SC Braga – Benfica, 0-0 (3-2, gp)
Destaques: Artur foi rei e Pablo Aimar colocou “perfume”
A equipa de Futebol do Benfica empatou a zero no estádio AXA, mas foi eliminado da Taça da Liga na lotaria das grandes penalidades. O guarda-redes Artur fez uma excelente exibição, bem secundado por Pablo Aimar e por Luisão.
Artur – O guarda-redes esteve sublime neste regresso à Cidade dos Arcebispos. À passagem do minuto 22 defendeu um livre de Custódio e duas recargas de Mossóro. Na etapa complementar fez um punhado de defesas que permitiu manter a baliza inviolável. Deu segurança à equipa.
André Almeida – Teve algum trabalho em termos defensivos, obrigando-o a uma atenção redobrada. Esse facto não permitiu que subisse tanto no terreno de jogo.
Luisão – Marcou Éder e permitiu poucas veleidades ao internacional português. Levou um cartão amarelo um pouco forçado. Foi o líder que a equipa precisava num terreno difícil e imperou na sua área de jurisdição.
Jardel – Entrou tranquilo na partida, mas a subida de rendimento do SC Braga a partir dos 20’, fê-lo precipitar-se em algumas situações, mas não comprometeu. Na segunda metade não cometeu erros.
Melgarejo – Foi pelo seu lado que os bracarenses atacaram. Teve de ter muita atenção e correr muito tanto para defender como para atacar. Sentiu alguma dificuldade em travar Alan. Subiu francamente de rendimento nos segundos 45 minutos.
Roderick – Levou o cartão amarelo muito cedo e isso condicionou a sua exibição. Não teve a agressividade na recuperação da bola que se pretendia e sentiu algum incómodo na posição, mas manteve a serenidade até ao fim dos 90 minutos.
Carlos Martins – Tentou o ser o motor do ataque benfiquista, mas não pegou tanto no jogo como a equipa precisava. Saiu esgotado e lesionado aos 82 minutos.
Urreta – A sua velocidade e imprevisibilidade foram úteis nos primeiros 20 minutos do Benfica. Colocou Baiano em sentido com as suas correrias. O pulmão só durou até aos 61’.
Gaitán – O argentino deu muito trabalho a Leandro Salino através da sua técnica e velocidade. Tentou fazer diagonais do flanco para o meio a fim de desequilibrar a defensiva minhota. Sofreu duas grandes penalidades não assinaladas por Marco Ferreira.
Rodrigo – Aos 5’ rematou ao poste num rápido contra-ataque. Trabalhou muito de costas para a baliza e foi o homem que recuou para vir buscar jogo. Na segunda parte esteve mais só na frente e continuou em busca do golo.
Cardozo – O avançado bem lutou durante toda a primeira parte, mas não encontrou espaços para aplicar o seu forte pontapé.
Pablo Aimar – Pegou na batuta e administrou o jogo benfiquista com mestria. Trata a bola como poucos e isso viu-se na “pedreira”. Foi fundamental nas transacções defesa/ataque do Benfica.
Enzo Perez – A sua entrada trouxe equilíbrio ao “miolo” da equipa e libertou Aimar para terrenos mais adiantados. Tacticamente esteve irrepreensível.
Ola John – Não foi a tempo de colocar no relvado a capacidade de explosão e técnica.
S.L. BENFICA
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