O Benfica mede forças com o GD Chaves para o campeonato. O técnico das águias lançou o desafio e deu a receita para a obtenção dos três pontos.
O treinador do Benfica, Bruno Lage, anteviu, em conferência de Impresa, no Caixa Futebol Campus, a partida referente à 23.ª jornada da Liga NOS, com o GD Chaves, agendada para as 21h15 desta segunda-feira, no Estádio da Luz.
Que dificuldades espera encontrar diante do GD Chaves?
O treinador do Benfica, Bruno Lage, anteviu, em conferência de Impresa, no Caixa Futebol Campus, a partida referente à 23.ª jornada da Liga NOS, com o GD Chaves, agendada para as 21h15 desta segunda-feira, no Estádio da Luz.
Que dificuldades espera encontrar diante do GD Chaves?
Muitas. Tem feito um percurso interessante, conquistou pontos e está na luta pela manutenção. Nesta altura do campeonato, estas equipas dão trabalho pela atitude e pela organização que mostram no jogo. Esperamos imensas dificuldades, mas queremos fazer um bom jogo, concentrados, organizados e com ambição para jogar bem e ganhar o jogo.
Um comentador de um clube adversário colocou em causa a questão física dos jogadores do Benfica. O que sente enquanto treinador do Benfica?
Não sinto nada. Indiferença total. Concentro-me no meu trabalho, não vejo o que fazem os outros clubes. Quando o treino é aberto à Comunicação Social, vocês, nesses 15 minutos, podem ver como treinamos e com a intensidade com que treinamos. Lamento é que não tenhamos tempo para treinar, com jogos de três em três dias, nem para abrir o treino a Sócios e adeptos, para que vejam a intensidade e a atitude com que treinamos.
As obrigatórias mexidas que terá de fazer na defesa podem tirar solidez à defesa? Já está a pensar no clássico?
As obrigatórias mexidas que terá de fazer na defesa podem tirar solidez à defesa? Já está a pensar no clássico?
Sobre a 1.ª questão: tentamos criar rotinas com todos. Isso foi notório na gestão equilibrada do plantel, os jogadores saem e entram, e a dinâmica coletiva está lá. A linha defensiva é analisada pelos golos sofridos. Quando cá cheguei, verifiquei que a nossa linha defensiva era muito criticada. Quando queremos jogar em equipa, a responsabilidade é de todos. Iniciamos o ataque através do guarda-redes e iniciamos a defesa com os avançados. Falámos com os avançados para analisarmos o posicionamento defensivo. Têm feito um trabalho enorme. Em jeito de brincadeira, ainda disse: se fizerem o que lhes peço em termos defensivos, e ainda conseguirem marcar golos, é de lhes tirar o chapéu. Mantemos a equipa compacta e estamos satisfeitos com isso. Não podemos olhar só para a linha defensiva, mas não para o comportamento coletivo; sobre o jogo com o FC Porto: não penso nisso ainda. Estamos muito concentrados em fazer um bom jogo com o GD Chaves, vencê-lo e depois preparar o jogo com o FC Porto.
Podemos ter uma declaração sua sobre o adversário que calhou ao Benfica na Liga Europa?
Não tenho nenhum conhecimento ainda. Nos últimos dois/três dias foi ver os jogos que o Chaves fez. Tivemos de analisar estes jogos, jogar com o Galatasaray, ainda tivemos de comer e dormir. Esta é a nossa forma de trabalhar, dá resultado e não vale a pena pensar mais além. Sabemos que tem feito um trajeto interessante na Europa.
Sente mais pressão por jogar depois do FC Porto?
Sente mais pressão por jogar depois do FC Porto?
A pressão é a mesma. A pressão enorme é colocada no nosso trabalho, em mim, em fazer as coisas bem feitas, em preparar o treino certo, em perceber que temos mais de 20 jogadores e que recuperam de forma diferente e ligá-los para jogarem em equipa. Pressão para que joguem em equipa e para que percebam a estratégia. Fatores externos não nos podem preocupar.
Tem rodado a equipa, mas nos avançados nunca mexeu. Não confia em quem tem no banco de suplentes?
No banco tenho um jovem chamado Jonas, que está doido para fazer no jogo o que faz no treino. Temos cinco avançados – incluo o Rafa porque pode fazer mais do que uma posição. O Jota ainda não teve oportunidade de jogar. Estava em mente entrar com o 0-3 em Aves, mas, com a expulsão do Ferro, tivemos de reajustar e não foi possível. Estamos contentes com todos. Analisamos o adversário e a estratégia.
Tem apostado nos jovens. Como se gere a entrada destes jogadores a nível emocional?
Este é um projeto que já dura há uns anos e estamos a dar continuidade. A forma como os jogadores e os homens aqui chegam já preparados… cheguei aqui e coloquei o João Félix a jogar, não lhe disse mais nada. Foi o mesmo com o Florentino. Perceber que, para além de bons jogadores, temos aqui bons homens e as coisas surgem com naturalidade. As coisas vão acontecendo e não há pressa. Há um caminho a percorrer e sinto-os tranquilos.
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