Tal como na segunda edição, as águias bateram o Sporting na marca de penálti depois de um empate a um golo. Bruno Lage conquistou o terceiro troféu da carreira, ao centésimo jogo como treinador do Benfica, e manteve Rui Borges com vitrina vazia.
Nove anos depois, o Benfica voltou a erguer a Taça da Liga. Após sete conquistas nas primeiras nove edições da prova, as águias lidaram com um jejum que se tornou consideravelmente longo para os pergaminhos do clube, mas agora quebrado de forma a reforçar o estatuto de emblema que mais vezes ganhou o troféu: oito, agora o dobro do rival Sporting, que vem logo a seguir na lista.
A 18.ª edição da Taça da Liga terminou da mesma forma do que a segunda. Em 2008/2009 o Benfica também bateu o Sporting nos penáltis, depois de um empate a um golo, numa final disputada no Estádio Algarve que ficou marcada pelo polémico penálti assinalado por Lucílio Baptista, a punir pretensa mão na bola de Pedro Silva, que Di María aproveitou para anular a vantagem leonina graças a golo de Bruno Pereirinha.
Esta foi a sexta vez que a Taça da Liga foi decidida na marca de onze metros, e só por uma ocasião a equipa verde e branca não esteve envolvida: foi na edição anterior, que o SC Braga conquistou diante do Estoril.
O histórico é desfavorável aos leões, que perderam as duas primeiras edições desta forma, mas que conseguiram a redenção em 2018 e 2019, para agora deixarem fugir novamente o troféu nos penáltis.
O Benfica reforçou assim o saldo positivo em finais disputadas frente ao maior rival: 11-9.
Nuno Travaços, in a Bola
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