Não tivesse o brasileiro sido vendido ao Al Ahli, por €5,5 milhões, e hoje a carreira dele poderia ter mudado, segundo o próprio. Em entrevista a A BOLA, revela que foi Luís Filipe Vieira a forçar a saída, contrariando a opinião de Jorge Jesus, treinador que tem muitas semelhanças com... Vítor Pereira. «Seguem a mesma linha», diz.
Como está a correr experiência no Al Ahli, na Arábia Saudita, quase um ano depois de ter saído do Benfica?
- Já me adaptei completamente, ainda para mais com a chegada de Vítor Pereira. É um grande treinador que todos em Portugal já conhecem. É um vencedor, onde passou no FC Porto.
O que teve de mudar no seu estilo de vida?
- Temos de respeitar os horários deles, têm as cinco rezas, os treinos são à noite, é muito difícil fazermos dois treinos diários porque durante o dia não dá, devido ao calor. Não dá para treinar tanto como em Portugal ou no Brasil. Temos de nos adaptar mas já me acostumei ao estilo de jogo também. O clima é muito seco, temos de beber muita água, o desgaste é grande, mas nada que faça a diferença.
Quase um ano depois da saída do Benfica, acha que foi a melhor decisão?
- Acho que sim. Para mim naquela altura não estava a jogar, estava a ser bastante contestado. Fiz uma primeira época muito boa mas sem saber porquê não jogava, não tinha oportunidades. Para mim foi a melhor decisão e para o Benfica também. O presidente queria que eu saísse.
O treinador também?
- Não. Era diferente. Alguns queriam que eu saísse, mas Jorge Jesus queria que eu ficasse. Acho que pesou mais a decisão da presidência. Havia muitos interesses por detrás que queriam que eu fosse embora mas isso agora já é passado, já foi, agora é viver o presente.
Se ficasse teria sido transformado em lateral-esquerdo?
- Pelo que estava a treinar quando saí, estaria a jogar, sim. Estive a treinar naquela posição durante dois meses. Aprendi muito a marcar como lateral, Jesus ensinou-me muita coisa e podia aprender, não seria problema algum. Não me faz diferença jogar a lateral, ala ou 10.
É uma posição com uma tradição especial no Benfica, nomeadamente as adaptações. Se não tivesse saído, poderia ter transformado a sua carreira?
- Acho que sim. Se tivesse continuado, hoje poderia ser o lateral-esquerdo do Benfica. Mas não foi possível e a vida segue.
Como é ser treinado por Vítor Pereira, o técnico que ajudou a roubar os títulos ao Benfica?
- Normal. Nunca falámos disso. Ele é muito profissional nessas questões e nunca falámos sobre isso porque eu também já não estava no Benfica há cinco meses quando ele veio para o Al Ahli. Mas quando há um FC Porto-Benfica surge sempre uma brincadeira, mas nada de especial.
Foi uma boa surpresa?
- Foi, sim. Já trabalhei com Jorge Jesus e Vítor Pereira segue a mesma linha do Jesus, eles são bastante parecidos. Os treinadores portugueses são bastante parecidos na forma de treinar.
Como está a correr experiência no Al Ahli, na Arábia Saudita, quase um ano depois de ter saído do Benfica?
- Já me adaptei completamente, ainda para mais com a chegada de Vítor Pereira. É um grande treinador que todos em Portugal já conhecem. É um vencedor, onde passou no FC Porto.
O que teve de mudar no seu estilo de vida?
- Temos de respeitar os horários deles, têm as cinco rezas, os treinos são à noite, é muito difícil fazermos dois treinos diários porque durante o dia não dá, devido ao calor. Não dá para treinar tanto como em Portugal ou no Brasil. Temos de nos adaptar mas já me acostumei ao estilo de jogo também. O clima é muito seco, temos de beber muita água, o desgaste é grande, mas nada que faça a diferença.
Quase um ano depois da saída do Benfica, acha que foi a melhor decisão?
- Acho que sim. Para mim naquela altura não estava a jogar, estava a ser bastante contestado. Fiz uma primeira época muito boa mas sem saber porquê não jogava, não tinha oportunidades. Para mim foi a melhor decisão e para o Benfica também. O presidente queria que eu saísse.
O treinador também?
- Não. Era diferente. Alguns queriam que eu saísse, mas Jorge Jesus queria que eu ficasse. Acho que pesou mais a decisão da presidência. Havia muitos interesses por detrás que queriam que eu fosse embora mas isso agora já é passado, já foi, agora é viver o presente.
Se ficasse teria sido transformado em lateral-esquerdo?
- Pelo que estava a treinar quando saí, estaria a jogar, sim. Estive a treinar naquela posição durante dois meses. Aprendi muito a marcar como lateral, Jesus ensinou-me muita coisa e podia aprender, não seria problema algum. Não me faz diferença jogar a lateral, ala ou 10.
É uma posição com uma tradição especial no Benfica, nomeadamente as adaptações. Se não tivesse saído, poderia ter transformado a sua carreira?
- Acho que sim. Se tivesse continuado, hoje poderia ser o lateral-esquerdo do Benfica. Mas não foi possível e a vida segue.
Como é ser treinado por Vítor Pereira, o técnico que ajudou a roubar os títulos ao Benfica?
- Normal. Nunca falámos disso. Ele é muito profissional nessas questões e nunca falámos sobre isso porque eu também já não estava no Benfica há cinco meses quando ele veio para o Al Ahli. Mas quando há um FC Porto-Benfica surge sempre uma brincadeira, mas nada de especial.
Foi uma boa surpresa?
- Foi, sim. Já trabalhei com Jorge Jesus e Vítor Pereira segue a mesma linha do Jesus, eles são bastante parecidos. Os treinadores portugueses são bastante parecidos na forma de treinar.
fonte:abola
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