terça-feira, 28 de novembro de 2017

SÃO MUITOS MILHÕES!


São dados que valem o que valem, ou seja, têm a importância que cada um lhes quiser dar. Reconheço todavia que, tomando-os como verdadeiros, são significativos, permitindo que deles se extraiam muitas e diferenciadas conclusões. A primeira é que o Man. United já não é o clube que melhor paga aos jogadores.
A lista recentemente publicada pelo ‘Global Sports Salaries Survey (GSSS)’, referente ao ano corrente , indica que o Barcelona subiu ao primeiro lugar (com 6,6 milhões de libras/ano em média salarial), pois inclui já a recente renovação salarial de Messi (qualquer coisa como 500 mil libras semanais), logo seguido de PSG (6,5) – só para Neymar vão 27,9 milhões de libras por ano – e do Real Madrid, cuja média salarial ronda os 6,2 milhões de libras.

O United caiu, por conseguinte, para a quarta posição, com o seu plantel a custar-lhe em média 5,2 milhões de libras por ano – descida que se deve em boa parte à poupança com as saídas de Rooney e Schweinsteiger, bem como ao ‘acerto’ feito com a renovação de Ibrahimovic – lugar que partilha com o City e o Bayern. Juventus (4,8 milhões de libras), Chelsea (4,4), Arsenal (4) e At. Madrid (3,8) completam o top ten dos mais pagadores.
Nenhum clube português está entre os 20 melhores pagantes (o Valencia encerra a listagem, com 2,4 milhões de libras/ano) e nesta listagem apenas há ingleses, espanhóis, italianos, um alemão e um francês. A média salarial semanal, em libras, é de 50,817 na Premier, 32,817 na La Liga, 24,492 na Serie A, 24,142 na Bundesliga e 18,162 na Ligue 1. Da Liga NOS não disponho de elementos, mas nem serão necessários para se perceber os ‘milagres’ que ainda se fazem no futebol português.
Eládio Paramés, in Record

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