quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

NÃO ME CHAMEM TRADUTOR


Década de 1990. José Mourinho, à data braço direito de Bobby Robson na equipa técnica do Barcelona, ganhou a alcunha de “tradutor” por ajudar o já falecido treinador inglês a comunicar com os jogadores e com a Imprensa.

Vários anos volvidos, o epíteto continua a ser escutado amiúde nos meandros do futebol, por norma com sentido pejorativo.

«Não é por falar cinco línguas que sou um tradutor. De resto, não sou excelente em nenhuma das línguas. Limitava-me a ajudar o meu chefe a comunicar com os jogadores e com a Imprensa. Não me chamem tradutor porque seria uma ofensa a quem exerce essa profissão», argumentou o treinador português, em declarações à revista Sports Illustrated reproduzidas em vários órgãos de comunicação social ingleses. 

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