Onze a pensar no 'derby'
1. Rui Vitória repetiu, pela primeira vez no campeonato, o onze e deu, dessa forma, confiança à equipa depois da vitória pouco brilhante em Moreira de Cónegos, reforçou as rotinas e deu continuidade a jogadores que voltaram de lesões há pouco tempo, como Grimaldo ou Fejsa. Será, tudo indica, o onze que entrará de inicio no derby.
Marítimo ultra-defensivo
2. Nos primeiros 15 minutos, o Benfica mostrou alguma ansiedade. É certo que encontrou um Marítimo ultra-defensivo, com sete defesas (os alas transformaram-se em laterais e Erden Sen recuava para terceiro central) e nunca se chegou à frente. O Marítimo limitou-se a defender, devia ter criado mais ofensivamente. Depressa o Benfica dominou o encontro, apesar de alguma precipitação na finalização. E foi Rafa, no jogo mais bem conseguido pelo Benfica, quem desbloqueou a partida, Esteve bem no um para um e nos momentos de decisão e mais confiante. O jogo de Jonas (2-0) derrubou defensivamente, a muralha dos insulares.
Gestão na segunda parte
3. Perante um Marítimo encolhido e sem agressividade, o Benfica dominou a seu bel-prazer e podia ter chegado ao intervalo com vantagem ainda maior do que o 3-0. Pizzi a comandar, Rafa bem, Jonas a finalizar e Nélson Semedo e Grimaldo projectados ofensivamente, sentiam-se à vontade. Na segunda parte, houve gestão do Benfica, que baixou ritmo e intensidade, deu mais espaço ao Marítimo (já em 4x3x3 mas sem conseguir criar perigo) e controlou. Pizzi e Jonas saíram mais cedo, certamente com Alvalade no pensamento. O Benfica perdeu os homens da construção e da finalização e as transições ofensivas passaram a ser feitas, quase exclusivamente, por Rafa e Zivkovic. Mas, nessa altura, já o ataque dos encarnados não tinha a mesma continuidade. Foram 45 minutos de serviços mínimos, de fazer o quando baste para segurar a vantagem e descansar. O que foi foi bom durou 45 minutos."
Vítor Manuel, in a bola
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