terça-feira, 29 de abril de 2014

ESPERO QUE A UEFA NÃO VÁ EM CANTIGAS


COMENTADOR E A QUEIXA DA JUVENTUS POR ENZO

 
 
Pedro Henriques, antigo lateral do Benfica, sublinha que a Juventus "está a tentar enfraquecer" os encarnados através da queixa de Enzo Pérez feita à UEFA e espera que o organismo máximo do futebol europeu não aceda aos pedidos da formação italiana.

"A questão do Enzo acontece em todos os clubes. Em Portugal é 'mato'. Todas as semanas acontece os clubes choramingarem pelo castigo deste ou daquele. Na altura o árbitro não viu, mas se não jogar o Enzo joga outro, mas nunca será a mesma coisa. Gostava que Enzo jogasse, mas a Juventus está tentar enfraquecer o Benfica, como eu faria se estivesse do lado do Benfica. Se pudesse 'sacar' do jogo Tévez, Pirlo, Buffon ou o Vidal, ou mesmo que eles tivessem que jogar com a equipa B, era melhor. Fico a torcer para que a UEFA não vá na cantiga da Juventus", contou o comentador desportivo, à margem da apresentação da Liga MediaCup Totobola 2014, em Lisboa.

O ex-defesa-esquerdo acrescenta que "há sempre um ambiente diferente em Itália". "O Benfica pode passar a Juventus, caso não existam fatores estranhos ao jogo, que podem acontecer em qualquer partida, sobretudo em Itália, onde é sempre mais complicado. Não digo que vai ser premeditado, mas há sempre um ambiente diferente nos jogos em Itália, por muito que se queira disfarçar. Vai ser muito difícil, mas tenho confiança que o Benfica vai fazer um golo. Está tudo em aberto", referiu.

Sobre a campanha do Benfica esta temporada no campeonato, em comparação com a anterior, Pedro Henriques salientou as principais diferentes. "Nos momentos decisivos o Benfica não falhou. O ano passado, decorridas 28 jornadas, tinha 74 pontos. Hoje, com o mesmo número de jornadas, tem menos um ponto do que tinha na época passada. A grande diferença está no mau rendimento do FC Porto - a subida do Sporting ajudou a equilibrar o campeonato -, mas claro que foi uma boa aposta a continuidade do treinador. Mesmo a estrutura do Benfica não era favorável à continuidade de Jorge Jesus. Foi o presidente do Benfica que o segurou e é preciso reconhecer-lhe esse mérito. Não é só apontar o dedo aos dirigentes quando as coisas correm mal", lembrou.

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