É com um discurso frontal que o líder encarnado coloca o dedo na ferida que foi o mês de maio de 2013, assume o desalento pelos dois últimos campeonatos que o Benfica «entregou» ao FC Porto e não esconde que a vida não está fácil no Portugal de hoje. Porém, tem um rumo para os encarnados e acredita na equipa comandada por Jesus.
A formação do Benfica já produz internacionais e consegue títulos em todos os escalões. Mas os jogadores não passam da equipa B, sendo que as oportunidades na equipa principal são residuais. Isto não é um contrassenso?
Há uns anos era porque a formação não produzia jogadores, agora é porque não jogam todos na equipa principal? Temos de ter calma, a formação é um projeto de sete a dez anos, como sempre o assumimos, e os frutos começam a aparecer, mas não podemos querer que de um momento para o outro haja cinco, seis jovens da formação na equipa principal. Há etapas que não devem ser queimadas, há uma maturidade que se tem de ganhar com paciência. As oportunidades já surgiram e vão continuar a aparecer...
- Quando a SAD do Benfica renova com os jovens talentos e introduz cláusulas de rescisão milionárias, não está à espera de outro comportamento do treinador, mais adequado à filosofia do clube?
- As cláusulas são um ato de gestão. O trabalho do treinador é um capitulo à parte, mas já agora aproveito para lhe dizer que o treinador sabe qual é a estratégia e o caminho traçados em relação à nossa formação. Convém que ninguém se iluda, a pressa é sempre má conselheira, mas é evidente que os jovens vão ter obrigatoriamente cada vez mais espaço nas nossas equipas de competição. O sonho de todos os benfiquistas, e o meu também, é ter, tanto quanto possível, porque haverá sempre lugar para quem nos venha ajudar a ser mais fortes, um Benfica made in Benfica.
-Sobre a política de contratações, como se explica a chegada de tantos sérvios?
- Porquê? Se fossem brasileiros ou argentinos não havia problema? O Benfica investe onde há bons jogadores, esse é o critério e a verdade é que a escola de futebol sérvio tem tradição e já estava a ser acompanhada pelo nosso scouting há algum tempo. Aliás, fruto do trabalho do scouting é que foram identificados os jogadores que foram contratados, nada mais que isso. A única linguagem que vale num balneário é a linguagem do futebol.
- Os jogadores emprestados são fonte de receita, de despesa ou são um investimento?
- Até agora fonte de receita, raramente o Benfica empresta sem gerar receita, mas é evidente que também representam um investimento. O ano passado tivemos um encaixe de quase 5 milhões de euros com jogadores emprestados. Mas ao mesmo tempo, os empréstimos visam um outro objetivo. Sabemos que há jogadores que cabem no futuro do Benfica, mas que no imediato não têm espaço no plantel. Nesses casos é preciso que eles ganhem competitividade.
A formação do Benfica já produz internacionais e consegue títulos em todos os escalões. Mas os jogadores não passam da equipa B, sendo que as oportunidades na equipa principal são residuais. Isto não é um contrassenso?
Há uns anos era porque a formação não produzia jogadores, agora é porque não jogam todos na equipa principal? Temos de ter calma, a formação é um projeto de sete a dez anos, como sempre o assumimos, e os frutos começam a aparecer, mas não podemos querer que de um momento para o outro haja cinco, seis jovens da formação na equipa principal. Há etapas que não devem ser queimadas, há uma maturidade que se tem de ganhar com paciência. As oportunidades já surgiram e vão continuar a aparecer...
- Quando a SAD do Benfica renova com os jovens talentos e introduz cláusulas de rescisão milionárias, não está à espera de outro comportamento do treinador, mais adequado à filosofia do clube?
- As cláusulas são um ato de gestão. O trabalho do treinador é um capitulo à parte, mas já agora aproveito para lhe dizer que o treinador sabe qual é a estratégia e o caminho traçados em relação à nossa formação. Convém que ninguém se iluda, a pressa é sempre má conselheira, mas é evidente que os jovens vão ter obrigatoriamente cada vez mais espaço nas nossas equipas de competição. O sonho de todos os benfiquistas, e o meu também, é ter, tanto quanto possível, porque haverá sempre lugar para quem nos venha ajudar a ser mais fortes, um Benfica made in Benfica.
A formação do Benfica já produz internacionais e consegue títulos em todos os escalões. Mas os jogadores não passam da equipa B, sendo que as oportunidades na equipa principal são residuais. Isto não é um contrassenso?
Há uns anos era porque a formação não produzia jogadores, agora é porque não jogam todos na equipa principal? Temos de ter calma, a formação é um projeto de sete a dez anos, como sempre o assumimos, e os frutos começam a aparecer, mas não podemos querer que de um momento para o outro haja cinco, seis jovens da formação na equipa principal. Há etapas que não devem ser queimadas, há uma maturidade que se tem de ganhar com paciência. As oportunidades já surgiram e vão continuar a aparecer...
- Quando a SAD do Benfica renova com os jovens talentos e introduz cláusulas de rescisão milionárias, não está à espera de outro comportamento do treinador, mais adequado à filosofia do clube?
- As cláusulas são um ato de gestão. O trabalho do treinador é um capitulo à parte, mas já agora aproveito para lhe dizer que o treinador sabe qual é a estratégia e o caminho traçados em relação à nossa formação. Convém que ninguém se iluda, a pressa é sempre má conselheira, mas é evidente que os jovens vão ter obrigatoriamente cada vez mais espaço nas nossas equipas de competição. O sonho de todos os benfiquistas, e o meu também, é ter, tanto quanto possível, porque haverá sempre lugar para quem nos venha ajudar a ser mais fortes, um Benfica made in Benfica.
-Sobre a política de contratações, como se explica a chegada de tantos sérvios?
- Porquê? Se fossem brasileiros ou argentinos não havia problema? O Benfica investe onde há bons jogadores, esse é o critério e a verdade é que a escola de futebol sérvio tem tradição e já estava a ser acompanhada pelo nosso scouting há algum tempo. Aliás, fruto do trabalho do scouting é que foram identificados os jogadores que foram contratados, nada mais que isso. A única linguagem que vale num balneário é a linguagem do futebol.
- Os jogadores emprestados são fonte de receita, de despesa ou são um investimento?
- Até agora fonte de receita, raramente o Benfica empresta sem gerar receita, mas é evidente que também representam um investimento. O ano passado tivemos um encaixe de quase 5 milhões de euros com jogadores emprestados. Mas ao mesmo tempo, os empréstimos visam um outro objetivo. Sabemos que há jogadores que cabem no futuro do Benfica, mas que no imediato não têm espaço no plantel. Nesses casos é preciso que eles ganhem competitividade.
A formação do Benfica já produz internacionais e consegue títulos em todos os escalões. Mas os jogadores não passam da equipa B, sendo que as oportunidades na equipa principal são residuais. Isto não é um contrassenso?
Há uns anos era porque a formação não produzia jogadores, agora é porque não jogam todos na equipa principal? Temos de ter calma, a formação é um projeto de sete a dez anos, como sempre o assumimos, e os frutos começam a aparecer, mas não podemos querer que de um momento para o outro haja cinco, seis jovens da formação na equipa principal. Há etapas que não devem ser queimadas, há uma maturidade que se tem de ganhar com paciência. As oportunidades já surgiram e vão continuar a aparecer...
- Quando a SAD do Benfica renova com os jovens talentos e introduz cláusulas de rescisão milionárias, não está à espera de outro comportamento do treinador, mais adequado à filosofia do clube?
- As cláusulas são um ato de gestão. O trabalho do treinador é um capitulo à parte, mas já agora aproveito para lhe dizer que o treinador sabe qual é a estratégia e o caminho traçados em relação à nossa formação. Convém que ninguém se iluda, a pressa é sempre má conselheira, mas é evidente que os jovens vão ter obrigatoriamente cada vez mais espaço nas nossas equipas de competição. O sonho de todos os benfiquistas, e o meu também, é ter, tanto quanto possível, porque haverá sempre lugar para quem nos venha ajudar a ser mais fortes, um Benfica made in Benfica.
É com um discurso frontal que o líder encarnado coloca o dedo na ferida que foi o mês de maio de 2013, assume o desalento pelos dois últimos campeonatos que o Benfica «entregou» ao FC Porto e não esconde que a vida não está fácil no Portugal de hoje. Porém, tem um rumo para os encarnados e acredita na equipa comandada por Jesus.
Como viveu o presidente do Benfica os dias em que o seu clube tudo foi perdendo, Liga portuguesa, Liga Europa, Taça de Portugal?
- Não há palavras que possam traduzir o sentimento, a sensação de frustração que senti - como todos os benfiquistas - durante esses dias e que acompanhou durante muitas semanas. Tivemos mérito em chegar lá, creio que não tivemos a sorte do jogo em duas dessas finais e, claramente, não estivemos a altura do que nos era exigido na final da Taça de Portugal. É um ano para não esquecer, foi sem dúvida dos momentos mais difíceis que vivi aqui no Benfica.
- A decisão de renovar o contrato de Jorge Jesus, no contexto em que sucedeu, foi a mais difícil, no âmbito desportivo, dos seus mandatos?
- Acho que a pergunta deve ser feita de outra forma. Que gestor, analisando o que tinha sido feito nos últimos 4 anos, tomaria uma opção diferente? Houve uma avaliação séria ao trabalho de Jesus. Este foi o primeiro ano em que, no atual formato da Champions, estivemos no pote 1. No primeiro ano do Jesus o Benfica era 23.º do ranking europeu, na época passada acabamos em 5.º, atrás do Bayern de Munique, do Dortmund, Chelsea e Real Madrid... Isto são factos. Em quatro anos estivemos numa meia-final e numa final europeia... Quando se lidera um Clube como o Benfica há muitas vezes a tentação de gerir com o coração, e isso é o pior que podemos fazer. Jesus cresceu e evoluiu ao longo destes quatro anos, mas o Benfica também evoluiu e cresceu com ele. É evidente, tenho essa noção, seria sempre uma decisão que não mereceria a concordância de todos, mas qual é a decisão que merece unanimidade?
- Fica a ideia de que o Benfica tem tido muita dificuldade em ultrapassar o bloqueio psicológico do maio maldito...
- Acho que efetivamente durante demasiado tempo não nos conseguimos desligar desse final de época. Não começamos o campeonato com zero pontos, começamos muito abaixo de zero, porque efetivamente foi traumático, mas creio que passados estes meses esse capítulo já está fechado. Porventura ainda não estamos a jogar o que jogamos no ano passado, mas vamos lá chegar, estou convencido disso.
- Seis meses depois, já a frio, que balanço faz do caso entre Jesus e Cardozo?
- O mesmo que fiz no próprio dia. Não devia ter acontecido, mas também é verdade que ganhou uma dimensão maior da que devia porque foi um caso que envolvia futebol e envolvia o Benfica. Como é evidente não fiquei satisfeito, mas não podemos nunca retirar do contexto as situações. Sinceramente creio que foi bem resolvido. Não houve nenhum ultimato de ninguém, houve ofertas mas não houve garantias, o jogador reconheceu o erro, foi penalizado e, finalmente reintegrado.
- Não levou muito tempo a resolver?
- Essa é a crítica mais ouvida da parte daqueles que estão de fora, que não percebem que o futebol é um jogo de emoções, que acham que tudo se resolve de forma simples. Muitas vezes acontecem situações que os jogadores não conseguem controlar, há inúmeros casos desses e em todos eles a solução nunca é fácil porque envolve três vertentes: a desportiva, a financeira e a humana. Quem disser que um caso destes é fácil de gerir e resolver não sabe o que está a dizer.
- Continua a sentir Jorge Jesus como parte da solução?
- Pelo que disse atrás, a resposta é sim. Temos beneficiado com a estabilidade da equipa técnica. É evidente que esperava ter mais títulos conquistados nestes anos, mas precipitar uma decisão pode significar destruir um longo caminho que foi construído até aqui.
- A mensagem de Natal que enviou a todos os benfiquistas tinha recados para o treinador?
- Eu não mando recados ao meu treinador, eu falo com ele quando é necessário. Isso não passou de um título de jornal que muito provavelmente não tinha nada melhor para ter na primeira página nesse dia e que, depois, alguns especialistas desenvolveram. Não acha que expressei o sentimento de todos os benfiquistas? Se não digo nada é porque devia dizer, quando manifesto o sentimento de todos os benfiquistas é porque estou a enviar recados..... Há uma coisa que tenho a certeza, Jesus concorda com a mensagem de Natal na totalidade, como aliás já o manifestou publicamente.
- O treinador, como se viu, por exemplo, em Guimarães, não anda com os nervos demasiado à flor da pele?
- Não. O Jesus sempre foi assim, desde o primeiro ano em que chegou ao Benfica sempre foi igual. Não é uma questão de nervos, é uma questão de feitio. Há quem goste, há quem não goste, mas aquilo é ele.
- A irregularidade exibicional do Benfica, de mãos dadas com a crise que continua a assolar Portugal, tem afastado adeptos da Luz. Como inverter este ciclo?
- Há uma coisa que é verdade, que é a irregularidade exibicional do Benfica. Quanto ao afastamento de adeptos da Luz não corresponde à verdade. Dos seis jogos em casa disputados para o campeonato, em termos comparativos com o ano passado, estamos com mais espetadores, mesmo tendo em conta que no primeiro jogo tivemos menos 18 mil espectadores, fruto da ressaca do fim da época. O que significa que nos restantes cinco jogos estivemos sempre acima da média de espectadores da época passada. Mas isso não invalida que efetivamente estejamos a apresentar exibições que não estão ao nível do que podemos fazer. Já agora, também não podemos esquecer a crise económica e, principalmente, a carga fiscal cega que taxou o futebol com 23% IVA.
- Sente-se compensado do esforço que fez ao manter os jogadores mais valiosos do Benfica no plantel?
- Foi um esforço assumido e que não me arrependo de o ter feito. É evidente que ficar de fora da Liga dos Campeões foi uma desilusão e mais duro é esse golpe quando ficamos de fora perante um Olimpiakos em cujo campo fizemos o melhor jogo da época e num jogo onde deveríamos ter ganho de forma folgada. É duro ainda quando conseguimos 10 pontos e houve equipas a passar à fase seguinte com 6, mas isso é futebol e nada podemos fazer. Ficaria arrependido se não tivesse feito esse esforço.
- Lembrou que o Benfica fez 10 pontos na Champions, mas mesmo assim ficar em terceiro lugar num grupo acessível não é demasiado frustrante?
- Frustrante foi não ter passado a fase de grupos, o resto é secundário. Grupos acessíveis? Essa é a parte do futebol falado. Não adianta dizer que fomos superiores ao Olimpiakos, porque o fomos, infelizmente as bolas não entraram.
Como viveu o presidente do Benfica os dias em que o seu clube tudo foi perdendo, Liga portuguesa, Liga Europa, Taça de Portugal?
- Não há palavras que possam traduzir o sentimento, a sensação de frustração que senti - como todos os benfiquistas - durante esses dias e que acompanhou durante muitas semanas. Tivemos mérito em chegar lá, creio que não tivemos a sorte do jogo em duas dessas finais e, claramente, não estivemos a altura do que nos era exigido na final da Taça de Portugal. É um ano para não esquecer, foi sem dúvida dos momentos mais difíceis que vivi aqui no Benfica.
- A decisão de renovar o contrato de Jorge Jesus, no contexto em que sucedeu, foi a mais difícil, no âmbito desportivo, dos seus mandatos?
- Acho que a pergunta deve ser feita de outra forma. Que gestor, analisando o que tinha sido feito nos últimos 4 anos, tomaria uma opção diferente? Houve uma avaliação séria ao trabalho de Jesus. Este foi o primeiro ano em que, no atual formato da Champions, estivemos no pote 1. No primeiro ano do Jesus o Benfica era 23.º do ranking europeu, na época passada acabamos em 5.º, atrás do Bayern de Munique, do Dortmund, Chelsea e Real Madrid... Isto são factos. Em quatro anos estivemos numa meia-final e numa final europeia... Quando se lidera um Clube como o Benfica há muitas vezes a tentação de gerir com o coração, e isso é o pior que podemos fazer. Jesus cresceu e evoluiu ao longo destes quatro anos, mas o Benfica também evoluiu e cresceu com ele. É evidente, tenho essa noção, seria sempre uma decisão que não mereceria a concordância de todos, mas qual é a decisão que merece unanimidade?
- Fica a ideia de que o Benfica tem tido muita dificuldade em ultrapassar o bloqueio psicológico do maio maldito...
- Acho que efetivamente durante demasiado tempo não nos conseguimos desligar desse final de época. Não começamos o campeonato com zero pontos, começamos muito abaixo de zero, porque efetivamente foi traumático, mas creio que passados estes meses esse capítulo já está fechado. Porventura ainda não estamos a jogar o que jogamos no ano passado, mas vamos lá chegar, estou convencido disso.
- Seis meses depois, já a frio, que balanço faz do caso entre Jesus e Cardozo?
- O mesmo que fiz no próprio dia. Não devia ter acontecido, mas também é verdade que ganhou uma dimensão maior da que devia porque foi um caso que envolvia futebol e envolvia o Benfica. Como é evidente não fiquei satisfeito, mas não podemos nunca retirar do contexto as situações. Sinceramente creio que foi bem resolvido. Não houve nenhum ultimato de ninguém, houve ofertas mas não houve garantias, o jogador reconheceu o erro, foi penalizado e, finalmente reintegrado.
- Não levou muito tempo a resolver?
- Essa é a crítica mais ouvida da parte daqueles que estão de fora, que não percebem que o futebol é um jogo de emoções, que acham que tudo se resolve de forma simples. Muitas vezes acontecem situações que os jogadores não conseguem controlar, há inúmeros casos desses e em todos eles a solução nunca é fácil porque envolve três vertentes: a desportiva, a financeira e a humana. Quem disser que um caso destes é fácil de gerir e resolver não sabe o que está a dizer.
- Continua a sentir Jorge Jesus como parte da solução?
- Pelo que disse atrás, a resposta é sim. Temos beneficiado com a estabilidade da equipa técnica. É evidente que esperava ter mais títulos conquistados nestes anos, mas precipitar uma decisão pode significar destruir um longo caminho que foi construído até aqui.
- A mensagem de Natal que enviou a todos os benfiquistas tinha recados para o treinador?
- Eu não mando recados ao meu treinador, eu falo com ele quando é necessário. Isso não passou de um título de jornal que muito provavelmente não tinha nada melhor para ter na primeira página nesse dia e que, depois, alguns especialistas desenvolveram. Não acha que expressei o sentimento de todos os benfiquistas? Se não digo nada é porque devia dizer, quando manifesto o sentimento de todos os benfiquistas é porque estou a enviar recados..... Há uma coisa que tenho a certeza, Jesus concorda com a mensagem de Natal na totalidade, como aliás já o manifestou publicamente.
- O treinador, como se viu, por exemplo, em Guimarães, não anda com os nervos demasiado à flor da pele?
- Não. O Jesus sempre foi assim, desde o primeiro ano em que chegou ao Benfica sempre foi igual. Não é uma questão de nervos, é uma questão de feitio. Há quem goste, há quem não goste, mas aquilo é ele.
- A irregularidade exibicional do Benfica, de mãos dadas com a crise que continua a assolar Portugal, tem afastado adeptos da Luz. Como inverter este ciclo?
- Há uma coisa que é verdade, que é a irregularidade exibicional do Benfica. Quanto ao afastamento de adeptos da Luz não corresponde à verdade. Dos seis jogos em casa disputados para o campeonato, em termos comparativos com o ano passado, estamos com mais espetadores, mesmo tendo em conta que no primeiro jogo tivemos menos 18 mil espectadores, fruto da ressaca do fim da época. O que significa que nos restantes cinco jogos estivemos sempre acima da média de espectadores da época passada. Mas isso não invalida que efetivamente estejamos a apresentar exibições que não estão ao nível do que podemos fazer. Já agora, também não podemos esquecer a crise económica e, principalmente, a carga fiscal cega que taxou o futebol com 23% IVA.
- Sente-se compensado do esforço que fez ao manter os jogadores mais valiosos do Benfica no plantel?
- Foi um esforço assumido e que não me arrependo de o ter feito. É evidente que ficar de fora da Liga dos Campeões foi uma desilusão e mais duro é esse golpe quando ficamos de fora perante um Olimpiakos em cujo campo fizemos o melhor jogo da época e num jogo onde deveríamos ter ganho de forma folgada. É duro ainda quando conseguimos 10 pontos e houve equipas a passar à fase seguinte com 6, mas isso é futebol e nada podemos fazer. Ficaria arrependido se não tivesse feito esse esforço.
- Lembrou que o Benfica fez 10 pontos na Champions, mas mesmo assim ficar em terceiro lugar num grupo acessível não é demasiado frustrante?
- Frustrante foi não ter passado a fase de grupos, o resto é secundário. Grupos acessíveis? Essa é a parte do futebol falado. Não adianta dizer que fomos superiores ao Olimpiakos, porque o fomos, infelizmente as bolas não entraram.
O presidente do Benfica assumiu, em entrevista publicada em A BOLA desta quinta-feira, que a eliminação da Liga dos Campeões foi duro golpe nas aspirações do clube, tanto a nível desportivo como económico. Como tal, admite ter de vender jogadores na presente abertura do mercado de transferências.
- No mercado de janeiro o que vai suceder?
- No verão fizemos um grande esforço e mantivemos todo o grupo, a eliminação da Champions foi, evidentemente, um duro golpe desportiva e economicamente, o que nos vai obrigar a analisar as propostas que chegarem. Não creio poder conseguir repetir o esforço que fizemos no verão.
- O que está a dizer é que vai ser obrigado a vender?
- Não é uma questão de obrigação, é de gestão. Se houver sondagens ao nível das que houve no verão, não as vamos poder ignorar.
-Matic?
- Não vou individualizar porque felizmente temos muitos jogadores cobiçados por clubes que não dependem das suas receitas ordinárias para comprar.
- E entradas?
- Vamos aguardar.....Não vou antecipar cenários. Podem acontecer ou não! Os reforços estão na equipa B ou nos jogadores emprestados.
fonte:abola
- No mercado de janeiro o que vai suceder?
- No verão fizemos um grande esforço e mantivemos todo o grupo, a eliminação da Champions foi, evidentemente, um duro golpe desportiva e economicamente, o que nos vai obrigar a analisar as propostas que chegarem. Não creio poder conseguir repetir o esforço que fizemos no verão.
- O que está a dizer é que vai ser obrigado a vender?
- Não é uma questão de obrigação, é de gestão. Se houver sondagens ao nível das que houve no verão, não as vamos poder ignorar.
-Matic?
- Não vou individualizar porque felizmente temos muitos jogadores cobiçados por clubes que não dependem das suas receitas ordinárias para comprar.
- E entradas?
- Vamos aguardar.....Não vou antecipar cenários. Podem acontecer ou não! Os reforços estão na equipa B ou nos jogadores emprestados.
fonte:abola
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