"O Benfica, depois de uma semana difícil e da exagerada contestação a Roger Schmidt, enfrentava uma semana determinante para o seu futuro, na Europa do futebol e no campeonato nacional.
E não se podia ter saído melhor, com duas vitórias concludentes e merecidas. O jogo de Salzburgo pode ter sido mesmo um momento de viragem. Por ter conseguido uma vitória fora pelos necessários dois golos de diferença, o que nunca é fácil. Pela exibição e até pela reconciliação de um plantel que mostrou estar unido ganhando o apoio dos adeptos, sendo que o golo do quase proscrito Arthur Cabral, pelo gesto anterior, foi a melhor metáfora para essa união. Isto, depois do magnífico e artístico golo de Di María, de canto direto.
Já em Braga, para o campeonato, o Benfica reafirmou aquilo que poucos quiseram aceitar quando Schmidt, baseado no que via nos treinos, disse, eventualmente antes do tempo certo, que a equipa estava a melhorar, os índices de confiança a crescer. Demonstrando que o Benfica está na luta pela revalidação do título.
Neste jogo é de resto justo reconhecer duas coisas:
- Desde logo, que se tratou de um dos melhores jogos da nossa Liga, jogado por equipas ofensivas, ao nível de um jogo de Champions. Superior de resto ao clássico do dia seguinte, em que o Sporting derrotou, merecidamente, o Porto;
- Segundo, que no plano tático Schmidt superiorizou-se a Artur Jorge e que esteve aí parte do segredo da vitória do Benfica. O resto do segredo foi a qualidade do meio-campo encarnado, a eficácia de Tengstedt e, sobretudo, a exibição perfeita de Trubin a segurar o nulo na sua baliza."
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