No passado sábado foi possível analisar o jogo grande da jornada 18, o Braga - Benfica. Após analisar o jogo, pude concluir (em parte) aquilo que também tinha concluído no jogo do Braga frente ao Marítimo na Madeira (ver aqui: http://www.zerozero.pt/opinion.php?id=924).
Considero que há um Braga bastante vincado e bastante familiarizado com a sua “matriz” de jogo, como Abel lhe chama, mas também considero que o Braga apresenta relativa dificuldade em resolver os enigmas do jogo, quando enfrenta um adversário disciplinado e com maior rigor em Organização Defensiva (nomeadamente, quando o adversário procura reduzir espaços, impedindo o Braga de progredir).
O vídeo 1 mostra-nos, claramente, a ideia referida no parágrafo anterior. Isto é, podemos constatar que o Braga é uma equipa que gosta de controlar e dominar os jogos com bola e para isso, possui determinadas ferramentas (diga-se dinâmicas) para solucionar os problemas que o adversário lhe coloca. No entanto, frente a adversários com maior rigor defensivo, as dinâmicas acabam por não serem suficientes para resolver os problemas que o adversário lhe coloca.
No vídeo 1 temos o Braga a tentar a construção curta, mas com pouco sucesso (devido ao excelente posicionamento defensivo do Benfica, em grande parte do tempo). Foi possível constatar a “previsibilidade” ofensiva do Braga, raramente confortável e com pouco tempo/espaço para decidir (o que levou a inúmeras perdas de bola).
Como alternativa (interessante alternativa) o Braga procurava a bola longa, quer para as costas da última linha defensiva do Benfica, quer para o espaço entre linhas, para posteriormente criar situações de finalização quer através do Xadas, quer pelo Ricardo, pelo Fábio ou pelo Paulinho.
A partir do minuto 70, com a entrada de João Teixeira e com o desgaste de Pizzi, o Braga passou a encontrar, cada vez mais e melhor, os espaços para progressão horizontal e vertical.
O vídeo 1 mostra-nos, claramente, a ideia referida no parágrafo anterior. Isto é, podemos constatar que o Braga é uma equipa que gosta de controlar e dominar os jogos com bola e para isso, possui determinadas ferramentas (diga-se dinâmicas) para solucionar os problemas que o adversário lhe coloca. No entanto, frente a adversários com maior rigor defensivo, as dinâmicas acabam por não serem suficientes para resolver os problemas que o adversário lhe coloca.
No vídeo 1 temos o Braga a tentar a construção curta, mas com pouco sucesso (devido ao excelente posicionamento defensivo do Benfica, em grande parte do tempo). Foi possível constatar a “previsibilidade” ofensiva do Braga, raramente confortável e com pouco tempo/espaço para decidir (o que levou a inúmeras perdas de bola).
Como alternativa (interessante alternativa) o Braga procurava a bola longa, quer para as costas da última linha defensiva do Benfica, quer para o espaço entre linhas, para posteriormente criar situações de finalização quer através do Xadas, quer pelo Ricardo, pelo Fábio ou pelo Paulinho.
A partir do minuto 70, com a entrada de João Teixeira e com o desgaste de Pizzi, o Braga passou a encontrar, cada vez mais e melhor, os espaços para progressão horizontal e vertical.
Braga | A construção e o entre-linhas, terminando na finalização from Nelson Duarte on Vimeo.
Se Abel, na conferência de imprensa após o término do jogo fala da diferença de qualidade do 10 do Benfica face aos restantes, também deve ser mencionada a exímia capacidade de Fejsa em “adivinhar” onde a bola cai. Foi impressionante ver o médio do Benfica. Quase sempre bem colocado, na tentativa de cortar as transições ofensivas do Braga, seja mais recuado, seja mais adiantado. Se o Benfica teve qualidade nas suas transições defensivas deveu-se muito ao posicionamento de Fejsa.
De destacar que, na minha opinião, o Benfica dominou e controlou o jogo até ao minuto 65.
A partir do minuto 65, foi o Braga que tomou as rédeas da partida. Pizzi perdeu a capacidade posicional que vinha revelando e Fejsa passa a ficar muito só no meio campo (como tem vindo a acontecer em vários jogos, entre os 60-70 minutos). Nesses minutos, o Braga faz entrar João Teixeira, passando a atuar com mais um homem no corredor interior. A partir dessa substituição, o carrossel do Braga começou a fazer estragos, que poderiam ter sido maiores se Rui Vitória tardasse (ainda mais) a colocar Samaris (demorou 15 minutos a colocar Samaris ao lado de Fejsa). Curiosamente o Braga marca nesse período de largo domínio (ofensivo e defensivo).
No vídeo 2, podemos ver, então, as constantes tentativas de criação de superioridade numérica ofensiva nos corredores laterais, por parte do Benfica, os contra-ataques mortíferos, o interessante posicionamento de Cervi pelo meio (1º golo do Benfica) que já tenho vindo a dizer que o Cervi pelo meio é muito mais imprevisível do que nos corredores, o conceito de “à área deve-se chegar e não estar” que Jonas tão bem desenhou no 2º golo, entre outros aspetos.
A partir do minuto 65, foi o Braga que tomou as rédeas da partida. Pizzi perdeu a capacidade posicional que vinha revelando e Fejsa passa a ficar muito só no meio campo (como tem vindo a acontecer em vários jogos, entre os 60-70 minutos). Nesses minutos, o Braga faz entrar João Teixeira, passando a atuar com mais um homem no corredor interior. A partir dessa substituição, o carrossel do Braga começou a fazer estragos, que poderiam ter sido maiores se Rui Vitória tardasse (ainda mais) a colocar Samaris (demorou 15 minutos a colocar Samaris ao lado de Fejsa). Curiosamente o Braga marca nesse período de largo domínio (ofensivo e defensivo).
No vídeo 2, podemos ver, então, as constantes tentativas de criação de superioridade numérica ofensiva nos corredores laterais, por parte do Benfica, os contra-ataques mortíferos, o interessante posicionamento de Cervi pelo meio (1º golo do Benfica) que já tenho vindo a dizer que o Cervi pelo meio é muito mais imprevisível do que nos corredores, o conceito de “à área deve-se chegar e não estar” que Jonas tão bem desenhou no 2º golo, entre outros aspetos.
Nota Final: Um Braga com excelentes dinâmicas ofensivas, mas que continuo a achar que há necessidade de evolução, fundamentalmente frente a adversários que exigem mais (ofensivamente) da equipa do minho;
Um Benfica antes e depois do derby e um Benfica antes e depois do 1433, cada vez melhor pensado, definido e executado.
Um Benfica antes e depois do derby e um Benfica antes e depois do 1433, cada vez melhor pensado, definido e executado.
Nelson Diogo Duarte, in Zero.Zero
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