domingo, 2 de fevereiro de 2020

OLÁ, O MEU NOME É WEIGL, DÁ CÁ ESSA BOLA


"Sou fá incondicional da saga Harry Potter, pelo que fiquei agradavelmente espantado com a relação tão próxima de Julian Weigl com o universo da feitiçaria. O leitor tem reparado na quantidade de vezes que o alemão veste e despe o manto da invisibilidade em 90 minutos? Ora está escondido, ora aparece de rompante a cortar uma linha de passe. Em Paços de Ferreira, sempre que os castores encontravam espaço para lançar um ataque, lá aparecia o Weigl de surpresa a negar a tentativa. Na hora de atacar, o número 28 parece enfeitiçar a bola sempre que a entrega a um companheiro. É mais fácil o Bruno Fernandes sair do Sporting do que o Weigl falhar um passe. É um jogador que vem acrescentar qualidade na construção e consistência no momento defensivo, o que me leva a crer que na segunda volta deveremos marcar mais golos e sofrer apenas metade.
Cresci a ver jogadores fictícios como Oliver Tsubasa, Tobi Misaki ou Mark Landers (caramba, que saudades!), nenhum deles superado por quem quer que fosse no mundo real. Agora já não é bem assim. Havia um craque chamado Julian Ross, mas estou convencido de que este nosso Julian ainda é melhor.
Quero aproveitar este espaço para manifestar a minha solidariedade com Sérgio Conceição, muito contestado pelas declarações no final da Taça da Liga. É perfeitamente natural que o treinador se sinta afastado da estrutura e dos adeptos em geral. A falta de união é evidente, a começar pelas aspirações na Taça da Liga. É público que Pinto da Costa e os portistas nunca tiveram qualquer interesse no troféu, em três anos o Sérgio consegue ser eliminado com três derrotas tão divertidas, e ainda é criticado?
Coerência, meus senhores, coerência."

Pedro Soares, in O Benfica

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