"O SL Benfica tem vindo a acumular “flops” ao longo dos últimos anos. Este termo faz parte do universo futebolístico e tem ganho cada vez mais destaque. Com o passar do tempo são cada vez mais os jogadores que parecem estrelas, mas que acabam por não conseguir revelar esse talento. Ao longo da última década passaram pelo clube imensos jogadores que chegaram como promessas, mas que saíram pela porta pequena. Posto isto, decidi eleger, de um vasto leque, os cinco maiores “flops” que passaram pela Luz na última década.
1. Gabriel Barbosa – Se calhar, neste momento, estão a questionar o porquê de ter escolhido o famoso “Gabigol” para a primeira posição do top. A verdade é que o brasileiro é uma autêntica máquina de fazer golos. Se avaliarmos a prestação do ponta de lança desde 2013, podemos afirmar que as palavras “golo” e “assistências” são as suas melhores amigas: em 188 jogos marcou 85 golos e fez 26 assistências.
Por essa mesma razão, e avaliando o seu desempenho no SL Benfica, é que me atrevo a colocá-lo aqui. Infelizmente, quer para as águias, quer para o futebol português, Gabriel Barbosa não conseguiu espalhar magia nos relvados portugueses. Apenas disputou cinco partidas, tendo marcado um único golo. A qualidade é conhecida por todos, mas no que diz respeito à sua passagem pela Luz, foi mesmo um “flop”.
2. Raúl de Tomás – O ponta de lança espanhol, que chegou à Luz na época de 2019/20, custou ao SL Benfica cerca de 20 milhões de euros. Para muitos é um dos maiores “flops” dos últimos anos, mas para outros tudo se resumiu à dificuldade de adaptação.
A verdade é que em 17 jogos marcou apenas três golos. Para além disso, foi vendido em janeiro de 2020 ao RCD Espanyol. Face ao investimento que os encarnados fizeram para o contratar, era expectável que rendesse mais. No entanto, é importante salientar que não teve muito tempo para se mostrar.
3. Nicolás Castillo – O ponta de lança chileno chegou ao SL Benfica na época de 2018/19, tendo custado à equipa encarnada cerca de oito milhões de euros. No que diz respeito ao seu desempenho, pode dizer-se que ficou aquém do esperado. No entanto, também é preciso frisar que apenas disputou quatro jogos para a Primeira Liga, com o manto sagrado.
Nos 142 minutos de jogo a que teve direito, Nicolás Castillo não marcou nenhum golo nem fez nenhuma assistência, deixando os seus “dotes goleadores” de lado. As prestações não convenceram o treinador nem os adeptos benfiquistas e, como consequência, a sua estadia na Luz durou pouco tempo. Em janeiro de 2019 foi vendido por pouco mais de sete milhões de euros ao CF América.
4. Filip Djuricic – Para os amantes de futebol é impossível falar da época de 2013/14 e não falar das águias. Naquela temporada, a equipa do SL Benfica era uma autêntica máquina, mas como diz o ditado “nem tudo o que reluz é ouro” e Djuricic é um bom exemplo disso.
Era considerado, por muitos, como uma grande promessa do futebol, mas não passou de mais um “flop”. Em 22 jogos marcou apenas dois golos e fez outras duas assistências. A juntar a isso, podemos contar com os quatro empréstimos de que foi alvo.
5. Roberto Jiménez – Na época de 2010/11, as palavras “Roberto” e “pânico” pareciam sinónimos. Era impossível assistir a um jogo do SL Benfica e não rezar, até mesmo para quem não acreditava em Deus, para que não se sofresse um golo.
A verdade é que esse cenário era quase impossível. Roberto sofreu 46 golos em 41 jogos. Sim, leu bem. Com um saldo negativo destes e face ao preço que custou aos encarnados (8,5 milhões de euros, um dos guarda-redes mais caros de sempre), pode mesmo afirmar-se que foi um autêntico “flop”."
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