"A História Gloriosa do Glorioso não se fez só de momentos em que o Manto Sagrado era vestido por estrelas. Jogadores de todo o nível qualitativo contribuiram para o nosso sucesso, podendo ser avaliados em em diferentes categorias. Assim, tivemos: O Rei, craques, muito bons, bons, medianos, fracos, fraquinhos, cepos, filhos da puta e o Derlei.
Qualitativamente, André Almeida chegou ao SLBenfica todo enfezadonho, com pinta de Lagarto da Linha, no envelope dos fraquinhos, beneficiando de um VAR muito atento para não ser apanhado na prateleira dos cepos. Com trabalho foi subindo a escada e actualmente é um mediano, daqueles úteis. Será o mais próximo que temos hoje, daqueles como Gaspar Pinto, Ângelo ou Veloso, que se tornaram lendas por, apesar de pouco dotados tecnicamente, incorporarem o espirito de "jogar à Benfica", de antes torcer do que quebrar, como ficou evidente nas imagens do esbardalhamento do joelho almeidiniano.
Primeiro como alternativa e depois por não haver alternativa, o vice capitão do Benfica cravou o seu nome na História recente do Maior do Mundo, conquistando títulos colectivos, tais como campeonatos, Taças de Portugal, Supertaças e Taças da Liga, bem como títulos individuais, como por exemplo de Assistente-mor de D. Jonas Pistolas, que nas palavras do lateral, tinha o condão de tornar em golo, os bacalhaus que ele colocava na área.
O popular "Almeidinhos" é acima de tudo, um jogador honesto e por isso os ligamentos à Mantorras contraídos no domingo, mais do que trágicos e infelizes, são injustos. Enquanto ele estiver no estaleiro, tipos como Pepe, Diego Costa ou Felipe Melo, por exemplo, vão continuar a jogar, confirmando que os Deuses do futebol dormem demasiado. Valha-nos o consolo de a lesão ser no joelho e não no cotovelo, deixando-o certamente capacitado, para em Maio ser o primeiro atleta do nosso plantel a levantar as taças de campeão nacional, da Liga Europa e da Taça de Portugal."
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