Todos os caminhos foram dar ao Estádio Nacional este domingo. A final da Taça de Portugal começou cedo, de manhã, com adeptos do Sport Lisboa e Benfica e do V. Guimarães a confraternizarem nos espaços contíguos ao Jamor no que se denomina, habitualmente, “Festa da Taça”.
À medida que a hora de jogo se aproximava crescia o entusiasmo e chegou a chuva. Mais lestos os adeptos a irem de encontro às bancadas do Estádio, evitando confusão na entrada da Maratona como em anos anteriores.
Espectáculo montado, faltava a bola, que chegou de drone. Hino Nacional tocado, bola ao centro, apito inicial de Hugo Miguel e esférico a rolar. Jogadores a darem tudo em cada bola, equilíbrio e poucas oportunidades de golo. Mais posse de bola para o Benfica; V. Guimarães a tentar sair em contra-ataques venenosos.
O primeiro lance que colocou Miguel Silva em sentido aconteceu aos 13 minutos. Livre de Pizzi e Luisão, na pequena área, de cabeça, não teve direção. 11 minutos depois, azar para Fejsa. Disputa de bola com Marega e o sérvio a sair lesionado. Deu o seu lugar a Samaris.
O Benfica tentava carburar pelo meio ou pelos corredores, os vimaranenses apostava mais pelas alas e foi pela direita, através de Bruno Gaspar que surgiu a melhor oportunidade. O lateral arrancou pela direita, cruzou, a bola sobrou para Hernâni que, com um remate acrobático, obrigou Ederson a aplicar-se.
Golos vieram na segunda parte
Primeira parte viva, bem disputada, mas com poucas oportunidades de golo, o que justifica o nulo ao intervalo. No reatamento houve golos e festa no lado vermelho das bancadas. Aos 48’, Jonas rematou, Miguel Silva defendeu para a frente e Raúl Jiménez oportuno fez um chapéu ao guardião e inaugurou o marcador; quatro minutos volvidos foi Salvio de cabeça a fazer o segundo do jogo para as águias após cruzamento de Nélson Semedo.
A perderem, os minhotos foram atrás da sorte, e tiveram a oportunidade na bola parada. Livre direto marcado por Marega, com o esférico a passar bem perto da baliza defendida por Ederson. Este Benfica sente-se confortável quando está na frente do marcador e isso viu-se no relvado. Futebol dinâmico, com alternância entre o jogo interior e exterior, através do futebol apoiado ou mais vertical, o Tetracampeão mostrava maturidade e, em consequência, notou-se o crescimento de Jonas no jogo.
Havia sido decisivo no tento inaugural e quase finalizou aos 65’. Grimaldo trabalhou bem na esquerda, centrou e o camisola 10 atirou de cabeça à barra. Os vimaranenses não desistiam e aos 76 minutos só não reduziram porque Samaris cortou na “hora H”. Não foi neste lance, foi no pontapé de canto seguinte… Zungu, de cabeça, fez o 2-1 (77’).
Quando se pensava que o V. Guimarães iria para cima do Benfica a fim de tentar o empate, o que se viu foi uma formação Benfiquista adulta, que soube controlar esse ímpeto com bola no meio-campo contrário. E ainda esteve perto do 3-1 por intermédio de Pizzi, aos 89 minutos e Raúl Jiménez nos descontos.
Com este triunfo, o Benfica conquista a 26.ª Taça de Portugal – e mais três em formato de Campeonato de Portugal – e completou a sua 11.ª “dobradinha” do palmarés. O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Ederson; Nélson Semedo, Luisão, Lindelöf, Grimaldo; Fejsa (Samaris, 24’), Pizzi, F. Cervi (Rafa, 82’), Salvio; Jonas (Filipe Augusto, 89’) e Raúl Jiménez.
Roem-se de inveja, os antis-Benfica. O Benfica sempre, sempre à frente: ganhámos o primeiro encontro com vídeo-árbitro.
ResponderEliminarDos oito troféus relativos às duas últimas épocas, já cá cantam 5. A Supertaça poderá ser o 6º. É obra.
Ser benfiquista é ter muitas oportunidades para ser feliz. Grande momento que o nosso clube atravessa! O momento ideal para mais benfiquistas se fazerem sócios, para tornarmos o Benfica maior e mais poderoso.