domingo, 10 de maio de 2020

ESTRUMEIRA...


"O campeonato português está oficialmente de volta àquilo que melhor nos habituou: uma estrumeira em céu aberto. Abordemos, então, os tópicos do momento.

- A novidade: Cláudia Santos.
Fernando Gomes, presidente da FPF, assumido portista e participante activo nas escutas do apito dourado escolheu Cláudia Santos para liderar o Conselho de Disciplina da FPF e cedo se levantaram as vozes de indignação da cartilha do FC Porto e Sporting CP. Como seria de esperar, os habituais ratos de esgoto da cartilha azul e verde logo se apressaram a levantar dúvidas sobre a idoneidade da deputada.
Será a revolta destes resultante de Cláudia Santos ser considerada uma jurista competente, isenta e se calhar até demasiado imparcial para ocupar este tipo de cargo no futebol português (quão irónico)? 
Ou será devido ao facto de esta ser deputada do Partido Socialista e isso hipoteticamente resultar num conflito de funções? É que o parecer da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados é claro e menciona precisamente o contrário, referindo que não existe qualquer tipo de incompatibilidade entre funções. Além do mais, não vimos estes energúmenos revoltados pelo facto de Fontelas Gomes ser casado com Eliana Pinelo (e aqui sim, existir uma incompatibilidade de funções), ou de Alfredo Braga ter um sobrinho observador, ou ainda o Dr. Paulo Costa, vice presidente da secção não profissional, ter como irmão o árbitro Rui Costa.
Se não é um nem outro, qual é então o verdadeiro motivo da revolta? Já todos devem saber a resposta.
O que verdadeiramente os incomoda dentro da panóplia de estupidez argumentativa é o facto de Cláudia Santos - veja-se bem - nutrir simpatia pelo SL Benfica, mesmo não gostando de futebol. É fundamentalmente isto que está em causa para a tão famigerada e conhecida cartilha dragarta.
Não importa que seja uma pessoa competente, isenta e com valores. Não. Como nutre simpatia pelo SL Benfica, é forçosamente um alvo a abater o mais rapidamente possível. Para a cartilha, os únicos nomes que lhes interessam para ocupar estes lugares de relevo decisório no futebol português, são aqueles que beneficiem unicamente os interesses dos clubes que apoiam (FC Porto e Sporting CP) e que prejudiquem severamente o SL Benfica. Para estes, Meirim é o boneco amestrado perfeito. Veja-se o caso mais recente de arquivamento vergonhoso do caso da agressão a soco bem notória de Pepe sobre Taarabt. É apenas um exemplo entre muitos outros, pois a lista é extensa.
Veremos até que ponto resistirá Cláudia Santos à pressão doentia que lhe tem sido incutida por um sem número de soldados ao serviço da santa aliança, um deles inesperado e com um dobrar de espinha capaz de fazer inveja à melhor contorcionista do mundo, Julia Günthel.

Falamos do espezinhado e ex-presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo, que após um coma prolongado, apareceu da gruta de onde estava hibernado para cuspir verborreia de forma sistemática contra a deputada.
Resta saber a troco do quê.
Perante todas estas pressões e jogo sujo, não seria surpreendente se Cláudia Santos não tivesse força para iniciar funções no dito cargo. O Polvo está atento e de olhos bem abertos.
- Anatomia de um urso: Mário Figueiredo.
E por falar em hibernação, é com espanto (para dizer no mínimo), que vemos o ex presidente da Liga de Clubes a usar a sua página pessoal de Facebook para se insurgir contra a escolha de Cláudia Santos para liderar o CD da FPF, acusando-a de ser parcial e anti-direcção do FC Porto, nomeadamente do seu líder Pinto da Costa. Mário Figueiredo, inclusive, confidencia que incluiu Cláudia Santos na sua lista para o CII da Liga da altura, porque lhe foi recomendada pelo advogado do FCP. Ou seja, ficámos a saber que Mário Figueiredo actuava e escolhia pessoas para a Liga, tendo por base ordens do advogado do FCP, o que por si só é gravíssimo e diz muito da falta de idoneidade, honestidade e imparcialidade desta figura.
Mário Figueiredo também demonstra indignação por Cláudia Santos utilizar nas suas aulas, como modelo, o acordão de absolvição do FCP do Tribunal da Relação do Porto, dando-o como um exemplo para aquilo que não se deve fazer na Justiça em Portugal. Como se Cláudia Santos estivesse errada ao defender que o FCP incorreu em práticas de corrupção desportiva nesse processo. Veja-se o desplante e a falta de vergonha na cara deste senhor.
Relembramos que quando Mário Figueiredo cumpria o seu mandato na Liga de Clubes foi perseguido, humilhado e ultimamente despachado do cargo por interesses portistas e sportinguistas, que posteriormente colocaram no cargo o seu boneco amestrado favorito, o ex-árbitro Pedro Proença. No entanto, quem "manda nisto tudo" é o Benfica, com a conivência do portista presidente da FPF Fernando Gomes. Curioso, no mínimo.
Um chorrilho de disparates por parte de um sujeito que só poderá ter motivações obscuras por detrás. Será que terá a ver com o facto de ter resolvido o diferendo judicial que tinha com Adelino Caldeira, advogado do Futebol Clube do Porto, e daí ter mudado de direcção? Será que Mário Figueiredo tem algum cargo prometido?
O que leva alguém que sofreu uma tentativa de assassinato a passar a ser porta-voz de quem o tentou matar, tendo sido, inclusive, um dos indivíduos recentemente "entrevistados" por Tariq Panja, jornalista no NY Times correlacionado com a cartilha do FC Porto?
Já dizia o povo e é verdade: «quem tem cu, tem medo». 
- Putrefação dos anos 90: José Leirós.
Também ficámos a saber que José Leirós pretende apresentar uma candidatura ao Conselho de Arbitragem da FPF. Isto por si só daria motivo de risos às gargalhadas, não fosse este um assunto demasiado sério.
José Leirós, um dos rostos mais evidentes do lado mais negro do Apito Dourado que minou o futebol português durante largas décadas. É este tipo de gente sem valores, sem escrúpulos e com ódio bem vincado contra o Benfica que querem fazer regressar aos cargos de maior poder do futebol português.
Este, além da sua alegada candidatura, também anunciou que nessa lista constarão ex-árbitros. A equipa da Polvo das Antas antecipa-se a José Leirós e afirma que entre esses nomes estarão Jorge Coroado ou mesmo Marco Ferreira, dois sujeitos que fazem do cronismo anti-Benfica o seu modo de vida.
É este tipo de gente que fará com que o futebol português respire melhor? Não brinquem com a cara das pessoas.

- Regresso à normalidade: vandalismo anti-Benfica.
Nem em plena pandemia que já ceifou inúmeras vidas conseguimos ter paz no futebol português. E porquê? Pelo simples facto do ódio ao Benfica ser tão severo e doentio que ultrapassa qualquer tipo de barreira lógica e sensata neste país. Há uns dias tivemos mais um exemplo no Olival com a tarja da claque Super Dragões que indicava que «agora o Vírus é outro», com a palavra “Vírus” escrita a vermelho, em clara referência ao SL Benfica e aos benfiquistas. Não obstante tivemos ainda recentemente outro acto de vandalismo no mural dedicado a grandes glórias do SL Benfica na rotunda Cosme Damião, e também nas Casas do Benfica de Almada e Charneca da Caparica, vandalizadas com tinta verde em alusão ao anti-benfiquismo de alguns acéfalos afectos ao Sporting CP.
As entidades que gerem o futebol português continuam sem nada fazer e sem nada dizer, e depois admiram-se que a violência no futebol português volte a escalar. Até quando?

Estamos atentos às manobras do FC Porto e aos seus verdadeiros interesses."

1 comentário:

  1. Isto é BULLYNG - O BENFICA só pode combater isto quando fôr dirigido por alguém HONESTO, ÍNTEGRO e com CORAGEM, não vejo outra forma de combater a CORRUPÇÃO se não formos exemplares, e o caminho que os dirigentes do GLORIOSO é contrário e por vezes de compadrio com todas estas más práticas de corrupção e intimidação, vejamos a wikipedia sobre bullying, creio que é crime, me no caso provado com documentos escritos:
    Bullying (inglês) é o uso de força física, ameaça ou coerção para abusar, intimidar ou dominar agressivamente outras pessoas de forma frequente e habitual. Um pré-requisito é a percepção, pelo intimidador ou por outros, de um desequilíbrio de poder social, político ou físico, o que distingue o bullying do conflito.[1] Os comportamentos usados para afirmar dominação podem incluir assédio verbal ou ameaça, abuso físico ou coerção, e tais atos podem ser direcionados repetidamente contra alvos específicos. As justificativas para tal comportamento às vezes incluem diferenças de classe social, raça, religião, gênero, orientação sexual, aparência, comportamento, linguagem corporal, personalidade, reputação, linhagem, força, tamanho ou habilidade.[2][3][4] O bullying feito por um grupo de pessoas, é chamado assédio moral .[5]

    Uma cultura de bullying pode se desenvolver em qualquer contexto em que humanos interajam uns com os outros. Isso inclui a escola, a família, o local de trabalho etc.[6] Os websites de redes ou mídias sociais costumam ser uma plataforma para o bullying.[7]

    Bullying (inglês) é o uso de força física, ameaça ou coerção para abusar, intimidar ou dominar agressivamente outras pessoas de forma frequente e habitual. Um pré-requisito é a percepção, pelo intimidador ou por outros, de um desequilíbrio de poder social, político ou físico, o que distingue o bullying do conflito.[1] Os comportamentos usados para afirmar dominação podem incluir assédio verbal ou ameaça, abuso físico ou coerção, e tais atos podem ser direcionados repetidamente contra alvos específicos. As justificativas para tal comportamento às vezes incluem diferenças de classe social, raça, religião, gênero, orientação sexual, aparência, comportamento, linguagem corporal, personalidade, reputação, linhagem, força, tamanho ou habilidade.[2][3][4] O bullying feito por um grupo de pessoas, é chamado assédio moral .[5]

    Uma cultura de bullying pode se desenvolver em qualquer contexto em que humanos interajam uns com os outros. Isso inclui a escola, a família, o local de trabalho etc.[6] Os websites de redes ou mídias sociais costumam ser uma plataforma para o bullying.[7]

    ResponderEliminar