Funeral da glória benfiquista
Último adeus a Guilherme Espírito Santo
Realizou-se, esta terça-feira, 27 de Novembro, o funeral de Guilherme Espírito Santo. A igreja de Almada foi pequena para os muitos presentes. Eusébio e Humberto Coelho foram dois dos vários que se associaram aos muitos populares. José Bastos, Artur Santos, entre outros, foram outras glórias presentes.
No cemitério do Feijó, a cerimónia fúnebre foi mais reservada, com a Direcção do Sport Lisboa e Benfica a estar sempre presente.
“Há pouco mais a dizer do que já foi dito. Vale a pena sublinhar que, na representação do presidente que não pôde estar presente pessoalmente, coube-me a mim representá-lo. Este é um dia profundamente triste para o Benfica e para Portugal, porque o Guilherme Espírito Santo não era só um grande atleta do Benfica, mas também um símbolo nacional”, recordou o vice-presidente do Clube, Rui Cunha, acrescentando: “Era uma das “Águias de Ouro” que se vai embora e que não pode ser substituída na qualidade de homem que tinha. ”
Os amigos de longa data e companheiros de equipa no Clube também estiveram presentes até ao último adeus. Rogério Pipi, glória do Sport Lisboa e Benfica, foi um deles e recordou com saudade o Homem com “H” grande que foi Guilherme Espírito Santo.
“Jogámos juntos na altura dos “violinos” e nós éramos os “diabos vermelhos”. Quando cheguei à equipa, o Guilherme Espírito Santo não estava lá, chegou uns meses depois e foi para avançado centro. Joguei com ele oito anos, era um jogador cheio de fair-play e um grande amigo”, afirmou.
Além de futebolista, Espírito Santo deixou também a sua marca no Atletismo Nacional. “Ele ainda tinha a qualidade de ser ecléctico, foi Campeão de Salto em Altura e no Triplo Salto. Era um jogador fino, elegante e vou ter saudades dele”, concluiu.
Guilherme Espírito Santo foi alguém que, além de ter sido um exímio desportista, aliou uma qualidade humana que o tornou também num dos primeiros símbolos do Sport Lisboa e Benfica.
S.L. BENFICA
Sem comentários:
Enviar um comentário