É dos livros: quando o banco de suplentes ‘dispara’ e entra pelo relvado da forma que ontem se viu em Paços de Ferreira, no momento em que o Benfica consumou a reviravolta, é porque o plantel está ‘à morte’ por um objetivo comum. Corre-se, luta-se, chora-se e grita-se pelo colega. Pelo treinador. Pelo presidente. Pelo adepto. Não há como enganar. Maior significado ainda tem esse comportamento quando no banco dos suplentes está uma figura com o peso simbólico de Luisão, que celebrou o momento com a mesma alegria e intensidade que se festejava nas bancadas da Mata Real.
Luisão não é um qualquer. Entre vários recordes, é o jogador com mais títulos conquistados pelo Benfica (20) e em quase todos a envergar a braçadeira de capitão de equipa. Quando um ‘monstro’ desta dimensão está no banco e é o primeiro a ‘empurrar para cima’, o treinador bem pode dormir descansado: o mais difícil está feito.
Não é preciso ter-se percorrido a ‘estrada’ que Luisão já percorreu para se perceber que este jogo era fundamental. Mesmo os mais jovens jogadores encarnados – com menos experiência nestas andanças – terão entendido a importância desta jornada. Para já, a bola fica do lado de FC Porto e Sporting. Que, entretanto, se defrontam na próxima 6.ª feira. E com este Jonas – e este Luisão! – ainda tudo será possível.
Nuno Farinha, in Record
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