O Benfica estava em cima, mas não conseguia marcar. O Estádio da Luz dava sinais de alguma preocupação, mas suspirou de alívio quando Luís Martins cortou a bola para a sua baliza e fez o primeiro da tarde. O mais difícil estava feito, o caminho estava aberto.
Depois o espectáculo
Feito o mais difícil, as águias partiram então para dez minutos infernais, apaixonantes para os adeptos. Jonas sacou o segundo da cartola, depois o terceiro e os três pontos estavam no bolso. Tudo no espaço de dez minutos. Um Benfica de prego a fundo.
Cabeças a ferver
O jogo estava a todo o gás e os jogadores a vivê-lo com intensidade máxima. E percebeu-se que alguns estavam mesmo a ferver: depois do árbitro apitar para o intervalo houve picardias. Nada que os 15 minutos do intervalo não resolvesse. As cabeças esfriaram.
Tantas cautelas
Construída a vitória, cedo Rui Vitória começou a acautelar o derby, já daqui a uma semana. Primeiro foi Jonas, parece que por precaução, a ser substituído, depois Pizzi, para evitar amarelo que o afastaria de Alvalade. O jogo ficou mais fraco, a águia estará mais forte.
Rafa sempre a abrir
Quando todos pareciam confortáveis a abrandar, Rafa manteve sempre de pé no acelerador. Incrível a velocidade do extremo que o Benfica contratou ao Braga, a destoar do ritmo então imprimido por todos os outros. E também ele foi descansar mais cedo."
Ricardo Quaresma, in a bola
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