O Benfica recebe o Famalicão na 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.
O Benfica tem pela frente, às 19h15 de terça-feira, um FC Famalicão "muito competente". Em conferência de Imprensa, Bruno Lage garantiu que não vai "dar descanso a ninguém" no jogo da 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal.
Esta meia-final ser decidida a duas mãos, e no espaço de uma semana, alterou o modo como vão abordar o jogo?
O Benfica tem pela frente, às 19h15 de terça-feira, um FC Famalicão "muito competente". Em conferência de Imprensa, Bruno Lage garantiu que não vai "dar descanso a ninguém" no jogo da 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal.
Esta meia-final ser decidida a duas mãos, e no espaço de uma semana, alterou o modo como vão abordar o jogo?
Não altera em nada. Sabemos que é uma eliminatória a duas mãos, mas, ao contrário do que aconteceu no ano passado, é importante o espaço entre os jogos não ser tão distante, por isso é uma situação que fica resolvida no período de uma semana. Vamos jogar contra uma equipa muito competente, quer por aquilo que tem sido o seu percurso no Campeonato Nacional, quer na Taça de Portugal. O Famalicão é uma equipa que, há um mês/um mês e meio, jogou connosco e fez uma grande partida. Independentemente do resultado, temos de olhar para aquilo que é a qualidade e organização da equipa, ofensiva e defensivamente. Como tal, o nosso grande objetivo é jogar bem, vencer o jogo... ir à procura do melhor resultado.
Este mês de fevereiro tem as meias-finais da Taça de Portugal, uma ida ao Estádio do Dragão para a Liga NOS e os 16 avos de final da Liga Europa. Este é o mês mais decisivo da época do Benfica até agora?
Todos os jogos são importantes à medida que se vai avançando nas competições. Na Taça de Portugal o jogo é importante porque é a eliminar, com o Shakhtar [Liga Europa] é relevante porque é a eliminar e os jogos do Campeonato Nacional são sempre importantes porque são para conquistar pontos. A importância não é apenas do mês de fevereiro, mas sim aquilo que fizemos também no mês de janeiro e no mês de dezembro porque, quer para o Campeonato, quer para a Taça de Portugal, temos tido jogos de uma exigência tremenda. Olhando para o nosso percurso na prova-rainha, depois de Vizela, jogámos com SC Braga, Rio Ave e agora FC Famalicão, tudo equipas que estão no topo da tabela [da Liga NOS]. O nosso pensamento é o de fazer um jogo de cada vez, olhar para as competições, para as oportunidades, para os problemas que podemos encontrar em determinado jogo e estarmos preparados para os desafios. O importante é a equipa estar sempre focada para dar uma boa resposta a cada momento. Esse momento é amanhã [terça-feira] no jogo com o FC Famalicão e, por aquilo que a equipa tem vindo a fazer, temos tremenda confiança para realizar um excelente jogo no Estádio da Luz.
Haver uma segunda mão, onde se pode corrigir um eventual resultado negativo, dá-lhe mais tranquilidade para poder rodar a equipa no jogo desta terça-feira, sabendo-se que no sábado o Benfica disputa um clássico com o FC Porto?
Haver uma segunda mão, onde se pode corrigir um eventual resultado negativo, dá-lhe mais tranquilidade para poder rodar a equipa no jogo desta terça-feira, sabendo-se que no sábado o Benfica disputa um clássico com o FC Porto?
Não. Veja o exemplo do ano passado: fizemos um excelente jogo com o Sporting na primeira mão, vencemos por 2-1, podíamos ter feito outro resultado, e depois o jogo da segunda mão foi mais equilibrado e acabámos eliminados. O Famalicão é uma excelente equipa e tem feito uma boa campanha, que não é fruto do acaso.
Este jogo surge poucos dias antes do Clássico com o FC Porto. Se fizer alterações no desafio da Taça de Portugal, o facto de ter uma equipa mais competitiva dá-lhe mais segurança? Quem entrar não vai estar a pensar no jogo de sábado?
Quando chegamos a uma meia-final há concentração máxima no jogo porque é um encontro muito importante que nos pode levar a uma final. Ainda há pouco tempo fizemos a análise daquilo que foi a partida com o Belenenses, seguimos para a avaliação daquilo que são as competências do FC Famalicão e senti todos os intervenientes focados. Andamos neste registo de um jogo de cada vez e não sinto ninguém a falar do desafio seguinte.
O certificado internacional de Dyego Sousa já chegou?
Já, mas Dyego Sousa não está para este jogo com o Famalicão.
Em janeiro prometeu falar-nos do mercado... Bruno Lage tinha referido que, noutra janela, o Benfica não conseguiu contratar um jogador que tinha sido eleito o melhor do seu campeonato na sua posição. Referia-se a Bruno Guimarães ou era outro jogador?
Em janeiro prometeu falar-nos do mercado... Bruno Lage tinha referido que, noutra janela, o Benfica não conseguiu contratar um jogador que tinha sido eleito o melhor do seu campeonato na sua posição. Referia-se a Bruno Guimarães ou era outro jogador?
Não era o Bruno Guimarães, era o guarda-redes, Fabianski. Na altura falámos sobre ele e tem sido, tirando a lesão, um dos melhores do campeonato e da sua equipa. É esta a nossa forma de trabalhar, olhar para estes alvos. Essa foi uma situação que ficou fechada em setembro. Nunca – mas nunca! – foi posta em causa a competência de Odysseas. Sabíamos que tínhamos entre nós um excelente guarda-redes, e há que registar a sua evolução. Já elogiei o trabalho do Fernando Ferreira [treinador de guarda-redes do Benfica] e vou fazê-lo novamente. Olhar para Odysseas neste momento, na construção, é olhar para um jogador completamente diferente. Temos outra capacidade de construir atrás, principalmente por ele. Fez um crescimento muito bom a sair dos postes, que era das situações onde sentíamos que ele podia crescer. Trazer um jogador para junto dele era para aumentar o nível competitivo. É para isso que temos trabalhado, para ter um plantel curto, competitivo e equilibrado, e para que toda a gente saia da sua zona de conforto e tenha rendimento.
Pedrinho vai ser reforço do Benfica para a próxima época?
Ainda não é, mas é um jogador que conheço muito bem.
Bruno Guimarães foi um nome muito falado neste mercado de inverno, mas acabou por não se transferir para o Benfica. É um jogador que poderia fazer a diferença?
Conheço-o muito bem, mas não tenho ideia de que esse jogador tenha sido falado para vir no imediato.
Assumiu o comando do Benfica em janeiro de 2019, quando o mercado de transferências estava aberto. Na altura promoveu quatro jogadores ao plantel principal. Neste inverno, porém, foi seguido um caminho diferente, com uma aposta no mercado estrangeiro. O que é que mudou?
Não mudou nada. Falta aí uma janela de mercado, a do início de época. Quantos jogadores subiram da Equipa B? Pois... Temos de sentir a cada momento se os jogadores estão preparados. Era muito importante chegarmos a este número de jogadores, para o plantel ser competitivo e para todos terem possibilidade de lutarem por uma oportunidade, de se mostrarem, de terem minutos. Ter quatro jogadores para uma posição é muito difícil, tanto no treino como na operacionalização do resto. Sobre os miúdos da Equipa B... Depende deles, do momento, da evolução. Temos dois avançados com um potencial enorme, o Gonçalo Ramos e o Daniel dos Anjos. Neste momento, o que seria mais importante? Estamos a olhar para eles e, se não conseguíssemos uma solução como Dyego Sousa, estariam a treinar com a equipa A. Têm de manter a evolução e fazer o crescimento normal. Cada jogador tem o seu timing. Ferro chegou à equipa A e está numa posição em que tem feito muitos jogos, depois de três/quatro anos na Equipa B. Já Tomás Tavares jogou a Liga dos Campeões sem ter competido pela Equipa B. Depende do espaço que há em cima e do real valor de cada um. Não mudou nada. Falámos sempre em olhar para dentro e para fora, para a oportunidade de convencer grandes jogadores a vir para o Campeonato português para representar o Benfica.
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Ainda ontem [domingo] estava a olhar para o jogo da Equipa B e vi um avançado do Vilafranquense. Reconheci aquela cara, mas falhava-me o nome. Com o auxílio dos meus colaboradores, cheguei lá. Era o Kikas, o jogador que na época passada fez o golo do empate do Belenenses no jogo contra nós [2-2 no Estádio da Luz]. O miúdo fez um excelente jogo nesse dia, marcou o golo do empate, durante dois/três dias os jornalistas deram-lhe destaque, e o futebol depois é isto, agora ele está no Vilafranquense. Por vezes é importante dar um passo atrás ou ao lado para dar vários passos à frente. O futebol é dia a dia, e temos de aproveitar o momento para trabalhar e não relaxar. A vida vai-nos dando oportunidades em função do que vamos fazendo, e a cada momento temos de estar a top. Quem jogou ontem e não está a jogar hoje, só tem um caminho: continuar a trabalhar. Temos de ter esta perspetiva de render sempre a todo o momento. Sem melindrar quem quer que seja, mando um abraço ao Kikas, para que continue a trabalhar, porque a vida é mesmo assim, e ainda há pouco estive a falar com um jogador do nosso plantel sobre isso. Não jogar, principalmente para um jovem, é a pior coisa que se pode ter acontecer na carreira. Há pouco falei com o Svilar, que estava numa situação difícil, de jogar pouco, e ele fez um percurso fantástico, de trabalho e neste momento as pessoas já olham para ele de maneira diferente, como grande contratação. Nós olhamos para ele da mesma forma, tem feito um campeonato muito bom na Equipa B.
Zivkovic continua no plantel. Como vai gerir a situação do jogador?
Nas três janelas de mercado de que falámos há pouco o cenário foi o de Zivkovic procurar a felicidade noutro lado, mas não aconteceu. Cabe-nos fazer o mesmo de sempre, que é tratar o jogador com enorme respeito e tê-lo a treinar com a equipa.
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