segunda-feira, 18 de junho de 2012


 
R – Há poucos dias, Record noticiou que Miguel e Simão estariam disponíveis para jogar no Benfica. Podiam ser, de alguma forma, importantes ou prefere continuar a ter jogadores que possa potencializar?

JJ – O Benfica vai continuar com essa política. O Simão é e foi sempre um grande jogador, o menino querido dos adeptos do clube. Mas também é verdade que o Benfica está bem servido de jogadores para a posição do Simão, é aquela que mais temos. Para as posições 7 e 11 temos três ou quatro opções, o Melgarejo, o Ola John, o Nolito, o Nico, o Bruno César, o Yannick, o Enzo, o Urreta. Tendo em conta o nosso modelo de jogo, fomos apostando em jogadores para essas posições. E ainda pode vir o Salvio, não precisamos de mais.

R – Ao contrário da defesa? Precisa de outro central para fazer concorrência a Luisão e Garay e de um lateral-direito para ser opção no lugar de Maxi?

JJ – Lateral-direito, sim. O Maxi não tem nenhum concorrente e lateral-esquerdo, como se sabe, andamos no mercado. Centrais não é preciso. O Jardel vai ser um jogador de futuro, não é por acaso que grandes equipas da Europa o querem. Aposto muito no regresso do Roderick, que fez um bom campeonato no Servette, e ainda temos o Miguel Vítor. No corredor central, a menos que alguém saia, não precisamos de mais jogadores. Agora, precisamos de uma alternativa ao Maxi. Quando acontece qualquer coisa, temos de inventar. Foi assim com o Axel e ele esteve bem, mas claro que não é a mesma coisa.

R – Até porque depois o Witsel faz falta no meio-campo...

JJ – Faz, mas às vezes ele até consegue fazer as duas coisas. E há jogos em que o Aimar faz melhor aquela posição que o Axel. Não são muitos, mas isso acontece

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