Há jogadores que falham penáltis, pais que decidem algo de errado sobre os filhos, guarda-redes que dão frangos, juízes que se enganam, treinadores que tomam más decisões, garotos que partem coisas em casa dos outros, defesas que fazem autogolos.
Na terça-feira passada coube-me, enquanto responsável de A BOLA, ficar sujeito ao justo escrutínio de um erro grande: não dei a devida importância, na edição impressa, à gravidade do ataque de adeptos do Sporting ao automóvel de adeptos do FC Porto. Ainda por cima num dia em que um ator de teatro foi agredido por sujeitos de extrema-direita e um antigo comando desrespeitou a solenidade do 10 de junho.
Tenho, como todos, de lutar contra esta espécie de distopia em que vivemos.
De chorar por mais
Boas reações de FC Porto e Sporting ao automóvel atacado. Nestas coisas não há clubes — há civismo (ou não)...
No ponto
Eis senão quando Portugal ganha o terceiro título internacional sénior da sua história. Há que saber agradecer.
Insosso
A relação de Gyokeres com o Sporting, e vice-versa, merece acabar melhor do que parece, agora, ir acabar.
Incomestível
Ali acima fala-se de três incidentes em Lisboa num único dia. Não consta que tenham sido obra de imigrantes.
Alexandre Pereira, in a Bola
Este texto é tão, tão pobrezinho que não entendo como um fulano destes está à frente de uma publicação QUE infelizmente há muito deixou de ser credível e isenta. Hoje não passa de um pobre pasquim da cor do ranho.
ResponderEliminarNEM UM CÊNTIMO!
“Nós aqui pisa a cabeça”, difundiu, javarda e alegremente, a conta oficial do Sporting, fazendo eco e propaganda de um ato de selvajaria, bestial, violento e, apenas e só por sorte, sem consequências.
ResponderEliminarSó depois de serem informados por algumas vozes internas que a publicidade à javarda atitude do jogador (aliada à sua alegria pelo ato, e acompanhada pela ignóbil galhofa da vara de colegas da equipa, liderada pelo intocável traste capitão) poderia ser usada em desfavor do clube e de um eventual castigo (que, por sinal, não sairá… ou será gozado durante as férias desportivas… ou sairá pejado de buracos no acórdão, para que amigos “juizes desembargadores” possam limpá-lo no recurso a tribunal superior)… a decidiram retirar das redes sociais, sem uma declaração a assumir culpa ou desculpas (isto é… zero arrependimento, tudo taticismo).
Atiçaram os adeptos. Criaram uma cultura de vale tudo, promovendo o ódio e a disseminação de informação falsa e deturpada.
Seguiram, literal e publicamente, o moto da extrema direita Qanon - where one goes we go a all (onde vai um vão todos), xenófoba, racista, radical.
AGORA, lamentam o sucedido, quando as turbas, cegas e inflamadas de ódio, reagem perante uma derrota, tentando assassinar adeptos rivais!
E o nosso Ministério Público, tão lesto na pesca de provas para tentar criar teses… não vê, escarrapachado, o crime de incitamento ao ódio e violência?!
Artigo 27o da Constituição da República!!
Não abre o MP, pelo menos, processo de averiguação junto do clube, para exigir decoro, civismo, responsabilidade?!
Não será hora de investigar os
juizes e procuradores que Varandas assumiu, publicamente, estarem a mando do Sporting?! Que merda de justiça é esta?!
Que mais é preciso? Mortes?!