No primeiro palco onde esteve na Web Summit, o CEO do Clube refletiu acerca do tema “Legado vs dinheiro: como podem os clubes competir?”.
O Sport Lisboa e Benfica marca presença pelo segundo ano seguido na Web Summit, considerada a maior conferência de tecnologia e empreendedorismo a nível mundial. Domingos Soares de Oliveira, CEO do Clube, participou, ao início da tarde de terça-feira, na reflexão “Legado vs dinheiro: Como podem os clubes competir?”.
“O desafio maior num Clube como o Benfica e num país tão pequeno como Portugal é reter jovens talentos. A maior dificuldade é competir com clubes com mais dinheiro. É um desafio enorme. Será normal pagar 100, 200 milhões de euros por um jogador, porque isso leva o clube para outro nível de expressão. Se a UEFA não fizer nada, jogadores como Ronaldo, Neymar e Messi vão valer muito mais. Esse é o grande desafio para clubes como o nosso, porque para o Barcelona ou para o Real isso não é tão difícil de gerir”, analisou Domingos Soares de Oliveira.
“Os salários que clubes como o Manchester City, o PSG e o Real Madrid pagam torna tudo muito mais complicado para nós”, acrescentou o CEO do Benfica.
Mas nem tudo é dinheiro: acima de tudo isso está o talento e também um Clube vencedor dentro das quatro linhas.
“Os salários que clubes como o Manchester City, o PSG e o Real Madrid pagam torna tudo muito mais complicado para nós”, acrescentou o CEO do Benfica.
Mas nem tudo é dinheiro: acima de tudo isso está o talento e também um Clube vencedor dentro das quatro linhas.
“Este ano tivemos lucro, mas, se os resultados não forem os melhores no relvado, os adeptos não ficam satisfeitos. Não podemos falhar nem dentro do campo nem fora. É importante termos a noção de que, para além dos golos, temos de saber aumentar o número de bilhetes vendidos, assim como de merchandising. É um equilíbrio difícil de manter”, disse.
“Temos de continuar a ganhar e o nosso maior desafio é reter os nossos talentos. Para isso, temos de arranjar fontes alternativas de ter mais dinheiro. Na nossa visão, temos de ir para fora, para o estrangeiro - China, Estados Unidos e Reino Unido -, expandir a marca e gerar mais dinheiro. Esse é o desafio para os próximos dez anos. No Benfica, nunca dizemos que é impossível, mas queremos fazer diferente”, rejeitou Domingos Soares de Oliveira.
O CEO do Clube falou ainda acerca da forma como o Benfica aborda a Formação.
O CEO do Clube falou ainda acerca da forma como o Benfica aborda a Formação.
“Existindo uma base de dados, sabemos mais sobre os jogadores e podemos prever os modelos, interagir e aprender. Isto tem sido feito em conjunto com a Microsoft. Os jogadores têm uma pulseira na qual registam tudo, inclusive como se sentem, o que comem, o ciclo de sono...”, revelou.
“Mas mais importante é o talento. O resto vem depois. Se tiver talento terá sempre sucesso e nunca nos podemos esquecer disto. Aqueles jogadores que conseguimos reter mais tempo são os que têm cultura do Clube. Conseguimos ver isso no nosso capitão, Luisão, que tem hoje 36 anos e joga ao lado de Rúben Dias, que tem 20. Estamos a trabalhar muito bem”, afirmou Domingos Soares de Oliveira, congratulou-se como “o Clube tem vindo a crescer e a desenvolver-se nos últimos quinze anos”, destacando “os muitos títulos ganhos, a forte presença na Europa e a consolidação a nível financeiro”.
Com tanto roubo nao sei nao se consegue arrancar as vitorias normais neste futebol
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