O Barcelona apresentou esta quarta-feira um recurso da acusação de que foi alvo por parte do juiz da Audiência Nacional Pablo Ruiz, relativamente ao `caso Neymar’.
De acordo com a agência noticiosa EFE, o clube catalão alega que este caso deveria ter sido tratado por um tribunal provincial. O Ministério Público de Espanha pediu dois anos e três meses de prisão para Josep Maria Bartomeu, presidente do Barça, e sete anos e três meses para Sandro Rosell, por delitos fiscais.
Para além das penas de prisão, foi também pedido pelo procurador que Bartomeu seja multado em 3,8 milhões de euros, por um crime fiscal cometido no ano passado, e Rosell em 25,1 milhões, devido a dois delitos fiscais cometidos em 2011 e 2013.
De acordo com o despacho, a decisão de antecipar a contratação do internacional brasileiro aconteceu durante uma reunião entre Rosell e Bartomeu, em fevereiro de 2013, resultando no aumento significativo dos custos do processo de transferência que foram camuflados com a celebração de diversos contratos.
«Para levar a cabo esse plano e com a intenção de ocultar o custo real do jogador, Rosell planeou dividir o pagamento por várias partes, formalizando uma série de contratos com o Santos e com Neymar, com diversos objetos e denominações, mas que tinham um único fim: a contratação de Neymar», alegou o Ministério Público espanhol.
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