sábado, 4 de fevereiro de 2017

IRÁ SAIR CARA A VENDA DE GUEDES?


Fechou o mercado de inverno em Portugal. Saldo: entraram 91 jogadores nos clubes da Primeira Liga e saíram 83. Em muitos casos funcionou a placa giratória. Assim um género de baralhar e voltar a dar. Enfim, é o habitual folclore de janeiro que, pelo menos, aquece a nostalgia dos que precisam de ser revigorados no sonho e na ambição. Apesar dos números poderem impressionar, a verdade é que não há compras milionárias, até porque os chamados grandes foram contidos. O FC Porto foi cirúrgico nas escolhas: Soares e Kelvin; o Sporting limitou-se a recuperar empréstimos; o Benfica foi muito regrado nas compras, o que lhe permitiu, mais uma vez, ser o campeão do negócio de compra e venda de propriedades de títulos de usufruto de jogadores de futebol. Só nesta janela de inverno, o Benfica fez render 45 milhões de euros no negócio da formação da sua academia, o que é deveras notável e torna absolutamente clara a opção da política de gestão do clube. Fazer do seu futebol um negócio de elite para poder continuar a poder ter equipas que, de outra forma, não poderia sustentar.
É uma verdade indesmentível, por ser fatual, que Luís Filipe Vieira tem conseguido,nestas últimas trés épocas, o fantástico sucesso de juntar êxitos desportivos aos êxitos económicos. Por isso também sabe que, dos trés grandes, é o menos "obrigado" a ganhar o título de campeão nacional.
No entanto, o facto da equipa ter chegado a ter confortável vantagem, tornou problemática as mais decisões. Por exemplo, a venda de Gonçalo Guedes. Pareceu ser bom negócio,, sim, mas ainda pode sair caro.

Vítor Serpa, in a bola

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