"Não se quer a mais longa temporada de sempre da F1 o maior bocejo de... sempre
O primeiro dia de testes de Fórmula 1 para a temporada de 2024 foi o preliminar de um anticlímax. O que precede e prepara para o que pode vir a acontecer ao início da noite do dia 2 de março no Bahrain e em Portugal. Max Verstappen e Red Bull continuarem dominadores. Ou ainda mais do que foram nos dois últimos anos. Se tão ou mais do que em 2023, livrem-nos!
O tricampeão estreou o monolugar RB20, desenhado com base em conceito aerodinâmico em grande parte revolucionando o do vitorioso antecessor, quando seria mais fácil ou previsível o construtor da multinacional de bebidas energéticas concebê-lo sem disrupção, em continuidade. E desde logo o binómio piloto-máquina revelou-se tão ou mais superior à concorrência do que há um ano nestes mesmos ensaios.
Mas que superioridade! Verstappen terminou o dia, em que cumpriu 142 voltas ao circuito de Sahkir sem um único problema – grave que fosse indisfarçável ou reportado pela equipa - com impressionantes 1,140 segundos de vantagem sobre Lando Norris no McLaren, 1,240 s mais veloz do que o Ferrari de Carlos Sainz e a longínquos 2,765 s do Mercedes de George Russell. Não são diferenças credíveis como tendo sido alcançadas em condições de igualdade, mas… Não cremos noutra possibilidade! No entanto, a melhor volta do neerlandês, com pneus de composto idêntico (C3) ao de 2023, foi 1,493 s mais rápida do que a que realizou no mesmo dia de abertura dos testes na pré-temporada transata. É uma das maiores evoluções na era moderna da F1! Ponto.
Mas será que esperávamos algo diferente? Menos esmagador, sem dúvida. Espera-se que, hoje e amanhã, as rivais da Red Bull deem indicações de que são competitivas. Ou a mais longa temporada sempre da F1 será o maior bocejo de sempre."
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