terça-feira, 17 de março de 2015

"REFERÊNCIAS" DO FUTEBOL EUROPEU ESTÃO EM PORTUGAL E NA HOLANDA


O selecionador do Brasil considera que a “canarinha” deixou de ter jogadores de referência na Europa, razão pela qual é mais difícil elaborar uma convocatória nos dias que correm. Neymar é exceção à regra.

«O que acontece no futebol brasileiro é que, antigamente, tínhamos jogadores que faziam golos na Europa e que eram referências. Tínhamos Ronaldo, Romário, Rivaldo, Bebeto ou Careca. Hoje, deixámos de ter essas figuras. Agora quem tem essas figuras é a Holanda ou Portugal. Isso tem-nos afetado. Temos bons valores mas não temos um que se sobressai muito. Temos o Neymar. E isso afeta o futebol brasileiro», disse em entrevista ao programa “Seleção SporTV” da Globo.

Ainda assim, e apesar de haver um grupo que aparece habitualmente nas escolhas do selecionador, Dunga alerta que ninguém tem o lugar garantido até porque existe «uma base de 40 a 50 jogadores» que está a ser acompanhado pela equipa técnica:

«Aqueles que estão na seleção frequentemente estão um passo à frente mas é preciso manter o rendimento. Não podemos pensar só num jogador, temos de pensar no grupo e em ter uma média de 15 a 16 jogadores que apoiem os demais que estão a chegar. Não podemos fechar o grupo. Quem deixar a cadeira vazia, outro vem, senta e é difícil sair. Já tenho esses 15, mas podem mudar.»

«Um amigo perguntou-me: “De que jogador gostas?”. Eu respondi: “Daquele que resolve os meus problemas”», concluiu Dunga, em jeito de aviso.

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