sábado, 12 de setembro de 2020

"OBSERVEM A QUANTIDADE DE POLÍTICOS NO CONSELHO SUPERIOR DO FC PORTO" . NA MOUCHE...

Varandas Fernandes, vice-presidente do Benfica

 Varandas Fernandes, vice-presidente do Benfica, aponta na direção do rival e critica "cultura de suspeição e de hipocrisia"

Varandas Fernandes, vice-presidente do Benfica, juntou-se à polémica do dia criticando fortemente os ataques a António Costa e Fernando Medina mas, também, apontando o dedo ao FC Porto.
"Há uma diferença entre o que aconteceu no FC Porto e o apoio de António Costa. António Costa não integra qualquer lista à Direção do clube. Observem a quantidade de políticos no Conselho Superior do FC Porto. Esta perseguição ao Benfica e ao seu presidente é lamentável e reprovável", apontou o dirigente numa mensagem deixada este sábado.
Na mesma reação, Varandas Fernandes também se queixou de "uma cultura de suspeição" que se vive por cá:
"Em Portugal, lamentavelmente está instalada uma cultura de suspeição e de hipocrisia, marca dos nossos tempos. Cidadãos que ocupam cargos públicos são suspeitos, ora no campo da política, ou do desporto, ou até mesmo nas atividades de solidariedade social. Na grande maioria das vezes estes episódios consubstanciam uma sociedade em que se sucedem debates estéreis e com intérpretes deprimidos", frisou o vice-presidente dos encarnados.
Em relação ao primeiro-ministro e ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Varandas Fernandes defende que ambos são livres de tomar as ações que querem. "Não é por serem políticos que António Costa e Fernando Medina estão impedidos de tomar posição na eleição do seu clube. Não deixam de ser cidadãos e, neste caso, benfiquistas. Devem ser livres de ter as suas opiniões e livres de apoiarem quem serve melhor os interesses do clube. São dois sócios, entre muitos milhares, do Sport Lisboa e Benfica que, nessa condição, decidiram integrar a Comissão de Honra de Luís Filipe Vieira", escreveu. E acrescentou: "Fernando Medina tem dado provas de isenção para com todos os clubes da cidade. Apoiar não é favorecer. Como governantes têm bem demonstrado equilíbrio e sentido de dever para com todos".

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