segunda-feira, 7 de agosto de 2017

OS ERROS DE UNS SÃO OS GOLOS DE OUTROS


Como explicar a vantagem de dois golos do Benfica aos onze minutos?

De forma objetiva os dois golos explicam-se pelos erros de Miguel Silva e Zungu. Mas é preciso acrescentar que a entrada do Benfica foi fortíssima, não permitindo ao Vitória respirar durante esse período. Por outro lado, convém precisar que Zungu perde a bola sem estar pressionado, mas escorrega. Teve o azar de a bola ir para os pés de Pizzi (Raphinha teve a mesma ‘sorte’ no terceiro golo), o médio mais decisivo de entre os que jogam em Portugal. Em dois toques a bola estava a isolar Seferovic.

A reação do Vitória demorou muito?

Demorou, mas por mérito do Benfica que conseguiu manter o jogo numa rotação muito alta até à meia hora. Aliás, o campeão nacional só não terminou essa meia hora com quatro golos devido à desinspiração de Salvio. E a partir daí o Vitória aproveitou o desgaste do adversário para crescer e criar duas grandes oportunidades (fez um golo).

Ao intervalo tudo mudou. Por que razão?

Os primeiros 20 minutos da 2.ª parte são inteiramente do Vitória porque a equipa teve outra atitude, mas também porque o Benfica acusou o desgaste daquela meia hora infernal a abrir o jogo.

Qual o momento do jogo?

Dois momentos: quando Hurtado (59’) falhou o empate de baliza aberta; quando Vitória trocou Salvio por Filipe Augusto (65’) e ‘fechou’ o meio-campo.


José Ribeiro, in record

Sem comentários:

Enviar um comentário