"Ao final de sete jornadas na Liga e de 13 jogos oficiais, o Benfica, de Roger Schmidt, tem uma dupla liderança.
Lidera o campeonato isolado seguido de perto por um surpreendente Sporting de Braga, mas com cinco pontos de vantagem para o F. C. Porto e 11 em relação ao Sporting. E se o atraso do F. C. Porto não o afasta para já da luta pelo campeonato, já o Sporting parece ter antecipado a sua, tradicional, difícil relação com a época de Natal para o regresso às aulas. Mas o Benfica lidera também o seu grupo, na Europa, com duas vitórias em outros tantos jogos da Champions League. Não podia haver início de época mais perfeito.
O segredo deste sucesso? Um modelo de jogo ofensivo e adequado aos objetivos da equipa; um treinador que impôs uma verdadeira meritocracia, sem olhar a nomes ou a estatutos e um plantel bem construído e com boas entradas. Os espíritos agoirentos que vaticinavam o insucesso têm sido rebatidos, ponto por ponto.
Neste último jogo, com o Marítimo, a superioridade foi evidente e incontestável com Rafa, Neres e Gonçalo Ramos a brilharem e a marcarem mais uma vez.
Mas o destaque mais positivo foi verificar que o Benfica fecha este primeiro ciclo (segue-se a paragem para as seleções) integrando no plantel e lançando em campo mais opções: Brooks teve uns minutos, Aursnes foi titular e Draxler levantou o Estádio da Luz com o golo da jornada. Ou seja, tudo se compõe para continuar a defender esta dupla liderança, no recomeço.
Positivo: As vitórias do Benfica em Turim e no campeonato; Petit (Boavista) e Nélson Veríssimo (Estoril)a fazerem pontos com os grandes.
Negativo: O ataque ao carro com familiares do treinador Sérgio Conceição; mais um episódio de intolerância, desta vez, no Estádio do Estoril Praia, com um pai e uma filha portista."
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