sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

MITRO O DEUS GREGO DITOU LEIS NA LUZ


Sport Lisboa e Benfica e GD Chaves defrontaram-se esta noite de sexta-feira à passagem da 23.ª Jornada da Liga NOS. E que ambiente fantástico no Estádio da Luz com 52 810 nas bancadas! Os Benfiquistas responderam sim à convocatória e os adeptos transmontanos também fizeram questão de se apresentar em bom número.
Antes do apito inicial de Nuno Almeida, a Vitória voou, cantou-se o Hino do Clube e Rafa recebeu o prémio de Melhor Golo do Mês de Janeiro. Antes ainda, durante o período de aquecimento, Grimaldo, a convalescer de cirurgia à parede abdominal, surgiu no relvado para falar à BTV e, depois de elogiar o “ambiente incrível” da Luz, revelou que a recuperação está a correr dentro do previsto.
Mas voltemos ao jogo… Lance inicial e primeira oportunidade de golo para os encarnados. Depois de uma boa combinação entre Salvio e Nélson Semedo, Pizzi remata em zona central, com os esférico a desviar em Mitroglou. Bom lance, a dar o mote, mas anulado por fora de jogo – bem tirado – ao avançado grego.
Apesar do domínio do Tricampeão, o GD Chaves – na sua primeira visita à Catedral – não se atemorizou e mostrou-se bem atrevido. A última partida foi em 1999, ainda no Velhinho e saudoso Estádio da Luz.
Aos 10’, os flavienses remataram pela primeira vez à baliza encarnada. Fábio Martins disparou forte, mas Ederson encaixou, o mesmo Ederson que aos 16’, com uma enorme mancha, disse não ao mesmo jogador!
Bom início de jogo… e festa nas bancadas da Luz com o primeiro golo da noite. Minuto 18’, Nélson Semedo cruza com conta peso e medida, com Mitroglou – de cabeça – a fazer o que melhor sabe: golo! Sem hipótese para António Filipe.

Os flavienses, 7.º classificados e a fazer um excelente Campeonato, não acusaram a desvantagem e estiveram muito perto do empate aos 20’, com Fábio Martins a atirar por cima.
Jogo espevitado, intenso, emotivo, com as duas equipas à procura daquilo que o Futebol mais quer, gosta e precisa… de golos!
Pedro Tiba, Rafa, Bressan e Mitroglou estiveram muito perto mas a “redondinha” não quis entrar… até ao minuto 45’.
Excelente jogada do coletivo orientado por Ricardo Santos, com Perdigão a assistir Renan Bressan para um golaço. Remate de meia distância de pé direito… indefensável! Um igual ao intervalo.
Emoção a rodos até ao fim!
Reinício e mais emoção! Primeiro o Chaves. Lançado por Braga, Fábio Martins tenta picar a bola mas Ederson faz a mancha e diz não.
Resposta e golo do Benfica. Samaris lança Nélson Semedo, com o lateral a cruzar para a segunda assistência da noite. Mitroglou não chega, mas chega Rafa ao segundo poste a devolver a vantagem ao Tricampeão.
E mais Benfica, muito mais Benfica nestes segundos 45 minutos, com Mitroglou, Zivkovic e Nélson Semedo a estarem muito perto de dilatar o marcador.
Jogava-se – e muito bem! – na Luz, com as duas formações a discutirem o jogo até ao fim… e que jogada espetacular aos 64’. Tudo ao primeiro toque entre Mitroglou e Rafa, com Jonas a atirar ao lado. Que pena…
Aos 81’, esteve muito perto o empate, com Ederson – chamado ao serviço – a defender de forma espetacular mais um remate do inconformado Pedro Tiba.
Resposta de Mitroglou… primeiro o esférico saiu ao lado, mas à segunda entrou mesmo. 3-1, com o grego a sentenciar o marcador.
Até aos 90’, emoção a rodos, com a vantagem mínima a lançar incerteza até apito final. Esteve e foi melhor o Benfica, perante um Chaves que, sem nunca desistir, vendeu cara a derrota e valorizou ainda mais os três pontos conquistados pelas águias. Grande jogo de Futebol!
O SL Benfica alinhou de início com Ederson; Nélson Semedo, Luisão, Lindelöf e Eliseu; Samaris, Pizzi (Filipe Augusto, 77’), Salvio (Jonas, 55’) e Zivkovic; Rafa (Cervi, 87’) e Mitroglou.
Com este resultado, as águias somam 57 pontos e mantêm a liderança da Liga NOS. Segue-se uma deslocação ao estádio António Coimbra da Mota. SL Benfica e Estoril disputam a 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, uma partida agendada para as 20h15 da próxima terça-feira… dia em que se assinala o 113.º Aniversário do Glorioso.

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