sexta-feira, 20 de outubro de 2017

ESTRONDOSO SILÊNCIO


"Na segunda-feira passada, logo a abrir a semana, o Benfica deu resposta pública à surpreendente resolução de um Juiz de um tribunal junto do qual, uns meses antes, havia interposto uma providência cautelar que impedisse as constantes palhaçadas mediáticas com que representantes de um clube concorrente reiteradamente se têm empenhado em injuriar e ofender a honra e o prestígio do Sport Lisboa e Benfica e da Benfica Futebol SAD. Falando na BTV como representante dos gabinetes de advogados chamados pelo Glorioso para a sua defesa jurídica, perante a perversa campanha difamatória que só os desprovidos de senso não reconhecem como tal, o dr. João Correia não podia ter sido mais claro. Embora usando sempre a elegante semântica própria dos juristas, o nosso mandatário não deixou de sinalizar que o Juiz a quem coube a vergonha de, neste caso, defender o indefensável, literalmente se terá estampado ao comprido no seu barato arrazoado, o qual, obviamente, merecerá do Benfica o imediato, inevitável e competente recurso para outra sede de Justiça que esperamos se revele mais rigorosa.
Mas, acerca desta baderna injustamente criada por tontos e despeitados, infelizmente, as asneiras não nos chegam apenas por expressas decisões judiciárias retardadas e (quem sabe, se não?...) até toldadas por pontos de vista alheios à Justiça.
É que, ainda antes de ter accionado aquela providência na comarca apropriada, o Sport Lisboa e Benfica havia formalizado também, junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), uma enérgica reclamação relativa ao reiterado comportamento dos 'investigadores-juízes' pacotilha do clube de Contumil na cavernosa pantalha do seu canal de televisão: o Benfica queixava-se de ser o lavo de sucessivos casos de violação de direitos, liberdades e garantias, assim como de outras legais, a que aqueles complexados se têm dedicado com doentia insistência.
Com efeito, segundo a lei, à ERC, compete agir no ambiente da comunicação social e agir com inflexibilidade, em casos de estrondo, como o presente. A menos que, ao seu próprio presidente - também ele distinto aditado do grémio de Contumil - calhe melhor o estrondoso silêncio do que o inevitável reconhecimento de que os seus amigos se portam tão mal a bolçar disparates e ultrajes, como ele, caladíssimo, a ouvi-los."

José Nuno Martins, in O Benfica

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