Clube quer jogo com o Benfica à porta aberta
O departamento jurídico vitoriano está mais ativo do que nunca depois de o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter anunciado o castigo de dois jogos à porta fechada e 10.200 euros de multa, na sequência dos incidentes verificados no passado domingo, que obrigaram à suspensão do desafio V. Guimarães B-SC Braga B.
A primeira medida tomada pelos vimaranenses foi apresentar aquilo que, à luz dos regulamentos, é conhecido pelo pomposo nome de «recurso hierárquico impróprio», remetido, inevitavelmente, para «o pleno da secção profissional do conselho de Disciplina da FPF» e ao qual foi atribuído «efeito suspensivo».
Resultado: o V. Guimarães garantiu imediatamente a possibilidade de realizar à porta aberta o jogo com a Académica.
Outra questão que se coloca e que merece atenção máxima por parte dos responsáveis minhotos prende-se com os desafios que se seguem no Estádio D. Afonso Henriques, especialmente a receção ao Benfica, agendada para meados do mês.
Com as águias transformadas quase numa espécie de galinha de ovos de ouro para os clubes visitados, estejam ou não a atravessar dificuldades económicas (e o Vitória não consegue disfarçar há muito a crise de tesouraria), só a hipótese de pensar que a jornada 23 poderá acontecer à porta fechada é suficientemente assustadora (perder uma receita de muitas dezenas de milhares de euros, como as que habitualmente são conferidas pela visita do Benfica, é luxo que o V. Guimarães não está em condições de dispensar).
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