"Se houve momentos em que aqui defendi respostas mais drásticas e directas em relação aos ataques dos nossos inimigos (e já lá vamos à parte dos inimigos...), há outros em que a resposta deve ser servida morna, com dois ou três dias de atraso. Foi o que se passou ali para os lados do Campo Grande no último fim de semana. À semelhança do que já tinha acontecido no ano passado, em vésperas de um dérbi lisboeta, também neste ano os benfiquistas foram brindados com a entrevista de um irresponsável presidente sobre o nosso clube. E desta vez o SL Benfica respondeu com elevação, com quatro golos de elevação - e poderiam ter sido mais - contra um adversário que, fruto do insucesso dos últimos 50 anos, se tornou inimigo por sua livre vontade.
Nada temos contra rivais desportivos, porque estes só nos fazem crescer enquanto competidores, mas tenho tudo contra aquilo que se tornaram FC Porto e Sporting CP nas últimas décadas. A cegueira, o ódio, a violência gratuita, a ilegalidade, o crime, a corrupção a a inveja tornaram-se habituais nestes clubes, e nos seus dirigentes, e nalguns - muitos - adeptos. Atacam sem escrúpulos, rebolam na sujidade para se mascararem de inocentes, mas nada lhe serve.
Nunca serão maiores por isso, porque não têm mais para onde crescer. E já estão de cabeça perdida, depois das piratarias e da loucura orçamental nas modalidades.
Agora, é continuar a dar estas bofetadas de quatro dedos."
Ricardo Santos, in O Benfica
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