sexta-feira, 19 de maio de 2017

ROÇAR A PERFEIÇÃO E O BRILHANTISMO


O Benfica conquista o seu 36.º título de campeão Nacional, com um jogo que roça a perfeição e atingiu o brilhantismo. Foram cinco os golos sem resposta, mas podiam ter sido oito ou dez tal o caudal e qualidade durante os 90 minutos. Foi com nota artística que demos cabo das dúvidas sobre quem merecia ser campeão este ano. O jogo de sábado, contra a equipa sensação da prova, dizimou argumentos. Foi de forma inequívoca que fechámos um título, que teve jogos menos conseguidos, jogos difíceis, mas em que a linha condutora foi sempre uma vontade maior de ser campeão. Esta habituação de ganhar não pode fazer diminuir a vontade de continuar a ganhar. Aqui está um vício a manter, um aditivo a não largar. Algum argumentário rival tem de continuar a ser exposto ao ridículo com a nossa qualidade e capacidade. Um Tetra, com 5-0 a fechar, ajuda. Nuno Espírito Santo e Jorge Jesus, ao cumprirem o básico, dar os parabéns a quem venceu, distinguiram-se do lixo argumentativo e fizeram bem. Ser educado, não é ser totó, é só ser educado. Os treinadores rivais foram-no, e ficaram bem por isso, mesmo que alguma incivilidade não tenha gostado. Foi grande a festa no Marquês, com Eliseu a ser o protagonista mais divertido, mas este ano para os melhores, Benfica e V. Guimarães, a época ainda não acabou. Há muito para conquistar este ano, para o Benfica e Vitória, e para o ano voltam a ser os melhores deste ano a iniciar a temporada com direito a títulos e conquistas. Num fim de semana de êxitos, parabéns ao Voleibol do Benfica pela conquista de mais um título Nacional, que, contra o histórico Sp. Espinho, teve ainda mais sabor.. José Jardim levou o Voleibol do Benfica ao topo nacional, nos últimos anos,  luta sempre por ganhar, e ganha quase sempre. Com disse Churchill, «todos tem o seu dia, mas há dias muito maiores que outros».

Sílvio Cervan, in a bola

Sem comentários:

Enviar um comentário