Entrevista de Eduardo Barroso a A BOLA deixou Sporting a ferro e fogo
Entrevista de Eduardo Barroso partiu...os cacos. Clivagem entre órgãos sociais é irreversível. AG apontada para meio de janeiro.
Criticada por uns, elogiada por outros, a entrevista concedida pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Eduardo Barroso, a A BOLA, não deixou ninguém indiferente no universo leonino e caiu como uma bomba em Alvalade, fechando uma semana particularmente difícil para Godinho Lopes, que já tinha ouvido várias vezes Eduardo Barroso a partir a loiça e viu agora serem destruídos os cacos que restavam e que daqui para a frente tornarão ainda mais complicada a coabitação entre os principais órgãos sociais leoninos.
A clivagem entre o Conselho Diretivo e a Mesa da AG ficou definitivamente a nu com o efeito de implosão que as respostas incisivas e contundentes do mediático cirurgião originou e a entrada em 2013 não antevê qualquer acalmia no ambiente que se vive em Alvalade, nesta altura a ferro e fogo com o divisionismo cada vez mais latente que a catastrófica época desportiva do plantel principal ajudou a potenciar e que teima em conseguir não inverter.
COBARDIA OU CORAGEM?
Das várias opiniões auscultadas por A BOLA em reação à entrevista, se por um lado há certa unanimidade em considerar que Eduardo Barroso mais não está do que seriamente preocupado com a situação do Sporting, por outro critica-se a forma como tem exprimido essa preocupação.
Há os que consideram que Eduardo Barroso devia ficar calado - num silêncio acobardado, criticado por José Eduardo, conselheiro leonino - outros há que relevam a coragem com que enfrenta e critica quem tem de criticar em nome dos superiores interesses de um Sporting que talvez nunca tenha vivido período tão agitado como o atual.
Uns dizem que Eduardo Barroso está a ser incendiário, papel que não cabe em quem desempenha cargo de tamanha relevância em Alvalade, outros subscrevem por inteiro as palavras do representante máximo da família sportinguista.
No meio de tudo isto, há a garantia do presidente da Mesa da AG quando diz que é irreversível ouvir os sócios. A reunião magna não deverá ter caráter deliberativo quanto à queda ou não do Conselho Diretivo, mas tudo aponta para que se realize já a meio de janeiro. Nos próximos dias, existirão mais novidades sobre esta fulcral matéria.
EM SILÊNCIO
O nosso jornal procurou, naturalmente, obter uma reação oficial do Conselho Diretivo dos leões à entrevista de Eduardo Barroso, mas o que encontrou foi apenas... silêncio. Ninguém quis comentar as mais recentes achas que fizeram alastrar um incêndio que estava em lume brando...
A BOLA
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