usufruto do gáudio da vitória. Ou o de se ser capaz de domar a tristeza.
E que o dia 1 de Abril não seja o dia das mentiras, como quase todos os dias."

Bagão Félix, in a bola

XISTREMA NO CLÁSSICO


CARLOS XISTRA ARBITRA BENFICA-FC PORTO
Jogo está marcado para sábado às 20h30.
Carlos Xistra é o árbitro escolhido para arbitrar o Benfica-FC Porto, marcado para sábado às 20h30 no Estádio da Luz.
Xistra vai estar pela oitava vez um jogo entre dois grandes. Será a terceira vez que vai dirigir o clássico entre águias e dragões, repetindo o que aconteceu em 2004 e 2011.
No último jogo entre 'águias' e 'dragões' que o árbitro dirigiu, também na Luz, o Benfica foi então eliminado nas meias-finais da Taça de Portugal, com uma derrota por 3-1, em abril de 2011.

Luís Godinho, de Évora, foi eleito para a visita do Sporting a Arouca, no domingo às 18 horas.
De fora das nomeações ficou Jorge Sousa, da associação do Porto, que "apresentou queixas físicas" e foi considerado "inapto fisicamente", após a ação de reciclagem e aperfeiçoamento que decorreu em Tomar.
A FPF oficializou entretanto os árbitros para todas as jornadas:
Sexta-feira, 31 março:
Chaves-P. Ferreira, João Matos (AF Viana do Castelo).
Nacional-V. Guimarães, Rui Costa (AF Porto).
Sábado, 1 abril:
Tondela-Estoril, Manuel Mota (AF Braga).
Boavista-Rio Ave, João Pinheiro (AF Braga).
Benfica-FC Porto, Carlos Xistra (AF Castelo Branco).
Domingo, 2 abril:
V. Setúbal-Moreirense, Hélder Malheiro (AF Lisboa).
Belenenses-Feirense, Luís Ferreira (AF Braga).
Arouca-Sporting, Luís Godinho (AF Évora).
Sp. Braga-Marítimo, Tiago Martins (AF Lisboa).

OBS: Que dizer desta nomeação? Nada, simplesmente nada me espanta neste futebol luso,é mais do mesmo, como sempre vamos ter que jogar contra 14. Espanto? Só para quem chegou agora ao lamaçal do futebol português é que acharia normal, portanto é mais do mesmo, sigaaaaaaaaaa....

LANÇAS APONTADAS BENFICA TV HD :: ANTEVISÃO BENFICA X PORTO :: 29 MAR 2017

                                         

PRIMEIRAS PÁGINAS


PENÁLTIES. QUE PENÁLTIES?


"Pelo que se ouve dizer, se têm sido marcados os 485 penálties que reclama só nesta temporada, por esta altura, o Porto liderava o campeonato nacional e seria favorito a vencer a Champions. Mas como penálties por marcar há para todos os gostos e todas as repetições televisivas, talvez valha a pena fazer outro exercício: olhar para os penálties efectivamente marcados.
Os números, de facto, impressionam.
Nos últimos quatro anos, o Sporting teve 36 penálties a favor; o Porto 32 e o Benfica 26. Será que este indicador nos diz alguma coisa? Se pensarmos que o Benfica foi a equipa que mais venceu e também a mais atacante nos últimos anos (288 golos marcados contra 256 do Porto e 249 do Sporting), é estranho que esta dinâmica atacante resulte num número inferior de grandes penalidades.
Tão relevante como o número de penálties é, como é sabido, o momento em que são assinalados. E aqui, de novo, uma série longa causa estranheza: dos 36 penálties de que o Sporting beneficiou, 14 foram assinalados com o jogo empatado; no caso do Porto, o rácio é ainda mais favorável, 17 em 32 (isto é, mais de metade); já o Benfica, em 26 penalidades, apenas seis foram marcadas com o marcador empatado.
Projectemos agora o exercício à actual temporada. Enquanto o Porto teve seis penálties a favor, cinco deles foram assinalados com o resultado empatado; já o Benfica beneficiou de quatro penálties, mas apenas um com o jogo empatado. É estaticamente curioso que a equipa que mais atacou nos últimos anos seja aquela que tem menos penálties, e ainda mais curioso que estes sejam menos decisivos para a marcha do marcador.
Querem mesmo continuar a falar de penálties?"


BS: Está tudo dito, as estatísticas não enganam, a maior parte dos junta letras e pés de microfone é que as ignoram propositadamente, á cas para dizer, na mouche.

QUEREM IR AO CLÁSSICO? SÓ NA BTV


Clássico da Luz esgotado. Agora só na BTV
Vão estar 60 mil espectadores no Estádio da Luz para assistir ao jogo entre Benfica e FC Porto.
O Benfica informou hoje que está esgotada a lotação do Estádio da Luz para o clássico de sábado com o FC Porto (20:30), da 27.ª jornada da I Liga de futebol.

“Os bilhetes para a Luz estão esgotados! Vamos encher a Luz rumo à vitória”, assinala o clube na sua conta oficial no Twitter.

Esta época, o Benfica teve a sua maior assistência no dérbi com o Sporting, à 13.ª jornada, a 11 de dezembro, que as ‘águias’ venceram por 2-1, com os números oficiais a indicarem 63.312 adeptos no Estádio da Luz.
A maior enchente do novo Estádio da Luz, inaugurado em 2003, aconteceu na época de 2009/10 (65.467 adeptos), quando na última jornada da Liga o Benfica bateu o Rio Ave por 2-1 e garantiu o título de campeão.
O Benfica recebe no sábado o FC Porto, num momento em que as duas equipas estão separadas por apenas um ponto, a oito jornadas do final do campeonato.

OBS: Portanto super dragays se querem fazer uma invasão vai ter que ser a uma qualquer tasca putérica da ribeira.

CARTA ABERTA A GIANNI INFANTINO


"Exm.º presidente da FIFA.
Bem sei que o senhor esteve na semana passada em Portugal e foi muito elogioso para com o futebol cá do burgo. Os louvores endereçados têm toda a razão de ser. Afinal, um país de 10 milhões de almas residentes à beira-mar conseguiu conquistar o Euro no pino do verão passado - sabe, damo-nos bem com o calor e, normalmente, reagimos bem às provocações e à altivez, como fizeram os franceses.
O senhor é ítalo-suíço e, por isso, vive entre a frieza e a organização helvética e o meio caos e o sangue quente italiano. Como convite entre dois mundos, talvez perceba o pedido que lhe vou endereçar. Pronto, cá vai: não dá para autorizar a organização de uma grande prova todos os anos na qual Portugal esteja obrigatoriamente presente?
Sei que este meu desejo será um bocado complicado de satisfazer - talvez que tenha de recorrer ao lado italiano do desenrascanço - mas talvez seja a solução para desanuviar o ambiente, já que nem nos jogos de Selecção em solo nacional as guerrinhas e as polemicazinhas deixam de transbordar dos gabinetes do poder.
Sabe, senhor Presidente da FIFA, o futebol é das raríssimas indústrias em que conseguimos ser competitivos a nível mundial, mas por vezes quando olhamos para tudo aquilo que envolve o processo interrogamo-nos como conseguimos tão bom produto.
Enquanto decorrem as grandes competições, normalmente vê-se um país envolvido, empenhado e os clubes atarefados em preparar novas épocas e em descobrir mais um craque num qualquer lugar recôndito (ou não) do mundo e pouco falam.
Se estivermos sempre numa boa competição, se ganharmos festejamos; se perdermos discutimos os motivos dos desaires. Mas, pelo menos, não há estas coisinhas. Não dá mesmo para me fazer a vontade?"

Hugo Forte, in a bola

RANIERI & WENGER


"A chicotada psicológica é um clássico do futebol. Na América do Sul, é mesmo uma rotina. Por cá, este ano tem sido um fartote: já vamos em 17 mudanças na 1.ª Liga.
Ao invés, onde mais rara é esta figura de resgate salvífico face a maus resultados, é na mátria do futebol: a Inglaterra. Verdade seja dita que já foi menos usada, quando os clubes não eram pertença, como agora, de riscos-cometa em modo árabe, russo, asiático ou chinês.
Dois casos merecem mais a atenção. Um foi o despedimento de Claudio Ranieri de técnico do Leicester, que alcançou um de todo impensável titulo de campeão inglês perante os tubarões de Manchester, Liverpool e Londres. Este ano sucedeu o esperado: o clube voltou à normalidade e luta pela permanência. Mas Ranieri foi amargamente despedido e substituído por um curioso Shakespeare. Logo a seguir ao promissor 1-2 em Sevilha para a Champions que, como se viu, foi essencial para esse novo feito das raposas: chegar ao grupo dos melhores 8 da Europa!
O outro caso é o oposto deste. Refiro-me à permanência há 21 (!) anos de Arsène Wenger como líder do Arsenal. Uma eternidade que, diferentemente de Ferguson no Man. United, não se explica pela quantidade de títulos (teve-os, mas escassos). Ainda agora com o Bayern perde os dois jogos por vergonhosos 2-10. Fala-se que continua a haver hipóteses de renovação do contrato que ora termina. Não sei se me hei-de espantar mais com a credulidade dos dirigentes arsenalistas se com a infinita paciência e placitude dos seus adeptos.
Como, através de opostos, Ranieri e Wenger se fundem!"

Bagão Félix, in a bola

quarta-feira, 29 de março de 2017

BARBA & CABELO


A NEURA DO CAPITÃO


105X68 BENFICA TV HD :: 28 MAR 2017: SEM PAPAS NA LÍNGUA

                                           

REGRESSO AO PASSADO MAU


"Recurso a estratagemas antigos que, no caso, visa dois propósitos: impedir que o Benfica chegue ao tetra e retardar o colapso do ministério de Pinto da Costa

Neste charco de indecências em que o futebol português chapinha, os acontecimentos mais recentes mostram à saciedade que o vale tudo, sem olhar a meios nem medir consequências, continua activo e apostado em recuperar mordomias perdidas.
Em troca de uma conquista desportiva tudo se permite e tudo se perdoa. É a hipocrisia elevada à máxima potência, por debaixo da qual se aceitam malfeitorias e se promovem bandos de arruaceiros em grupos de bons rapazes que apenas pecam por excessos comportamentais, próprios da idade e cujas responsabilidades são por regra perdoadas.
Quando pensamos que já vimos de tudo, depressa nos damos conta do erro. Há cabeças luminosas que devem funcionar ininterruptamente para inovarem, agitarem e incomodarem quem quer frequentar os estádios apenas para ver futebol, se o autorizarem, de preferência na companhia da família. Na noite de sábado, assistiu-se a uma invasão tranquila vinda de algum lado, com a bendita ideia de apoiar a Selecção. Coisa estranha em lotação esgotada pela única claque unanimemente autorizada e que se chama 'Portugal'.
Tudo não passou de encenação mal amanhada e que, provavelmente, até serviu de ensaio geral para desempenho a condizer de 1 de Abril, embora tivesse sido motivo bastante para gerar indignações de conveniência em fracas memórias, esquecidas, por exemplo, de uma ocasião em que a Selecção viajava para a Galiza e teve de fazer o transbordo em Gaia, entre comboio e autocarro, de maneira a evitar cruzar-se com uma comissão de boas-vindas que tinha sido preparada para recebê-la com beijos e palmas, em Campanhã.
Estamos a assistir, nem mais nem menos, a uma tentativa de regressar ao lado mau do passado, depressa e em força, como alguém terá ordenado em tempos. É o recurso a estratagemas antigos, é o tal vale tudo que, no caso,visa dois propósitos: impedir que o Benfica chegue ao tetra e, consequentemente, retardar o colapso do ministério de Pinto da Costa.
É evidente que nenhum problema resulta de águias e dragões quererem ser campeões e lutarem por esse objectivo com todos os argumentos disponíveis. Rui Vitória e Espírito Santo são treinadores competentes e com trabalho relevante, por isso estão no topo da classificação. A rivalidade forte e leal dá saúde ao jogo e eleva a qualidade do espectáculo.
O problema não reside nos treinadores, muito menos nos jogadores. Localiza-se, sim, hoje e ontem, em dirigentes que ora se consideram donos da razão, ora, quando a intimidação não pega, recorrem a emaranhadas teias de influências no sentido de interferirem e, se necessário for, adulterarem o normal desenvolvimento de uma competição.
No antigamente, era precisamente por estas alturas que os árbitros eram chamados ao palco para acerto de conversas alinhavadas em espaços comerciais que  a confraria do apito patrocinou e alimentou durante anos. Utilizo o verbo numa forma passada com intenção. Árbitro que quisesse subir na carreira sentia-se obrigado a frequentar determinados estabelecimentos de comida e de bebida para ficar bem visto. Os nomes desses locais eram conhecidos, mas a memória débil das pessoas (quase) tudo esquece...
Acredito, porém, que o presente é diferente, muito diferente, para melhor, obviamente. O sector dea arbitragem quer libertar-se e proclamar a sua independência ética e moral, mas há forças contrárias que o querem manter obediente e silencioso.
O Benfica lidera, mas tem gaguejado no seu futebol, o Porto é segundo, mas tem mantido seu caminho ascensional, e o campeonato está próximo do fim: condimento para transformarem o clássico do próximo sábado em jogo mais especial ainda e prometerem rajadas de boçalidades até lá, como a 'peregrinação' à Luz deu para entender. Mais uma vez sem culpas nem culpados.
Nota - Afirmou o chefe da claque dos Super Dragões à SIC Notícias que a única questão preocupante no Portugal-Hungria se limitou a pretensa agressão a Jaime Marta Soares. A isto chama-se genuíno espírito solidário na afinidade FCP-SCP. Quem diria!... Fernando Madureira abordou, no entanto, outro ponto que considero merecedor de reflexão: o Benfica não tem claques legalizadas, mas dá-lhes cama e comida, o que vai dar a mesmo.
(...)"

Fernando Guerra, in a bola

OBS:  Ó senhor Fernando Guerra, o ponto que mais reflexão lhe devia merecer é porque raio se legalizam claques se elas se dedicam ao tráfico de droga, à agressão,à intimidação, à coação aos árbitros (ao assassinato?), isso sim deveria merecer uma reflexão. Quanto às palavras do (doutor?) macaco, valem o que valem, assim como a mim me merece reflexão por que carga de água todos os junta letras (incluindo o senhor),e pés de microfones dão tanto tempo de antena ao dito cujo. Será falta de colhones para desmascarar esta gentalha? Ainda hoje um elemento da claque desse macaco foi preso pela PJ. O último parágrafo é hilariante pá.

PRIMEIRAS PÁGINAS


O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS


BARBA & CABELO


terça-feira, 28 de março de 2017

EIS UMA BOA NOTÍCIA


Grimaldo já treina sem limitações e está cada vez mais perto de ser opção
Lateral espanhol pode ser um 'reforço' para a reta final da temporada.
Rui Vitória está cada vez mais perto de poder contar com Grimaldo. O lateral espanhol já voltou aos treinos e já trabalha com o restante plantel encarnado. Conforme avança o jornal Record, na edição desta terça-feira, Grimaldo procura agora ganhar o ritmo competitivo para ser opção.
Fora de competição desde novembro, o jogador de 21 anos foi, em janeiro, sujeito a uma intervenção cirúrgica na zona abdominal, iniciando um calvário que parece agora terminar.
Ainda assim, e face ao momento decisivo em que se encontra a temporada, Eliseu deverá manter a titularidade no clássico diante do FC Porto, num jogo de capital importância para as contas finais da I Liga.

Recorde-se que Grimaldo começou a ganhar protagonismo no final da temporada passada, tendo assumido definitivamente a condição de titular no início da presente época.
Refira-se ainda que apesar da lesão, o defesa espanhol continua a somar clubes interessados na sua contratação.

BARBA & CABELO


PRIMEIRAS PÁGINAS


COMO É POSSÍVEL QUE ESTE PAÍS SEJA CAMPEÃO DA EUROPA?


"Ainda é o Portugal do cada um por si, que de vez em quando se lembra que é um país.

Portugal é o país finalmente campeão da Europa, e bicampeão mundial e potência na formação. É aquele que deu dimensão a Eusébio, Chalana, Futre, Rui Costa, Figo e Ronaldo. O mesmo Portugal que se quer que continue a gerar génios desproporcionados dentro de fronteiras tão pequenas, e que prove que Saint Denis não foi obra de um remate carregado de fé de um patinho-feio, um herói mais-que-improvável a surgir no meio de uma praga de traças.´
É o país de Mourinho. De Leonardo Jardim, Marco Silva, Paulo Sousa, Paulo Fonseca e, reconheça-se, Jorge Jesus, aquele que mais impacto teve no jogo por cá nos últimos anos. Os técnicos portugueses são, como o último já repetiu inúmeras vezes, dos melhores do mundo. Só que, paradoxalmente, bate-se por cá o recorde das chicotadas. São vários os clubes que nomearam para o seu banco um terceiro treinador, que até pode já ter sido despedido de outro lado quase sempre por maus resultados – mas isso não interessa nada!
15 chicotadas, e não há dúvida de que este é o país da chibatada. Quem não gostaria de ser mosca em reuniões de direcção para ouvir as razões que inclinam para decidir por um e não por outro e, talvez – apenas talvez! –, ficássemos todos parvos com tudo isto. Está longe de ser o único, mas imagino que aqueles que despediram Inácio tenham acenado não com a cabeça quando saiu Ranieri. Decisões em cima do joelho, políticas desportivas elaboradas em cima do joelho, e a culpa nunca – nunca! – é de quem toma as decisões mais importantes.
Não surpreende. Falta-nos cultura desportiva. Falta-nos cultura desportiva para gerar melhores dirigentes. Falta-nos gostar do jogo para que o queiramos proteger. As chicotadas são apenas um dos lados do problema.
Este é um país que analisa o ranking da UEFA a pensar na contribuição dos seus clubes, e não nas consequências. Onde se festejam as derrotas dos rivais, mesmo que isso signifique perder uma equipa na Liga dos Campeões daí a dois anos.
Um Portugal em que se olha para a Secreção do ponto de vista do emblema de que se gosta e não da bandeira que se defende, contando jogadores formados dentro de portas nos onzes. Nos golos dos seus, na dependência dos seus. Em que se perseguem os dos outros sem qualquer nexo, em que se vê no insucesso desses novamente o sucesso dos seus. Inacreditável e vergonhoso o que aconteceu com Renato Sanches no passado.
É o país em que uma claque supostamente criada para apoiar a Selecção é escoltada pela polícia para dentro do estádio. Uma claque que, por não se limitar a ser aquilo que deveria ser, criou obviamente confusão. Portugal é, note-se, o país em que é olhado como necessário ter uma claque de apoio quando há mais de dez milhões para fazer jus à equipa de todos nós. Terá sido útil no Euro, admito, apesar do impagável esforço dos emigrantes, mas por cá, e por não ser abrangente, não passa de mais um foco de desestabilização.
Escrevi isto em tom de ironia numa rede social, mas será um pouco o que se passa: Portugal não sente verdadeiramente a sua seleção porque não há no dia seguinte nenhum apoiante do adversário com quem gozar. Ninguém para irritar, rebaixar, seja no trabalho, na escola ou no café. Apesar da Aldeia Global, ainda não chegámos a esse ponto.
Portugal é o país em que se queixam de que só se olha para os grandes e, à excepção de um ou outro, os restantes estádios estão vazios. Joga-se a maior parte das vezes à porta fechada, excepto quando os visitantes dos maiores os enchem.
Não é só um problema financeiro. O futebol não bebe a sua força das cidades, porque se gosta pouco de desporto, pouco de futebol. Gosta-se de ganhar no futebol, porque é a modalidade mais importante, e isso não é para todos.
É o país em que se fala da falta de competitividade, e ninguém tenta resolver o problema. A Liga quer ser competitiva, mas os grandes querem continuar grandes, maiores do que os outros. Logo, negociar por igual os direitos televisivos não é uma opção. Para mal dos pequenos, e da tal competitividade.
A projecção da Liga é medíocre. Os clubes fecharam os treinos; os jogadores não falam, não contam a sua história, são ocos, aparecem-nos à frente sem conteúdo. A afinidade que criam com os adeptos é cada vez menor. Os clubes têm medo do impacto do que pode dizer um jogador, mas depois cometem erros atrás de erros no que comunicam institucionalmente.
O produto-futebol não é protegido. A justiça é lenta e má, vive-se um clima de impunidade, que começa a um nível básico como as queixinhas.
Portugal é esse país de queixinhas à beira mar plantado.
Há queixinhas de uma ponta à outra do futebol português. Em todos os cantos, mas sobretudo nos mais repisados, de onde saem as vozes dos grandes. Não é de hoje, é desde que somos gente. 
Queixam-se de tudo e de mais alguma coisa. Muitas vezes uns dos outros, quando não é disso é dos árbitros. Dos seus, quando dá jeito, e os dos outros. Já quando são favorecidos não se gosta de falar deles. São os maiores, até que chega a altura em que têm de dar um murro na mesa porque quem não se sente não é filho de boa gente. E são todos, mas todos, iguais.
A queixa pode evoluir para algo mais profundo, e vêem a luz conceitos antigos como a verdade desportiva ou a preocupação pelo futuro do futebol português. Protesta-se por tudo e por nada, antecipam-se protestos, ameaçam-se protestos, protesta-se que os outros protestam. Não param nos árbitros, nada os trava. Vão mais acima, atiram-se aos tribunais desportivos. Depois, aos civis. Se não os ouvem, se não se lhes encontra razão no que defendem, há que meter o Governo nisso. O país que pare, se for preciso.
Chega o clássico e o ruído aumenta. Torna-se ensurdecedor. Um cenário digno de Twilight Zone. 
Temos todos de reaprender a gostar do jogo, incluindo, claro, nós jornalistas. Quando isso acontecer teremos, acredito, melhores dirigentes, que se preocuparão em ter um melhor produto, uma liga mais competitiva, mais adeptos nos estádios e provavelmente melhores jogadores. Os portugueses evoluirão com melhores estrangeiros e teremos ainda uma Selecção mais forte.
Mas ainda parece tudo demasiado longe.
Portugal é, ainda, o país do cada um por si, que de vez em quando se lembra que é um país. Já conseguiu ser campeão da Europa, falta merecê-lo fora de campo."

AS DUAS FACES DO NOSSO FUTEBOL


"O jogo da Selecção com a Hungria - já devidamente analisado a nível técnico - serviu para deixar à vista as duas faces do futebol português. A bonita, aquela que nos mostrou no relvado um campeão da Europa justíssimo, alicerçado numa equipa que junta a experiência dos mais velhos com a irreverência dos que começam agora a aparecer, coladas pelo talento do melhor jogador do Mundo, que por muito que a muitos custe é português e se chama Cristiano Ronaldo. Pena que na Luz tenha aparecido também a outra metade, a feia, aquela que nos faz pensar se merecemos de facto os artistas que nos brindam com noites como as de sábado - ou a de 10 de Julho de 2016.
O caso da claque é, convenhamos, desagradável. Trata-se, como perceberá se ler as primeiras páginas da edição de hoje, de um problema criado por uma situação não pensada pela FPF - mas que lhe deu algum jeito em França - e que está agora a ser, parece-nos, aproveitada por alguém para ganhar mais protagonismo do que aquele que merece. Mas o que se retira da confusão gerada pela presença de Fernando Madureira na Luz - e das supostas tentativas de agressão a Jaime Marta Soares - é que já nem a Selecção consegue unir aquilo que tantos fazem para os dias por dividir. O público está com a equipa, sim, mas há demasiada gente que já não consegue alhear-se da clubite aguda, mesmo quando em campo está aquele que devia ser o clube de todos os portugueses. Culpa dos adeptos? Não. Culpa de quem os quer assim: fanáticos, incapazes de pensarem por si. E quando isto já chega, de forma tão aberta, à Selecção, talvez seja hora de todos nos sentarmos a pensarmos se é este, de facto, o caminho que queremos para o nosso futebol..."

Ricardo Quaresma, in a bola

segunda-feira, 27 de março de 2017

ABRIL, MÊS DE TODOS OS PERIGOS...


"O ministro da Educação e a ministra da Administração Interna não poderão fugir às responsabilidades se as coisas darem para o torto.

Abril, dores de cabeças, mil. No mês quatro de 2017 vão disputar-se os últimos clássicos da época em Portugal e o ambiente em torno dos três grandes está tenso, belicoso e rasteiro, multiplicando-se as insinuações, sem peso nem medida, numa feira de horrores como há muito não se via por cá.
Haverá dois planos em que importa agir, no sentido de minimizar danos e contribuir para que a pressão baixe: o primeiro tem a ver com a prevenção, o segundo com a acção. Por um lado, seria de bom tom retirar palco aos incendiários, criando filtros que impeçam a proliferação de ideias terroristas, susceptíveis de funcionar como rastilho de uma qualquer tragédia. Seria importante que os principais responsáveis dos clubes ajudassem à causa da pacificação, sob pena de poderem ficar com algum peso na consciência. Isso foi feito, devo referir, em anos anteriores, com o lançamento dos clássicos a ser cumprido dentro de padrões de normalidade, ou seja, falando-se essencialmente do que mais devia interessar, o futebol. Tenho fundadas dúvidas, contudo, que tal prática venha a ser adoptada, o que nos remete para o segundo plano, o da acção. Parece evidente que, depois do irresponsável apelo do líder dos Super Dragões à invasão da Luz, através da compra de ingressos em zonas não previstas para os adeptos do FC Porto, as forças de segurança deverão entrar em alerta máximo e garantir total segurança para todos os espectadores.
Tem havido pouco empenho do Governo na questão da segurança no futebol. A matéria é incómoda, por entendida como coisa do clubes, apenas vista numa lógica de facção, e isso, no deve e no haver, tem merecido um condescendente encolher de ombros de quem tem a tutela do fenómeno desportivo. Mas o ministro da Educação e a ministra da Administração Interna não poderão fugir a responsabilidades, se as coisas darem para o torto. Porque os sinais são preocupantes e aquilo que passa para a opinião pública é um desinteresse deveras preocupante.
Espero estar enganado e tudo isto que aqui escrevo não ser mais do que um exagero, fruto de um pessimismo militante. Mas, se a realidade como a vejo for mesmo assim, preocupante, e não houver medidas que acautelem o pior cenário, muita gente (com responsabilidades) terá de prestar contas.

ÁS
Fernando Santos
Embora Portugal deva preparar-se para a hipótese de ter de disputar o play-off de acesso ao Mundial-2018, a verdade é que, depois do desaire na Suíça, a Selecção Nacional tem-se exibido ao nível de um campeão europeu. Mérito do seleccionador, que tem sabido fazer passar a mensagem certa aos jogadores.

ÁS
Cristiano Ronaldo
Tempos houve em que se questionava o rendimento de Cristiano Ronaldo na Selecção Nacional, quando comparado com o que fazia no Real Madrid. Hoje, de quinas ao peito e com a braçadeira de capitão, o prodígio madeirense sente-se como peixe na água, regenerando-se para os embates que os merengues vão enfrentar...

ÁS
Vladimir Petkovic
A Suíça a revelar-se um competidor temível, capaz de obrigar Portugal a passar pela provação do play-off, a caminho do Mundial russo de 2018. A equipa liderada por Petkovic tem sabido ser competente, já venceu a turma lusitana em Basileia, foi ganhar à Hungria e, sem deslumbrar, mostra-se fiável como um relógio... suíço.

O nível a baixar. Onde é que isto vai parar?
«Esse senhor (Luís Filipe Vieira) nem na vida pessoal pode ter a cabeça tranquila, quanto mais no futebol...»
Bruno de Carvalho, presidente do Sporting
Fazer alusões à vida privada para somar argumentos no âmbito profissional sempre foi um sinal claro de falta de carácter, próprio de quem não possui filtros morais que permitam estabelecer limites. Esta é uma verdade universal, aplicável a mais do que um protagonista no universo do futebol português. Bruno de Carvalho é apenas a mais recente aquisição desta lamentável estirpe.

Rumo à vitória
O Benfica conquistou a Taça de Portugal de basquetebol, com a fase final a ser mostrada ao país pela Bola TV. Foi um triunfo importante para os encarnados, numa altura em que não têm hipóteses de discutir o título no andebol, lutam arduamente com o FC Porto pela hegemonia no basquetebol, vêem SC Espinho questionar a superioridade no voleibol (onde pareciam claramente favoritos mas têm fraquejado) e nem no hóquei em patins, em função da oposição de Oliveirense e FC Porto, têm o título garantido. Época muito exigente!

'Cavallino' impõe a sua lei 'down under'
Começou a época de Fórmula 1 e a vitória da Ferrari na Austrália (grande notícia para todos os 'tifosi' do 'cavallino rampante', onde milito!) acabou por constituir uma surpresa, face ao favoritismo atribuído à Mercedes. No entanto, Sebastian Vettel fez a sua magia e a época fica em aberto, 'fast and furious'..."

José Manuel Delgado, in a bola

ANDRADES ANTECIPAM 81 MILHÕES DO ACORDO COM A MEO


Dragões antecipam 81 milhões do acordo com o Meo No fim de dezembro, empresa tinha pago antecipadamente à sociedade 57,6 milhões de euros.
A SAD do FC Porto já recebeu, de forma antecipada, mais de 81 milhões de euros do contrato assinado com o MEO a 27 de dezembro de 2015. Parte do valor foi adiantada pela empresa de telecomunicações, tendo o restante sido negociado com dois bancos em contratos de factoring. Nas contas referentes ao primeiro semestre da temporada 2016/17, é revelado o "adiantamento no montante global de 57,6 milhões de euros do contrato celebrado com a Altice, pelo valor global de 457,5 milhões". A somar a este valor, a SAD presidida por Jorge Nuno Pinto da Costa celebrou três contratos de factoring. O de maior valor, de quase 18,6 milhões de euros, foi assinado em novembro de 2016 com o Ecotonian AG e será liquidado em "dez prestações mensais de 2,666 milhões de euros" a partir de dezembro de 2018. Este contrato foi feito com as "verbas a receber da Altice pelos direitos de TV de épocas futuras". Antes, em outubro, a SAD fechou dois acordos com o Internationales Bankhaus Bodensee. Um de 2,7 milhões e outro de 2,3 milhões. O primeiro diz respeito às "verbas a receber da Altice de direitos de distribuição do Porto Canal de épocas futuras" e o segundo de "verbas a receber da Altice de patrocínio de camisolas de épocas futuras". No total, com os três contratos, os dragões anteciparam mais 23,6 milhões. Contas feitas, a SAD recebeu 81,2 milhões adiantados. Mas nem só os contratos com a Altice foram usados para antecipar receitas de épocas vindouras. A PPTV, de Joaquim Oliveira, adiantou quase 2,3 milhões "relativos a direitos de transmissão televisiva" e o acordo com a PPTV foi usado para uma linha de factoring de seis milhões de euros contratualizada com o Novo Banco. Já o banco BIC adiantou 4,2 milhões do contrato do patrocínio da Unicer. No total, e só em factoring, os dragões anteciparam 48 milhões de euros.


OBS: Anteciparem verbas referentes a um contrato que entra em vigor na época desportiva de 2018/19 é obra, especialmente no volume de valores, e ainda mais duas antecipações de outras duas empresas diz bem do estado em que está o clube da fruta.

CM

PRIMEIRAS PÁGINAS: A OSGA SENTIU-SE AMEAÇADA


LARGA AS CENAS MARADAS, TOLDAM-TE O JUÍZO


FERNANDO MENDES GARANTE QUE RIVAIS "PAGAM 100 MIL EUROS A COMENTADORES"
Antigo futebolista promete continuar a defender os leões.
Fernando Mendes, antigo jogador de Sporting e Benfica e atual comentador da CM TV, garantiu este domingo que defende os leões na televisão por amor à camisola, ao contrário dos seus rivais encarnados.
"Faço o meu trabalho na televisão para defender o nosso clube, o que não é fácil, porque temos de lidar com muitas mentiras, muitas calúnias, e temos de justificar coisas que sabemos que são mentira. Orgulho-me de uma coisa: ninguém nos diz o que falar. Todos os comentadores do Sporting têm opinião própria", assegurou o antigo internacional português e único jogador que representou os cinco clubes campeões portugueses (Benfica, Belenenses, Boavista, FC Porto e Sporting).
"Um dos nossos rivais paga aos seus representantes na televisão 100 mil euros por ano. Nós não recebemos; estamos ali por gosto", revelou.

Fernando Mendes, de 50 anos, foi homenageado este domingo pelo Núcleo do Sporting Clube de Portugal do Mondego, no âmbito das comemorações do 19.º aniversário desta filial leonina.
Os antigos futebolistas Mário Jorge e Litos e o antigo andebolista Ricardo Andorinho também foram alvo de homenagem, num almoço-convívio em que o Sporting se fez representar por Bruno Mascarenhas, vogal da direção do clube.

OBS: Depois de ouvir esta alimária, só há duas soluções. Ou rir ou, dar gargalhadas.
Foda-se estes gajos são uma diversão.

domingo, 26 de março de 2017

BENFICA-PORTO: QUAL ESTÁ A SER MAIS DESGASTADO PELAS SELEÇÕES?


Clássico da Luz a menos de uma semana de distância
A menos de uma semana do Clássico, FC Porto e Benfica continuam privados de muitos atletas. Os dragões têm oito jogadores integrados nas respetivas seleções, as águias cederam 12.
Finda a primeira ronda de jogos internacionais, percebe-se facilmente que os jogadores do FC Porto estão com mais tempo de jogo nas pernas. Dos oito, apenas Danilo Pereira não saiu do banco de suplentes.
Os restantes sete jogaram 45 ou mais minutos, num total acumulado de 527 minutos de tempo de jogo. E dois golos, curiosamente, dos dois avançados: André Silva e Diogo Jota. Layún e Herrera destacaram-se na vitória do México.
FC Porto (quadro de utilização dos internacionais):
Danilo Pereira (Portugal A): não utilizado na vitória sobre a Hungria
André Silva (Portugal A): 67 minutos e um golo contra a Hungria
Maxi Pereira (Uruguai): 90 minutos na derrota contra o Brasil
Miguel Layún (México): 90 minutos na vitória sobre a Costa Rica
Héctor Herrera (México): 90 minutos na vitória sobre a Costa Rica
Diogo Jota (Portugal Sub21): 45 minutos e um golo na vitória sobre a Noruega
Rúben Neves (Portugal Sub21): 45 minutos na vitória sobre a Noruega
Rui Pedro (Portugal Sub19): 100 minutos em dois jogos
TOTAL: 527 minutos (dois golos)
Média por jogador: 65.8 minutos
Do lado das águias, um terço dos 12 selecionados não foram utilizados. Ederson, Eliseu, Nélson Semedo e Victor Lindelof (este com uma entorse num pé) ficaram de fora dos jogos em que estiveram envolvidos.
Por outro lado, Carrillo, Zivkovic e Mitroglou jogaram e marcaram. Andreas Samaris teve papel importante no empate da Grécia na Bélgica, enquanto Pizzi e Raúl Jiménez saíram do banco de suplentes e tiveram poucos minutos de jogo.
Para já, a meio dos compromissos das seleções, os jogadores do FC Porto têm mais tempo de competição e, possivelmente, desgaste do que os do Benfica. É importante recordar, porém, que as viagens são mais longas para uns do que para outros e também elas desempenham papel importante nesta equação.
Os jogos da próxima semana podem, no entanto, virar esta contabilidade do avesso.
Benfica (quadro de utilização dos internacionais):
Ederson (Brasil): não utilizado contra o Uruguai
André Carrillo (Peru): 76 minutos e golo no empate contra a Venezuela
Raúl Jiménez (México): 24 minutos na vitória sobre a Costa Rica
Eliseu (Portugal A): não utilizado frente à Hungria
Nélson Semedo (Portugal A): não utilizado frente à Hungria
Pizzi (Portugal A): 4 minutos na vitória sobre a Hungria
Victor Lindelof (Suécia): lesionado, não utilizado contra a Bielorrússia
Zivkovic (Sérvia Sub21): 90 minutos e um golo na vitória na Suécia
Mitroglou (Grécia): 89 minutos e um golo no empate na Bélgica
Samaris (Grécia): 90 minutos no empate na Bélgica
Pedro Pereira (Portugal Sub19): 90 minutos na derrota contra a Turquia
Luka Jovic (Sérvia Sub20): 73 minutos na derrota contra a Eslováquia
TOTAL: 536 minutos (3 golos)
Média por jogador: 44.6 minutos