Personalidade e qualidade valeram mais um troféu!
Benfica bateu o FC Porto por 2-0 e conquistou a 9.ª Supertaça Cândido de Oliveira da sua história, entrando em 2023/24 como terminou a última época: a vencer!
O Benfica venceu nesta quarta-feira, 9 de agosto, o FC Porto por 2-0 e conquistou a 9.ª Supertaça Cândido de Oliveira da sua história. Após 45 minutos pautados pelo equilíbrio, as águias protagonizaram uma segunda parte de alto nível, dominaram amplamente o encontro e chegaram ao triunfo com golos marcados por Di María e Musa.
Recebido em Aveiro por um mar vermelho formado por vários milhares de Benfiquistas, o Glorioso apresentou-se em campo com um onze formado por Odysseas, Bah, António Silva, Otamendi, Mihailo, João Neves, Kökcü, Di María, Aursnes, João Mário e Rafa.
A primeira situação quente do encontro surgiu poucos segundos após o apito inicial, quando Galeno fugiu pela esquerda e rematou cruzado às malhas laterais de Odysseas.
Aos 7', João Neves protagonizou uma das suas inúmeras recuperações de bola no meio-campo adversário e serviu Mihailo. Este, desde a esquerda, cruzou para a área, onde Diogo Costa teve dificuldades para segurar a bola. Na resposta, Galeno voltou a criar perigo aos 9' com um remate, que ainda desviou no pé esquerdo de Bah, a rasar o poste esquerdo da baliza encarnada. Aos 13' foi a vez de Taremi atirar ao lado, após um passe de Pepê.
O primeiro remate do Benfica surgiu aos 18'. Kökcü recuperou a bola no meio-campo adversário e serviu João Mário, que atirou de longe por cima da trave. Mais solta e com mais posse de bola, a equipa comandada por Roger Schmidt cresceu e enquadrou o seu primeiro remate com a baliza portista, aos 27': Bah cortou a bola de cabeça e esta sobrou para Kökcü, que serpenteou por entre vários adversários antes de finalizar de pé esquerdo para defesa apertada de Diogo Costa.
Num jogo de parada e resposta, Aursnes acudiu a uma bola longa aos 29', ganhou de cabeça a Zaidu e isolou Rafa, com o auxiliar a invalidar de imediato a jogada por posição irregular do avançado encarnado, um lance que deixou dúvidas. Na jogada seguinte, Otamendi e, posteriormente, António Silva somaram cortes decisivos que evitaram finalizações de Galeno, no interior da área do Benfica.
À meia hora, Di María começou a receber mais bolas de frente para o adversário e fez estragos com a sua técnica apurada: aos 31' desmarcou Rafa, que não conseguiu passar por Pepe, e, aos 34', foi Marcano a cortar para canto um cruzamento perigoso do argentino.
Antes do intervalo, o FC Porto criou uma das suas últimas oportunidades no jogo. Aos 41', na sequência de um canto ganho após Eustáquio ter dominado a bola com o braço esquerdo, Otávio cruzou para a área e Namaso atirou, de cabeça, ao lado.
No regresso dos balneários, Roger Schmidt trocou Mihailo e João Mário (ambos com cartões amarelos) por Jurásek e Musa. Aursnes derivou do corredor central para o lado esquerdo e Rafa para as costas do avançado croata, que passou a ser a referência ofensiva encarnada.
Aos 48', João Neves solicitou a velocidade de Rafa, este invadiu a área adversária e viu o seu remate bloqueado por Pepe, ganhando um canto. Na sequência do mesmo, o Benfica trabalhou bem a bola, que foi parar aos pés de Aursnes. Este cruzou para a área e o esférico atingiu um braço de Taremi, ficando dúvidas sobre um eventual penálti por assinalar: tanto Luís Godinho como o VAR não viram motivo para castigo máximo.
Estava dado o mote para uma segunda parte de amplo domínio do Benfica, que colocou grande intensidade na partida e empurrou o adversário para a sua área. Aos 58', Di María combinou bem com Musa e este avançou até à entrada da área, onde rematou contra a muralha defensiva azul e branca. Dois minutos volvidos, João Neves roubou a bola a Eustáquio no meio-campo adversário e serviu Di María, que disparou de longe à figura de Diogo Costa. Adivinhava-se o golo das águias e este chegou aos 61'. Após roubar a bola na primeira fase de construção do FC Porto, Kökcü serviu de imediato Di María, que fez uma receção orientada e rematou em arco para o 1-0. Um golo com marca de dois dos reforços encarnados para 2023/24.
Sérgio Conceição respondeu à desvantagem, aos 65', com as entradas de Toni Martínez e Romário Baró por Namaso e Eustáquio, mas não conseguiu contrariar o domínio do Benfica, que continuou a carregar em busca de ampliar a vantagem e viu coroada a sua ambição aos 68'. Na sequência de dois duelos ganhos, primeiro por João Neves e depois por Musa sobre Pepe, Rafa ficou com a bola e rasgou pela direita antes de cruzar para o croata, que fez o 2-0 com um remate colocado.
Respondendo à substituição de João Mário por Grujic (69'), Roger Schmidt refrescou o meio-campo com as entradas de Florentino por Kökcü (70') e de Chiquinho por João Neves (75'). Com o pé no acelerador, o Benfica esteve perto do 3-0, aos 77': primeiro, Aursnes viu o seu remate intercetado por Marcano e, na recarga, Di María disparou por cima da trave.
Aos 80', as águias construíram mais uma jogada de perigo. Bah trabalhou bem no lado direito e cruzou para um corte de Pepe para a entrada da área, onde surgiu Chiquinho a rematar cruzado: António Silva ainda tentou o desvio no interior da área, mas não conseguiu chegar à bola. Na jogada seguinte, foi a vez de Otamendi brilhar, tirando o pão da boca a Gonçalo Borges, que tinha entrado segundos antes para o lugar de Zaidu.
Aproveitando o balanceamento ofensivo do adversário, o Benfica continuou a explorar transições rápidas e, aos 87', um ligeiro toque de Pepe desviou um remate de Rafa que tinha selo de golo: a bola ainda raspou no poste direito da baliza portista.
No derradeiro minuto do tempo regulamentar, Pepe atingiu o glúteo direito de Jurásek com uma joelhada. Alertado pelo VAR, Luís Godinho reviu as imagens e considerou que o central agrediu o jogador do Benfica, expulsando-o com cartão vermelho direto. O videoárbitro voltou a entrar em ação aos 90'+2', quando descortinou um toque de Gonçalo Borges com o braço na bola no início da jogada de um golo festejado por Galeno e que acabou invalidado.
Ao sexto minuto de descontos, o Benfica beneficiou da sua derradeira oportunidade de golo: Diogo Costa travou remates de Rafa e Musa na mesma jogada, com duas grandes intervenções. No minuto seguinte, o treinador do FC Porto foi expulso por protestar uma falta sofrida por Di María e recusou-se a sair de campo, situação que se alongou por quatro minutos e que esticou o jogo até aos 90'+16'. Antes do apito final e da festa encarnada, Schjelderup ainda rendeu Di María, aos 90'+12'.
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