"Depois de um desequilíbrio de elevado nível que permitiu a Darwin abrir a contagem no regresso do Benfica às vitórias, Jorge Jesus referiu-se a Everton como estando agora próximo do jogador que no campeonato brasileiro se destacava de todos os demais.
Com apenas quatro golos e não tantos desequilibrios decisivos quanto os do golo perante o Famalicão, Everton tem ficado aquém em “números” daquilo que seria de prever, para quem soma quase duas dezenas de internacionalizações pela selecção do Brasil.
Contudo, o potencial de Everton é tão elevado quanto inegável. E é ainda mais que unicamente um “abre latas” de quem não se pode esperar ligação ao jogo da equipa. Pelo contrário, está longe de ser apenas um driblador. É antes de tudo o mais um jogador eficiente nos seus gestos, e com isso tantas vezes eficaz. Participa no processo criativo mesmo que em momentos em que está longe de surgir para ter ele a notoriedade do golo ou assistência.
Numa época que vai longa e difícil para o Benfica, Everton terá a chave de elevar o rendimento coletivo de uma equipa que porque junta dois avançados incapazes tecnicamente e com dificuldades de percepção do jogo, se vê orfã no processo criativo, e coloca sobre o brasileiro toda a pressão de ligar qualitativamente o jogo encarnado."
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