LYSTSOV QUER IMPOR-SE NO BENFICA

Lystsov: «Seis meses são suficientes para mostrar o meu valor»

RUSSO QUER DAR TUDO PARA IMPRESSIONAR

Oficialmente jogador do Benfica desde o início da semana, o defesa russo Vitaly Lystsov promete dar tudo para convencer os responsáveis encarnados, assegurando que os seis meses de contrato chegarão para mostrar todo o seu potencial na Luz.

"Sei que é um período curto, mas seis meses são suficientes para mostrar o meu valor. Espero ser bem sucedido", disse o jovem, de 19 anos, em entrevista ao diário russo "RSport", numa longa conversa onde falou de tudo um pouco, até sobre uma admiração à primeira vista pelo treinador das águias.

"Jorge Jesus deixou-me impressionado. Gostei dele mal o vi, pela forma como faz os seus métodos de treino. Falamos pouco, já que não percebo muito bem a língua, mas disse-lhe onde tinha jogado e ele até me revelou que já orientou o U. Leiria. Tentou saber se estava tudo bem comigo e eu disse que sim", partilhou.

Sobre a integração na equipa B numa primeira fase, Lystsov encara essa opção com naturalidade. "Já trabalhei com a primeira equipa e a segunda, mas para começar creio que o melhor é jogar na segunda, para depois ir subindo até ao topo", frisou.

Sem chances no Zenit e a estreia no lugar de Caicedo

Defesa central de grande envergadura, Lystsov somou apenas um jogo pela equipa principal do Lokomotiv Moscovo. Bem, não foi bem um jogo, mas sim escassos segundos. A chamada substituição para queimar tempo, onde o técnico de então, o croata Slaven Bilic, o lançou em campo sem saber a sua posição...

"Na altura fiquei chocado, porque o Bilic antes do jogo não falou comigo. Lembro-me que estava um silêncio incrível, até que o tradutor dele me perguntou 'qual é a tua posição?'. A resposta deve ter sido mal interpretada e, quando entrei, vi que era para o lugar do Felipe Caicedo. Nessa altura percebi que era só para queimar tempo, mas fiquei feliz na mesma", revelou.

Depois dessa partida, o jovem passou um ano na equipa B dos moscovitas, para depois se desvincular. Tentou em alguns clubes, até no Zenit, onde passou pela formação secundária, mas o salto desejado era claro: a Europa ocidental.