segunda-feira, 28 de outubro de 2024

PERGUNTA PARA QUEIJINHO



 O árbitro que ajuizou estes dois lances foi o mesmo. Num deles Tiago "Moedas" Martins não teve dúvidas em expulsar o infrator.

▶️ Hipótese A:
SCBraga - SLBenfica (Taça de Portugal 2022/23)
▶️ Hipótese B:
SLBenfica - Rio Ave (Liga Portugal 2024/25)
Qual destas hipóteses é a correta?

Alberto Mota, in Facebook

AURSNES É SIR LANCELOTE NA CAMELOT DO REI AKTUR



Norueguês foi determinante para criar desequilíbrios num modelo já de si bastante híbrido consoante os momentos do encontro. Turco abriu caminho com 'hat trick' e a goleada tornou-se uma inevitabilidade.
Bruno Lage acabou mesmo por mexer no onze, mas não onde se esperava. Se tinha desfeito o duplo-pivot de Roger Schmidt logo ao primeiro jogo, acrescentando a Kokçu e Florentino Luís o compromisso de Rollheiser, e depois o de Aursnes em vez do argentino, sempre com a missão de estar atento ao desligar sem bola de Di María, agora, após o primeiro desaire, na Liga dos Campeões com o Feyenoord, não teve receio de voltar atrás, à procura de uma maior presença na área e em mais momentos de finalização. Voltou o 4x2x3x1 - por vezes um 3x4x3 com Carreras por dentro na primeira fase de construção, Bah e Beste projetados, e Di María, Pavlidis e Akturkoglu num tridente mais estreito - que aproximava a unidade com mais golo na atualidade do seu ponta de lança.
A resistência do 5x2x3 dos visitantes, um 3x4x3 wannabe nunca funcional pela dificuldade de se estender em campo, durou apenas 12 minutos. De um ponto de partida bem mais recuado do que antes, Aursnes atacou o espaço à frente de Di María, que baixara, e recebeu a bola como um extremo. Correu, cruzou, Pavlidis não chegou e foi Akturkoglu a levar a melhor no duelo com Aguilera, virando-se e atirando para o 1-0.
Quatro minutos depois, Aursnes voltou a estar sobre a direita e Di María a baixar, desta vez para receber a bola. A canhota do campeão do mundo funcionou à medida, enquanto Akturkoglu passava à frente de Patrick William, saltava antes do defesa e surpreendia o polaco Miszta, que saía da baliza. Toda a estratégia de Luís Freire estava por terra.




Pouco depois da meia-hora, o técnico vila-condense ficou sem Panzo, por problemas físicos, e fez entrar Renato Pantalon. Foi de um mau alívio do central croata já no tempo de compensação - Freire manteve o esquema e a vigilância apertada de Aderlan a Pavlidis -, que nasceu o terceiro das águias. Aursnes recuperou a bola e esta passou por Kokçu, Di María e acabou a ser enviada por Akturkoglu para as redes. Era o hat trick do turco, a atravessar um grande momento de forma, e a justificar a maior liberdade oferecida por Lage com a sua presença em terrenos mais interiores.
À procura de Pavlidis
Já se nota a ansiedade de Pavlidis pela falta de golos. O ponta de lança grego exagerou aqui e ali em alguns momentos e os companheiros tentaram várias vezes, com o resultado controlado, servi-lo para a finalização. Não conseguiram e ainda não foi desta que o goleador voltou a sorrir. Aos 61 minutos e ao mesmo tempo que Akturkoglu deixava o campo para a ovação de pé e para ser rendido por Amdouni, também Pavlidis recebeu ordem para trocar com Arthur Cabral. O brasileiro sentiu o momento e quis aproveitá-lo, apesar dos aplausos do estádio para o colega, e atirou logo de seguida de longe para grande defesa de Miszta.
Uma questão de tempo
Logo depois da bomba de Cabral, seria Beste a ameaçar o quarto e o guardião polaco a responder. A goleada era apenas uma questão de tempo, tais as dificuldades dos visitantes em todos os setores e metros quadrados do terreno. Amdouni e Arthur Cabral ameaçaram várias vezes, tal como Schjelderup, que finalmente assinou o 4-0, aos 79 minutos, após cruzamento e simulação de Kokçu. O turco, dois minutos depois, cruzou, o norueguês não chegou, e foi Amdouni a atirar para o quinto.




Sem certezas se o modelo funcionará com rivais mais encorpados, hoje é certo que chegou e convenceu.

sábado, 26 de outubro de 2024

TUDO NA MESMA!

 

"Ainda estávamos no final da silly seasson e já se escuta as nas tv's - naqueles programas que se dizem de desporto, mas de desporto pouco ou nada têm -, nos jornais, rádios e podcasts, que o FC Porto era praticamente, o vencedor anunciado da Liga Europa 2024/25.
No final da primeira jornada da Liga Europa, já tinha passado a ser apenas um dos favoritos à vitória da prova.
Ao fim de duas jornadas a situação estava a complicar-se mas mantinha-se como um dos candidatos.
Agora já é "jogo a jogo com o pensamento na vitória". Para a semana ainda começam a andar de calculadora na mão!
Imprensa miserável...

P.S: Que belo timing escolhido para a interdição do Estádio do Dragão. Num jogo da Taça da Liga, que não conta para mais nada se não para dar de "comer" a um punhado de malabaristas do futebol português."

Alberto Mota, in Facebook

21 ANOS DO ESTÁDIO DA LUZ

 


"Faz 21 anos que o atual Estádio do Sport Lisboa e Benfica foi inaugurado. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Memórias e momentos
O treinador do Benfica, Bruno Lage, e os jogadores formados no Benfica Campus, Florentino e Tomás Araújo, partilham memórias e momentos vividos no Estádio da Luz.

2. 21 anos de vida, 21 anos de curiosidades
O novo Estádio da Luz completa 21 anos de existência de uma história bastante preenchida e gloriosa.

3. Revisão dos Estatutos
Em entrevista à BTV, o presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica explica os procedimentos da reunião magna agendada para amanhã, sábado, 26 de outubro, com início marcado para as 9h30.

4. Grande entrevista
Jaime Antunes, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, em grande entrevista para ver na BTV e no Site Oficial.

5. Sábado preenchido
São várias as equipas do Benfica em ação no sábado. A equipa B recebe o Tondela, às 18h00, no Benfica Campus. Os Sub-15 visitam o Belenenses às 11h00. Em andebol, Benfica e Belenenses encontram-se no Restelo (15h00). À mesma hora, mas na Madeira, o Benfica joga em basquetebol no reduto do Galomar. Passada meia hora, o Benfica tem embate no campo do CR São Miguel em râguebi. Às 17h00, o Benfica defronta, na Luz, o Castêlo da Maia em voleibol. A equipa feminina de hóquei em patins joga, às 18h00, no rinque da APAC Tojal. A equipa feminina de polo aquático visita o CA Pacense (19h30). Às 21h00, a equipa feminina de futsal é anfitriã do Povoense. Com começo às 10h00, em Viseu, realiza-se o Campeonato Nacional de judo por equipas.

6. Embate europeu em basquetebol feminino
Benfica perdeu com o GEAS Basket, em Itália, por 92-58.

7. Sorteio
Já são conhecidos os adversários do Benfica na Taça Hugo dos Santos de basquetebol: Galitos Barreiro, CD Póvoa e Vitória SC."

Benfica News, in SL Benfica

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

O BENFICA TEM UM GRANDE PROBLEMA



 Jaime Antunes, vice-presidente do Benfica responsável pelas infraestruturas, não esquece milhares de sócios que ficam de fora do Estádio da Luz, mas diz que o recinto «está aí para as curvas»

No dia em que o novo Estádio da Luz celebra 21 anos de vida, Jaime Antunes, vice-presidente responsável pela área das infraestuturas do Benfica e que acumula agora também o cargo de administrador-executivo da SAD, sublinhou a limitação de lugares do recinto, que tem capacidade para aproximadamente 65 mil espectadores.
O Benfica tem um grande problema, quer responder à procura, mas tem 15 ou 16 mil sócios à espera para comprar Red Pass. Isso entristece-me, não ter a possibilidade de dar o lugar porque o estádio está sistematicamente esgotado», explicou, em entrevista à televisão do clube.
A nova Luz celebra aniversário e o dirigente rejubila: «O Benfica soube estar sempre à frente do seu tempo. Este estádio novo cumpre 21 anos mas tem ainda grande qualidade e está aí para as curvas.»
Garantindo que «a Direção não está parada», aponta a dimensão do clube: «Benfica tem sido inovador, não há nenhum clube em Portugal que se possa comparar em termos de quantidade de equipas, de grandeza de feitos desportivos nas diferentes modalidades. Benfica não tem comparação, olhamos para grandes clubes como Real Madrid ou Bayern e têm muito menos modalidades, Benfica presta serviço à sociedade, também nisso o Benfica é maior do que todos.»
O lado mais empresarial do futebol mereceu a atenção de Jaime Antunes. «Se olharmos para o futebol profissional, obviamente que aí há desafios que se colocam ao Benfica que são extraordinários. Nas grandes ligas não há modelo associativo, há em Espanha com Real Madrid e Barcelona, de resto são clubes-empresa. No Benfica, os donos são os sócios, temos 350 mil sócios, temos 350 mil donos no Benfica», sublinhou.
«A capacidade de aportar capitais e investimento para a equipa de futebol depende dos donos desses clubes, dessas empresas, torna o processo mais simples e mais fácil do ponto de vista da gestão, mas continuo a acreditar no modelo associativo», finaliza o dirigente.

TANTO FC PORTO



TANTOS NÚMEROS OITO NA MEMÓRIA DO CRAQUE SALOIO



 "Diz o calendário que Toni fez esta semana 78 anos. Que importa para alguém que é infinito?


Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti. Antonio foi o maior presidente do River Plate. Também lhe chamam Estádio Monumental de Núñez embora não fique no bairro de Núñez, zona fina de Buenos Aires, mas no vizinho bairro de Belgrano, também ele de gente finíssima. Para a memória fica o ano de 1978, 85 mil pessoas na Final de Los Papelitos, entre a Argentina e a Holanda, primeiro título mundial para os argentinos. Para a memória de Toni, o nosso António de Mogofores, a memória maior teve lugar dez anos antes. Era um rapazinho de 22 anos, chegado ao Benfica, vindo da Académica, ali à mistura com os monstros todos, de Coluna e Eusébio, a Simões e Torres. 1968. «Tinha acabado de assinar pelo Benfica e fui logo numa digressão ao Brasil e à Argentina. E correu-me bem. Neste estádio marquei um golo ao Santos do Pelé. E um bom golo!». Isto contou-me ele numa noite no Koweit, em sua casa, no bairro de Salmiya, não muito longe do Estádio Paz e Fraternidade, onde dirigia, então, os treinos do Kazma Sport Club. E o Benfica-Santos jogou-se no Monumental. Uma personagem acima de todas as outras: nem Eusébio nem Pelé; Toninho: quatro-golos-quatro, como nas touradas. 7, 32, 47 e 65 minutos. Foi de apavorar uma matilha de samoiedos. Os golos do Benfica foram aos 49 e 87 minutos. O segundo foi de Calado. O primeiro foi de Toni! Com ponto de exclamação. Tinha entrado a substituir José Augusto. «Rematei de longe. Com muita força! Foi uma verdadeira pedrada!». Gilmar nada pôde fazer. O tal Toninho era Toninho Guerreiro. Já morreu. O Toni está bem vivo, vai fazendo anos. Entrou esta semana nos 78. Como é que é possível? Tinha razão aquele que disse: os dias passam devagar, os anos é que passam a correr.
Depois do Santos, Toni voltou a jogar no Monumental, desta vez a titular, no Benfica-River Plate. Jogo de encher o olho guloso: 3-3. Na baliza do River, o internacional argentino Carrizo. «Voltei a fazer o mesmo que tinha feito ao Gilmar. Um pontapé de fora da área e bola no canto». Na véspera, os tanques soviéticos tinham entrado em Praga. «Tenho boas recordações daquele estádio», suspirava o Toni… Era noite cerrada no Koweit. Chovia. Ele espreitava pelo vidro da varanda do décimo segundo andar, disperso nas memórias espalhadas pelas margens do Chat-El-Arab…
Fernando Assis Pacheco foi, para mim, não apenas um amigo: foi um mestre! Fez o favor de me ensinar uma ou duas coisas sobre jornalismo. Fez-nos a todos o favor de deixar escritas algumas das páginas mais brilhantes da imprensa portuguesa. Era insuspeito de ser do Benfica: era da Académica e do Atlético. Mas algumas das suas entrevistas a jogadores do Benfica tornaram-se inesquecíveis. Hoje recordo uma, ao Toni, no desaparecido O Jornal. Em 1988. Vinte anos após o primeiro golo de Toni pelos encarnados. Dez anos depois da final do Campeonato do Mundo. As palavras são do Fernando: «Ele era um rapazinho provinciano quando a Académica o foi desencantar, ainda júnior, e misturava a habilidade com a ingenuidade. Chamaram-lhe, por isso, Craque Saloio, alcunha que torneou ao enveredar pelo profissionalismo de alta competição. Hoje, quase um quarto de século depois, Toni prepara como treinador a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, onde o seu Benfica tem um osso holandês   (PSV Eindhoven) para roer no próximo dia 25. Ganhe ou perca, o bairradino pede aos deuses dos estádios que seja com a máxima dignidade. Mas lá no fundo está ansioso pela grande e quente lágrima de júbilo».
O Craque Saloio foi epíteto usado pelo enorme Mário Wilson, outro mestre, e que mestre! O Toni encolhia os ombros e desabafava ao Fernando: «Isso tem a ver com Coimbra, com o rapazinho que chega de Mogofores, despretensioso, vindo de uma aldeia, e que encontra a sua primeira barreira – uma pequena cidade. Há lá jogadores que já tinham o cu mais calejado do que o de um macaco, com uma vivência coimbrã muito grande. Veja o que era um menininho recém-chegado no meio de homens com grande traquejo e naquele ambiente de gozo ao caloiro. Não foi só o Capitão [Mário Wilson], foram outros. Estou a lembrar-me do Maló, que ficava chateado e realmente chamava-me Craque Saloio porque levava com os cortes e então eu ia lá buscá-las dentro da rede. É que eu continuava a chutar no fim dos treinos e dava-lhe umas em curva e ele ficava assim um bocado…».
Ah! Eu gosto do Toni! Gosto tanto do Toni. É daqueles companheiros fraternos de muitos anos, de muitos lugares, de muitas aventuras e desventuras. Fez 78 anos, dizem. Ou diz o calendário. Que importa? O Toni, meu conterrâneo da Bairrada, não soma anos porque é infinito!"

Afonso de Melo, in Sol

A LÉGUAS DO NECESSÁRIO PARA A CHAMPIONS

 


"Benfica 1 - 3 Feyenoord

ANTES DO JOGO
O Feyenoord não é um tubarão do futebol europeu, mas também não é uma qualquer pera doce, muito longe disso. Nada de contarmos com a equipa que foi aqui goleada na Eusébio Cup, um simples jogo de pré-época, nada mais.
O meu otimismo para hoje assenta na capacidade de Lage para estudar os adversários e, em função disso, montar e trabalhar boas estratégias e nuances táticas. Assim surpreendeu e goleou o Atlético de Madrid.

DURANTE O JOGO (em direto, sem filtro)
00' Onze sem novidades. Faz sentido. A única dúvida era Tomás ou António, Lage optou por Tomás. Carrega, BENFICA!!!
04' Dizem que o Kökcü não gosta de defender? Puxem a box atrás e vejam o trabalho dele nesta transição do Feyenoord.
12' Lá estamos nós a dar um de avanço. Bem sabemos que o Lage é especialista em remontadas, mas isto era necessário?
20' Como é que a trave tira este golo olímpico ao Di María??? Pkp!
24' O Trubin a defender e eles mesmo assim a marcar. Ainda não nos encontrámos e já estamos a levar dois. Peráí que mete VAR e... golo anulado! Uf...
27' O 30 e o 38 deles podiam ir para o atletismo, provas de velocidade, o que eles correm, vão de mota e os nossos de trotinete.
31' Então, isto não é penálti sobre o Di María, derrubado pelo guarda redes, como marca falta contra o Benfica?
32' Agora não há VAR que nos valha: 0-2. Não há meio de atinarmos. Temos uma hora para dar a volta a isto.
38' Ó Otamendi, essa era lá para dentro. Que canto bem marcado. O meio campo deles passa o nosso como faca em manteiga.
41' Primeira jogada de jeito vai lá para dentro. Que fora de jogo mais inoportuno.
45+3' Os piores 45 min de Lage no regresso. Não pegámos no jogo, não os encostámos lá trás, não criámos perigo, não nada.
46' Os mesmos. Para jogar diferente? 45 min para mostrarmos o que valemos.
50' Outra atitude, mais velocidade, mais pressão.
57' 0-3, agora já fomos. Não há volta a dar-lhe. Alô VAR? Não validado...
60' Acorda Di María!!!
66' Beste acabado de entrar já forçou e o Aktur não perdoou. 1-2, a Catedral acredita.
72' Eles já parecem as equipas pequenas que vêm aqui e os jogadores passam a vida no chão a queimar tempo e a cortar o ritmo ao Benfica.
75' O perigo está todo na área deles. Estão encostados às cordas. Tivéssemos jogado assim na primeira parte. 61.687 a torcer pelo Benfica. Mais uma casa cheia.
82' Já saíram lá de trás. Estão a controlar o jogo e não estamos a construir nada de jeito.
90' 6 minutos com tanta paragem? Não vamos lá, eles passam a vida no chão, não se joga...
90+2' E agora o 1-3. O Trubin ficou a ver? Não percebi. Acabou.
90+6' Este já era. Cair na real. A folga da vitória com o Atlético de Madrid já se esfumou. Próxima jornada da Champions vamos a Munique. Ganhar para a liga interna é o que se exige."

Jaime Cancella de Abreu, in Facebook

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

UM ARRAZO NO SAPO MAQUEIRO



 José Manuel Antunes, ex-vice-presidente do Benfica, criticou Frederico Varandas por, segundo ele, demonstrar “um enorme complexo de inferioridade em relação ao Benfica”. Esta opinião surge em reação à recente entrevista de Varandas, presidente do Sporting, à RTP, onde Antunes considera que o tempo dedicado a falar do rival evidência esse sentimento.

“Em vez de falar dos méritos do seu clube, que são alguns, perdeu 90% da entrevista a falar do Benfica. É um complexo de inferioridade e é, sobretudo, triste e lamentável que o Sr. Varandas se esqueça de que tem lá 20 milhões [de euros] que provieram, alegadamente, do roubo a um banco, da questão das VMOCS, em que o Sporting foi beneficiado em milhões de euros, e do caso do ‘cashball’, que é um caso que não foi nada transparente. O Sporting tem tanto telhado de vidro, que é preciso ter uma lata descomunal para vir falar do Benfica”, começou por dizer, falando em seguida da comparação de Varandas entre o caso do Benfica e o Apito Dourado, relacionado com o FC Porto.
“Isso é tão ridículo. Toda a gente ouviu as escutas do Apito Dourado, toda a gente sabe que são jogos concretos, árbitros concretos, factos concretos. Este processo do Benfica é um monte de suposições em que não há nada de concreto, não há um jogador acusado de ter facilitado o Benfica, não há um resultado que seja dado como tendo sido viciado e a questão da Vitória de Setúbal é completamente ridícula. É tudo tão falacioso, quando comparado com o Apito Dourado, que essa comparação não tem ponta por onde se pegue”, concluiu.