Um Azar do Kralj congratula Pizzi, excelente a interpretar o papel de Chano no remake de “Massacre em Vigo”, e lamenta falta de ação da ERC
O Benfica teve uma noite para esquecer em Basileia, começando em Pizzi (o Chano de Vigo), passando por Luisão (onde está a ERC?) e acabando em Rui Vitória (parabéns ao mister).
Júlio César
Júlio César
Noite de gala do veterano brasileiro, que deu à defesa benfiquista a dose adicional de confiança que lhe faltava para segurar as investidas suíças. Tirando 3 ou 4 erros fatais, foi um grande regresso de Júlio César aos palcos europeus.
André Almeida
Excelente na marcação dos lançamentos laterais e a sair atempadamente do relvado. André Almeida é a essência do futebol benfiquista esta temporada: uma combinação invulgar de vontade, disciplina táctica e capacidade de tomar as melhores decisões em situações adversas. É tudo o que precisamos e muito menos.
Luisão
Não se percebe. Há uns meses o povo chocou-se com aquele direto da Judite de Sousa ao lado de um cadáver. Curioso, não acham? Nas últimas semanas temos assistido à morte de Luisão em direto e não vejo ninguém chocado. Onde está a ERC quando precisamos dela?
Jardel
Pensando melhor, talvez um jogo contra o Canelas para a Taça de Portugal nos faça bem. Desde que prometam trazer os caceteiros. Alguns dos nossos jogadores precisam de um valente safanão e não parece haver ninguém na “estrutura” com essa capacidade.
Grimaldo
Péssima exibição. Recebeu meia dúzia de suíços como se estes liderassem um movimento pró-independência catalã. Teve uma das poucas oportunidades de golo esta noite. Falhou e por isso não conseguiu mostrar uma importante mensagem de sensibilização que trazia escrita na camisola interior, neste caso o número de telefone e email do seu empresário.
Fejsa
Desastroso, mas ponham-se no seu lugar. Fejsa percebeu aos 2 minutos de jogo que não vai ganhar o 11º título consecutivo se continuar no Benfica até ao final da época. Passou os restantes 88 minutos a tentar recuperar a compostura, sem sucesso. Agora é levantar a cabeça e pensar no próximo clube.
Pizzi
Excelente a interpretar o papel de Chano no remake de “Massacre em Vigo”. Para os que não eram nascidos ou tiveram a felicidade de esquecer essa noite, Chano foi um centrocampista vagamente talentoso que passou 64 minutos à mercê do adversário, até ser substituído por José Calado, um momento que o espanhol ainda hoje recorda em lágrimas como o mais humilhante da sua vida.
Zivkovic
Felizmente Rui Vitória não compreende uma única palavra de sérvio, portanto não sabe que está a ser insultado por Zivkovic desde os 74 minutos de jogo, quando, do alto da sua competência enquanto grande gestor de sensibilidades da nação benfiquista, resolve meter Samaris em campo para, à falta de melhor descrição, segurar o 4-0. Um gajo aceita que o treinador não perceba sérvio, mas ajudava perceber um pouco mais de bola.
Cervi
Escapou por um triz à mediocridade reinante entre os colegas na primeira parte. Rui Vitória não ficou indiferente ao seu contributo e trocou-o por Salvio.
Jonas
Não nos deixemos ir abaixo, não agora. É muito importante irmos falando com ele e incluí-lo tanto quanto possível nas nossas vidas, mesmo que nem sempre o sintamos entre nós. Pode não parecer, mas o Jonas continua a ouvir-nos e a qualquer momento poderá voltar a responder a estímulos. Acreditem.
Raúl Jiménez
Finalmente a titularidade. Nada melhor para justificar essa aposta do que zero remates à baliza.
Samaris
Se este Benfica fosse um sistema operativo seria o Windows 98, o que faria de Samaris o ecrã azul.
Seferovic
Este veio para o Benfica, entre outros motivos, porque queria jogar na Champions. Coitado. Esperemos que não tenha convidado amigos ou familiares. A sua terra natal fica a 78 kms de Basileia e ninguém merece fazer 160 kms para ver isto. Amigo, esquece a Champions e aproveita as coisas boas da vida, ou, como nós lhe costumamos chamar, a Taça CTT.
Salvio
É um dos favoritos de Rui Vitória, o que não abona a favor de ninguém nos dias que correm. Entrou para o lugar de Cervi incumbido de dar mais acutilância aos flancos e profundidade ao jogo ofensivo da equipa. No final disse aos jornalistas que ninguém esperava isto. Não sabemos exactamente a quem se refere, mas não deve ser aos muitos benfiquistas que estavam mesmo a ver que vinha aí uma barraca destas.
Rui Vitória
Palmas para a aposta no 4-4-2 com Jonas na posição de 9 e meio. Perdão, zero e meio. Rui Vitória deve estar prestes a bater o recorde do Guiness para o treinador que mais rapidamente passou de amado a odiado. Ainda assim, esse recorde não é nada comparado com a maior derrota de sempre na Champions. Parabéns, mister!
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