quinta-feira, 23 de junho de 2016

BENFICA - SPORTING, 2-3


DECISÕES ADIADAS PARA A ÚLTIMA JORNADA

Tarde de decisões no Caixa Futebol Campus (campo 1) – Seixal, com SL Benfica e Sporting a levarem a cabo mais um emocionante dérbi!
E se um jogo com estas características já é – por si só – repleto de emoções, acrescente-se-lhe um título nacional em disputa e estão reunidos todos os ingredientes para mais uma jornada fantástica de Futebol Formação.
Com um ponto de vantagem sobre os “leões”, à entrada para a 5.ª jornada da 3.ª Fase - Apuramento Campeão – do Campeonato Nacional de Juvenis, às “águias” (campeãs em título) bastava somar a vitória para assim festejar o Bicampeonato…
E foi precisamente com essa ambição bem vincada que os comandados de Renato Paiva subiram ao relvado, com o apoio de umas bancadas muito bem compostas, num fim de tarde solarengo e quente.
Começou melhor o Benfica com, primeiro, José Gomes, por milímetros a falhar o cabeceamento, seguido de um bom remate de João Félix que, na recarga, atirou por cima.
Partida equilibrada, com os dois guarda-redes a responderem positivamente a um bom par de ocasiões, mas sempre com os “encarnados” no comando das operações e a serem a equipa a mostrar querer resolver.
Aos 32’, Mésaque Dju dá o mote – num bom remate enquadrado – para o minuto 36’…
Grande desenho ofensivo, tudo ao primeiro toque, Filipe Soares - de calcanhar – serve Gedson que, com conta, peso e medida, cruza para o remate poderoso e certeiro de Diogo Pinto.
Estava feito o 1-0, para gáudio dos Benfiquistas, que se colocavam a vencer, já de forma justificada face ao produzido.
Segunda metade… e a história do jogo mudou por completo!
Aos 48’, Mésaque teve nos pés o 2-0, mas a bola sofreu um desvio… Quem não marca sofre e seguiram-se minutos muito complicados para as aspirações “encarnadas”.
Aos 55’, o empate, com o recém-entrado Rafael Leão a cabecear mais alto na cobrança de um canto, e a fazer o um igual. No minuto seguinte, o mesmo jogador bisa e faz a reviravolta no marcador.
Emoções ao rubro, com o Benfica, sem que nada o justificasse ou previsse a ver-se a perder… os “encarnados” acusaram os golos e se o resultado já era injusto, aos 64’, Miguel Luís dilata para o 1-3.
Lutou-se – e muito! – até ao apito final. Filipe Soares (80’) ainda reduziu para o 2-3… mas já não houve tempo para mais.
Com este resultado, e no cômputo das cinco primeiras jornadas disputadas, as “águias” perdem a liderança e deixam de depender de si – que agora pertence ao Sporting (10 pontos) - somam 8 pontos, fruto de duas vitórias, dois empates e uma derrota, com doze golos marcados e seis sofridos.
No próximo fim de semana disputa-se a 6.ª e última jornada do Campeonato e, ainda com tudo em aberto, as “águias” viajam até ao Norte do País para mais um clássico. O FC Porto – SL Benfica tem início às 11h00, de domingo, no Campo Principal CTFD Porto Gaia.
No outro jogo, o Sporting recebe o último classificado, o SC Braga.
O SL Benfica alinhou de início com Tiago Silva, Gedson Fernandes, Pedro Álvaro, Jorge Silva, Godfried Frimpong, Florentino Luís, Filipe Soares, João Félix, Diogo Pinto, Mésaque Dju e José Gomes.

1 comentário:

  1. Tivemos o pássaro na mão e deixámo-lo voar. A vitória contra o principal rival, que nos daria o bicampeonato, teria dado mais força ao lema «formar a ganhar» - sou dos que não embarcam na estória de que o ganhar é secundário na formação. E teria acrescentado mais prestígio ao Seixal. Para os atletas, cujo processo de formação só tem a ganhar com as vitórias e os títulos (e no Benfica o hábito de vencer é essencial), teria sido mais uma etapa conseguida.
    Não sou treinador de futebol, mas creio que Renato Paiva, um treinador que tem feito um ótimo trabalho no Seixal e que me parece um grande formador de jovens, não conseguiu galvanizar a equipa para reagir à reviravolta do resultado. Por outro lado, a entrada de Embaló, um desequilibrador nato, parece-me que foi muito tardia, quando a equipa já estava animicamente derrotada.
    Os jogadores das equipas dos nossos adversários (e em especial os rivais) revelam em campo uma ratice que não vemos nos nossos atletas: atiram-se para o chão, aos berros, em qualquer falta; fazem-se aos penáltis; provocam e ensaiam escaramuças; queimam tempo…, enquanto os treinadores fartam-se de reclamar com os árbitros... Aquilo não é jogar à bola, não é ético nem são para jovens que se estão a formar, manda às urtigas o fair-play, mas é ensinado e dá frutos nos resultados. E em Portugal, também no desporto, quem não é velhaco não mama.

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