quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA A NICO ROSBERG


O AutoSport falou com Nico Rosberg, que nos explicou o que tem estado a fazer a Mercedes nestes 

primeiros dias de testes. Para além disso, o alemão alertou relativamente à Ferrari…

AS – Conseguiu quilometragem suficiente nestes dois dias para ir a Madrid e regressar… 

Poderias esperar um início melhor para os teus testes de pré-época?

NR – Em termos de alcançar o nosso objetivo – que era acumular a maior quilometragem possível porque a fiabilidade não foi o nosso ponto mais forte no ano passado e custou-nos alguns pontos importantes – foi conseguido. É importante encontrar os problemas agora, a tempo de os reparar para Melbourne, porque se os encontrarmos em Barcelona, o tempo vai ser curto para os solucionar antes de Melbourne. Portanto, qualquer coisa que encontrarmos aqui vai ser mais fácil de lidar, é por isso que é tão importante acumular a maior quilometragem possível no monolugar. Encontrámos algumas fraquezas no monolugar mas serão todas arranjadas. Estamos no caminho certo.


AS – Que problemas encontraste hoje?

NR – Houve novamente um problema com a telemetria, o monolugar não estava a enviar os dados à equipa e isso é sempre um pouco arriscado. Houve também alguns problemas de combustível que levaram o motor a desligar-se enquanto estava na minha volta de entrada, mas isso foi também fácil de reparar. E depois houve também algumas outras pequenas coisas…

AS – Estiveste a fazer muitas simulações de partida, foi devido a terem mudado os procedimentos ou há um novo sistema de arranque no monolugar?

NR – Continuamos a trabalhar nisso. Estou sempre a pensar sobre todas as coisas que estamos a fazer e tentar otimizá-las. O procedimento é semelhante, mas é sempre um trabalho em progresso, há sempre mudanças. Os arranques sendo uma parte tão importante da corrida, é um desafio ser consistente, e há que trabalhar em todas as pequenas coisas, especialmente em termos de embraiagem. Esta trabalha a uma temperatura tão elevada que tê-la a trabalhar consistentemente é uma grande missão.


AS – Dado que todos concordam que Jerez não é uma pista representativa, em que circuito preferirias testar nesta fase?

NR – Acho que aqui está bem. Penso que é bom começar aqui e depois ir para Barcelona. Teria sido ainda com condições mais quentes, mas está bem aqui. É uma boa pista, com uma boa variedade de curvas, por isso estou contente por rodar aqui.


AS – Começas a sentir que a concorrência vai aproximar-se durante a época e, portanto, é ainda mais importante do que no ano passado acumular tantos pontos quanto possível no início do campeonato?
NR – O sentimento geral é que somos uma equipa forte. Claro que nos mantemos atentos à concorrência e a prestação da Ferrari foi um abrir de olhos para nós nos últimos dois dias. Ainda assim, estamos confiantes que podemos começar bem a temporada e também que, em termos de desenvolvimento, seremos fortes.

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