quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

A QUESTÃO DOS ÁRBITROS DO FUTEBOL PROFISSIONAL

 



"Têm que ser feitas várias considerações acerca do perfil requerido a um árbitro do futebol profissional, ou seja, do espetáculo desportivo profissional, que nada tem que ver com desporto amador.

O que é um árbitro do futebol profissional e o que se pretende que ele faça? O corpo humano pensa em movimentos e não em músculos, assim para realizar a deslocação de um segmento corporal, temos que exercer uma força motriz, que para ter êxito total necessidade de 4 acções: agónica, antagónica, fixação e direcção. Sem uma intenção deliberada, não é possível realizar um movimento concreto, com êxito, por que ele exige vontade, determinação, concentração, e treino de forma a ficar automatizado. É pois possível distinguir um gesto voluntário de outro ocasional, sem qualquer prévia intenção, até pela sua imperfeita execução. Um movimento de segmentos corporais torna-se mais difícil quanto maior é a sua velocidade de execução, excepto quando utiliza músculos abdominais com movimentos lentos. Também se torna mais difícil apreciar um movimento rápido do que um lento, já que a velocidade requerida para a sua observação varia conforme os órgãos dos sentidos utilizados. Assim a vista é muito mais rápida do que a audição e esta do que a corrida pedestre. Mas se a partida para uma corrida pedestre for dada ao nível da pele, “táctil gnósica”, por uma descarga elétrica, por exemplo, realiza-se em um centésimo de segundo. Um árbitro de futebol é um juiz, que tem que decidir com rectidão e imparcialidade e com conhecimentos académicos de algum relevo, numa fracção de segundo, se o que foi executado, foi de acordo com as regras em vigor.
Aqui, nesta questão, têm que ser feitas várias considerações acerca do perfil requerido a um árbitro do futebol profissional, ou seja, do espetáculo desportivo profissional, que nada tem que ver com desporto amador. O futebol espectáculo profissional é caracterizado por um clima de baixo nível social e educativo, de uma maneira geral, já que os seus agentes provêm de um meio muito pobre, de baixa literacia, e, por vezes, em ambientes em que a formação moral não é consistente ou nem sequer é valorizada como factor decisivo do carácter. Por outro lado, o ambiente de alguns clubes de futebol profissional, segundo o Ministério Público, é por vezes conotado com actividades ilegais, até com actos criminosos, onde já foi encontrado tráfego de droga. Pensamos que é possível dignificar a arbitragem do futebol profissional com licenciados em Motricidade Humana, pela dita Faculdade Estatal, já que os seus licenciados têm uma preparação muito alargada, em várias áreas do saber, e especificamente até em Futebol, o que lhes permite ser treinadores de futebol, entre outras coisas e com uma vantagem material em relação ao que podem auferir a leccionar numa escola do Ministério da Educação, integrados num quadro próprio do Ministério da Educação, já que este tutela o futebol profissional, e com sanções disciplinares, como a sua exclusão do tal quadro efectivo de árbitros. Tudo isto seria fácil, até por que estes elementos já têm um vínculo ao Ministério da Educação. Mas será que alguém está interessado, no Ministério da Educação, em melhorar o ambiente da arbitragem do futebol profissional, apesar das inúmeras queixas semanais??? Sinceramente pensamos que não, visto que com o actual ambiente há muitas pessoas a lucrar, que de outra forma teriam muito a perder."

1 comentário:

  1. Quem tem a perder os próprios árbitros, e quem os nomeia, se não vejamos as queixas são legitimas por vezes em alguns jogos aplicam a lei da intensidade e noutros não a aplicam e o não a aplicarem nos jogos do Benfica a quando é um jogador do mesmo Benfica essa lei fica no bolço, mas quando e no jogador adversário lá vem a tal lei da intensidade, mas o que é mais gritante são depois esses mesmos árbitros terem o premio de apitar outra vez e outra vez, conclusão eles sabem o que é a intensidade e sabem quando e fita, mas quem ouvi-o as escutas do APITO DOURADO sabe o quanto esses árbitros e quem os nomeia tem a perder.

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