segunda-feira, 25 de setembro de 2017

FEJSA VOLTOU E COM ELE A ÁGUIA JÁ SORRI


Há mesmo um Benfica com Fejsa e outro, decididamente menos forte, quando o sérvio está de fora?

Indiscutivelmente. A presença de Fejsa funciona como um autêntico pêndulo. O médio é essencial na luta a meio-campo, mas a sua ação tanto beneficia a defesa (com as suas inúmeras recuperações o adversário chega menos vezes perto dos centrais) como o ataque (liberta Pizzi e ‘convida’ os laterais a subir mais). Com ele em campo, a equipa é bastante mais consistente e os números comprovam-no: este foi o seu quarto jogo na época... e a quarta vitória.

A titularidade de Seferovic é, hoje em dia, uma opção que merece consenso?

Não, de todo. O suíço teve um arranque de temporada em grande, mas o seu rendimento tem vindo a cair. E não está em causa apenas a recente ausência de golos. Jiménez – que ontem até desperdiçou oportunidade soberana – dá mais agressividade, dificulta muito a saída de bola dos opositores e parece estar com mais ‘fome’.

Rúben Dias já ganhou o lugar ao lado de Luisão no eixo da defesa das águias?

Parece que sim. Apesar da pouca experiência tem conseguido desempenhar bem o seu papel e se a equipa estabilizar num ciclo vitorioso (não sofrer golos como ontem é também uma preciosa ajuda) é perfeitamente normal que Rui Vitória mantenha a aposta. Pelo menos até alguma coisa correr mal. Bruno Varela, por exemplo, só perdeu a titularidade depois do grave erro do Bessa...


Luís Avelãs, in Record

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