Telma dominou em Varsóvia onde tinha sido 3.ª em 2004. Conquista teve dedicatória particular por ser na Polónia.
«O objetivo era alcançar um bom resultado mas também que aplicasse na competição aquilo que tenho andado a treinar, tanto a nível técnico como tático. Foi bom para experimentar algumas coisas e sentir o que ainda é necessário corrigir. Mas, claro que vencer é ótimo!», exclamou Telma Monteiro depois de, na Sport Hall Arena Ursynow, ter confirmado o estatuto de favorita ao ganhar os -57 kg do Open Europeu de Varsóvia. A internacional portuguesa tinha sido 3.ª na prova polaca há dez anos, ainda em -52 kg.
«Nesta fase, que ainda não é de apuramento olímpico para os Jogos de 2016, o importante é consolidar o meu judo para depois superar as adversárias mais diretas. A prova foi boa para isso, fiz bastantes combates, mas também serviu para começar a preparar o Europeu», salientou Telma, de 28 anos, para quem, desta vez, o êxito teve relevância sentimental acrescida. «Como sempre dedico a vitória à minha família e às pessoas que diariamente trabalham comigo mas, desta vez, também o quero fazer em particular à Sílvia Saiote [internacional de trampolins] e à família. A mãe dela, Yvonna, era polaca e uma pessoa que conhecia bem e de quem gostava muito. Faleceu no ano passado vítima de cancro. Por isso, ter ganho aqui foi muito especial», revelou.
Isenta do primeiro confronto, Telma venceu dois dos quatro combates por ippon. O primeiro com Morgane Brunet. Necessitou apenas de 15 segundos. «Por acaso já tinha lutado com esta francesa no Grand Slam de Paris do ano passado. Acabei por lhe ganhar, mas tinha sido muito complicado. Agora até fiquei surpreendida ao resolver as coisas tão rapidamente...», diz a judoca do Benfica que considerou os quartos-de-final, frente à suíça Emilie Amaron, o duelo mais difícil. «Em determinado momento acabou por ser complicado. Consegui alguma vantagem inicial mas depois deixei que ela controlasse e levei um castigo e houve uma altura em que estive em desvantagem. Mas isso também foi bom. À que treinar essas situações que acontecerão noutras circunstâncias. É preciso manter a concentração para se dar a volta a um combate, pois nem sempre se está a liderar», analisa.
Após ter despachado a italiana Martina Lo Giudice nas meias com o outro ippon mas já tendo contabilizado dois yukos, na luta pelo topo do pódio Telma mediu forças com Sanne Varhagen. «Sabia que a final seria mais tática. Conheço a holandesa. Na última temporada discuti com ela o bronze no Europeu e depois defrontei-a em Lisboa. Nunca perdi, mas os combates têm sido sempre táticos e nos quais tenho de ter a iniciativa primeiro porque se trata de uma atleta que, embora não me tenha colocado em perigo em nenhuma situação, é difícil de projetar. Teria de ser com mais ritmo e geri bem as pegas, ficando sempre por cima». Levou a melhor impondo três castigos. «Acho que consegui fazer tudo aquilo a que me tinha proposto», concluiu.
«O objetivo era alcançar um bom resultado mas também que aplicasse na competição aquilo que tenho andado a treinar, tanto a nível técnico como tático. Foi bom para experimentar algumas coisas e sentir o que ainda é necessário corrigir. Mas, claro que vencer é ótimo!», exclamou Telma Monteiro depois de, na Sport Hall Arena Ursynow, ter confirmado o estatuto de favorita ao ganhar os -57 kg do Open Europeu de Varsóvia. A internacional portuguesa tinha sido 3.ª na prova polaca há dez anos, ainda em -52 kg.
«Nesta fase, que ainda não é de apuramento olímpico para os Jogos de 2016, o importante é consolidar o meu judo para depois superar as adversárias mais diretas. A prova foi boa para isso, fiz bastantes combates, mas também serviu para começar a preparar o Europeu», salientou Telma, de 28 anos, para quem, desta vez, o êxito teve relevância sentimental acrescida. «Como sempre dedico a vitória à minha família e às pessoas que diariamente trabalham comigo mas, desta vez, também o quero fazer em particular à Sílvia Saiote [internacional de trampolins] e à família. A mãe dela, Yvonna, era polaca e uma pessoa que conhecia bem e de quem gostava muito. Faleceu no ano passado vítima de cancro. Por isso, ter ganho aqui foi muito especial», revelou.
Isenta do primeiro confronto, Telma venceu dois dos quatro combates por ippon. O primeiro com Morgane Brunet. Necessitou apenas de 15 segundos. «Por acaso já tinha lutado com esta francesa no Grand Slam de Paris do ano passado. Acabei por lhe ganhar, mas tinha sido muito complicado. Agora até fiquei surpreendida ao resolver as coisas tão rapidamente...», diz a judoca do Benfica que considerou os quartos-de-final, frente à suíça Emilie Amaron, o duelo mais difícil. «Em determinado momento acabou por ser complicado. Consegui alguma vantagem inicial mas depois deixei que ela controlasse e levei um castigo e houve uma altura em que estive em desvantagem. Mas isso também foi bom. À que treinar essas situações que acontecerão noutras circunstâncias. É preciso manter a concentração para se dar a volta a um combate, pois nem sempre se está a liderar», analisa.
Após ter despachado a italiana Martina Lo Giudice nas meias com o outro ippon mas já tendo contabilizado dois yukos, na luta pelo topo do pódio Telma mediu forças com Sanne Varhagen. «Sabia que a final seria mais tática. Conheço a holandesa. Na última temporada discuti com ela o bronze no Europeu e depois defrontei-a em Lisboa. Nunca perdi, mas os combates têm sido sempre táticos e nos quais tenho de ter a iniciativa primeiro porque se trata de uma atleta que, embora não me tenha colocado em perigo em nenhuma situação, é difícil de projetar. Teria de ser com mais ritmo e geri bem as pegas, ficando sempre por cima». Levou a melhor impondo três castigos. «Acho que consegui fazer tudo aquilo a que me tinha proposto», concluiu.
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