sábado, 21 de dezembro de 2019

LUÍS MIGUEL


"A primeira memória que tenho de Pizzi é de um hat-trick em pleno Estádio do Dragão, contra o FC Porto de Villas Boas, ao serviço do Paços de Ferreira - onde se mantinha emprestado pelo SC Braga, clube que, misteriosamente, nunca o aproveitou.
Estávamos então em 2011, ano em que os pacenses chegaram à final da Taça da Liga, sendo derrotados pelo Benfica por 2-1.
O bragantino seguiu depois para Espanha, contratado pelo Atlético de Madrid, onde realizou 15 jogos e ganhou a Liga Europa. Foi emprestado ao Deportivo da Coruña, e, já com ligação contratual ao Benfica, também ao Espanyol.
Veio para a Luz em definitivo em 2014 e, depois de uma 1.ª volta na sombra de Enzo Pérez, com a venda do argentino, assumiu-se como titular no meio-campo encarnado. Até hoje.
Já com mais de 250 jogos, mais de 60 golos e 11 títulos de águia ao peito, Pizzi tem sido, ao longo das últimas temporadas, um dos pilares do Benfica, sendo invariavelmente, época a época, um dos mais utilizados como titular. Primeiro com Jorge Jesus, depois com Rui Vitória e agora com Bruno Lage. Ora ao meio, ora partindo do lado direito.
Pode dizer-se que está a viver o melhor momento da sua carreira. Mas talvez seja mais exacto dizer que está finalmente a ser valorizado pelos adeptos, pois já no ano do tetra havia sido considerado o melhor jogador do campeonato, e ainda na época passada foi pedra angular na reconquista.
Pizzi é hoje uma das estrelas da nossa equipa. Tem sido ele a carregar a bandeira, frequentemente como capitão, e sempre com golos e muitas assistências.


A minha vénia para este Craque! Um privilégio vê-lo jogar!"



Luís Fialho, in O Benfica

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