A jogar pela nona época consecutiva no Benfica, o hoquista já conta com mais de 15 títulos. Depois de já ter vencido todos os troféus, quer repetir as conquistas, como dá conta em entrevista ao Site Oficial.
Com o ano a terminar, João Rodrigues fez o balanço de 2017, revelando já os objetivos para 2018, em entrevista ao Site Oficial.
A jogar pela nona época consecutiva com a camisola do Benfica, e com mais de 15 títulos conquistados nesta casa, o hoquista de 27 anos partilhou as ambições para 2018 e as tradições familiares que faz questão de manter nesta quadra natalícia.
Já com o ano de 2017 a terminar, que balanço faz dos resultados e das exibições da equipa de hóquei em patins do Benfica numa altura em que ainda nem se cumpriu metade do Campeonato?
A equipa tem estado a fazer boas exibições, há sempre espaço para melhorar e nós queremos mais, mas acho que temos conseguido vitórias que é o que se quer. Não estamos em primeiro no Campeonato, mas perdemos apenas dois pontos agora neste último jogo, em Oliveira de Azeméis, que penso que fizemos um bom jogo e merecíamos mais qualquer coisa – a vitória, neste caso –, mas estamos contentes com o nosso desempenho até agora e prontos para lutar até ao final da época por todos os objetivos, principalmente pelo Campeonato.
Como foi conquistar a Taça Intercontinental? Especialmente contra o Reus… Foi uma espécie de “vingança” pela derrota naquela meia-final da Liga Europeia?
Foi uma excelente vitória. Ganhámos em casa do nosso adversário da final. Não esquecer que também na meia-final tivemos um adversário argentino muito competitivo que nos dificultou muito a passagem à final, mas foi um título muito saboroso. Não ganhávamos há bastante tempo – e para nós bastante tempo são uns meses – e foi bom voltar a ganhar. Esta equipa já merecia voltar a sentir o gosto da vitória e esse gosto é tão bom que nós queremos tê-lo muito em breve.
Como foi a receção ao Campeões do Mundo de Clubes?
Tínhamos as nossas famílias e a Imprensa à espera, mas foi muito boa, porque é a nossa família que realmente importa, que nos dá o suporte de que precisamos.
Chegou ao Benfica em 2009 vindo do Paço de Arcos. O que significou esta mudança?
Chegou ao Benfica em 2009 vindo do Paço de Arcos. O que significou esta mudança?
Foi uma mudança como da noite para o dia. O Benfica é um clube muito grande – se bem que eu estava muito bem no Paço de Arcos e foi muito difícil para mim na altura mudar –, mas não me arrependo nada. Foi uma escolha muito feliz. Esta é a minha nona época e consegui em todas elas conquistar títulos, que é para isso que trabalhamos.
A expectativa que tinha em relação ao Clube foi correspondida?
A expectativa que tinha em relação ao Clube foi correspondida?
Superou as expectativas. Se me dissessem que nas nove épocas em que estive no Benfica ia ganhar em todas elas, eu diria que era muito difícil, sobretudo porque o Benfica vinha de oito anos sem ganhar nada. Eu acho que vim no momento certo, tive essa felicidade, essa sorte.
Pela grandeza do Clube, a camisola do Benfica pesa mais?
Claro que sim. Nós temos sempre milhões de adeptos atrás de nós. Mesmo que não estejam fisicamente, estão sempre a apoiar-nos e querem as nossas vitórias, querem títulos. Naturalmente, nós temos a responsabilidade de poder retribuir esse carinho com títulos.
Em nove anos de Benfica, com mais de 15 títulos conquistados, o que há ainda por conquistar?
É ganhar tudo outra vez. Não nos podemos cansar de ganhar. Se assim for, vêm outros para o nosso lugar. E não é isso que queremos, queremos estar aqui a ganhar, portanto é voltar a ganhar tudo outra vez.
Qual foi o jogo ou o título que ficaram na memória? Porquê?
É sempre difícil escolher, mas eu tenho um muito especial, que foi a primeira Liga Europeia que ganhámos no Dragão. Por ter sido no Dragão, por ter sido em circunstâncias muito adversas, por ter sido no golo de ouro… foi tudo muito especial e esta tem, apesar de todas terem a sua importância e serem especiais, esta tem outro sabor. O Benfica tem muitos anos de história no Hóquei em Patins, faz 100 anos este ano, e nunca tinha ganhado uma Liga dos Campeões. Nós conseguimos ganhá-la nesse dia e foi fantástico.
O que é que os adeptos podem esperar em 2018, não só do João Rodrigues, mas também da equipa de hóquei em patins do Benfica?
O que é que os adeptos podem esperar em 2018, não só do João Rodrigues, mas também da equipa de hóquei em patins do Benfica?
Em 2018 os adeptos podem esperar mais do mesmo, no sentido em que esta equipa habitua os adeptos a lutar até ao fim, a jogar contra tudo e contra todos e isso vai manter-se. Faremos tudo para ganhar títulos e vamos lutar até à exaustão.
Estão à porta jogos difíceis… um clássico com o FC Porto e um dérbi com o Sporting. Como é que estão a ser preparados esses encontros?
Estão a ser preparados com a ambição de os ganhar. Acima de tudo, atacamos já o jogo com o FC Porto, nem sequer pensamos no jogo do Sporting em janeiro. Neste momento, o foco é total no jogo com o FC Porto. Sabemos que, em casa, é fundamental conseguirmos os três pontos e esperamos uma casa cheia para nos ajudar nesse objetivo.
Que hóbis tem? Como é o João Rodrigues fora da quadra?
Que hóbis tem? Como é o João Rodrigues fora da quadra?
Eu adoro desporto. Não sou muito de ler jornais desportivos, mas adoro desporto desde miúdo e estou sempre a ver os resultados de tudo. Diria que essa é a minha principal paixão, mas também gosto daquelas simples coisas de ir à praia, de beber um café numa esplanada, de estar com os amigos, de ir ao cinema…
Se não fosse hoquista, o que teria sido?
Se não fosse hoquista, o que teria sido?
Seria qualquer coisa relacionada com o desporto, talvez tenista ou alguma coisa do género.
É mais fácil patinar ou correr?
Para mim é mais fácil patinar, até porque também não gosto nada de correr.
Quando é que nasceu essa paixão pelos patins?
O meu pai jogava hóquei em campo, não tinha patins, mas tinha o stick na mão; a minha irmã andava na patinagem artística e foi um bocado juntar os dois. Depois havia um clube, o Paço de Arcos, que era perto de casa, percebi que gostei e ninguém me tirava de lá.
Sendo jogador de hóquei na equipa principal do Benfica e da Seleção Nacional, sente que é reconhecido?
Sim. Ser jogador da Seleção Nacional é, para mim, um motivo de enorme orgulho. Represento Portugal, não represento a Federação, e esse é um motivo de grande orgulho e é o ver realizado um sonho de miúdo. Representar o meu país, tentar conquistar Campeonatos da Europa, Campeonatos do Mundo e, naturalmente, que é um orgulho imenso.
Falando agora da época festiva que é o Natal... Gosta desta quadra?
Falando agora da época festiva que é o Natal... Gosta desta quadra?
Gosto. É sempre uma oportunidade de as famílias estarem reunidas, de rever pessoas que não se veem durante o ano porque a vida e a distância a isso o obriga. É uma quadra, acima de tudo, de família.
Como é o seu Natal… em família? Que tradições é que cumprem? Qual é o prato ou o petisco que não consegue dispensar nesta altura do ano?
O meu Natal é sempre um bocado dividido, quando se tem os pais separados é sempre um bocado complicado. Mas resolve-se. Normalmente tenho sempre muitas “capelinhas” para visitar, mas gosto muito e faço questão de visitar todas.
O meu Natal é sempre um bocado dividido, quando se tem os pais separados é sempre um bocado complicado. Mas resolve-se. Normalmente tenho sempre muitas “capelinhas” para visitar, mas gosto muito e faço questão de visitar todas.
A minha tradição é poder estar com toda a gente no Natal. Essa é a minha principal tradição. Tradição de família acho que não há nenhuma diferente das outras todas, com a comida tradicional à mesa, os jogos de tabuleiro…
Quando era pequeno, como vivia o Natal? A contar as horas para abrir os presentes?
Acho que, como qualquer criança, contava as horas para abrir os presentes, contava as horas para que o Natal chegasse. Os dias anteriores eram sempre de grande entusiasmo e expectativa. Gostava muito desta época, talvez mais até do que hoje.
Qual foi o melhor presente que recebeu?
Eu sempre fui muito mimado, no Natal recebia sempre muita coisa. Aliás, acho que até recebia demasiado, portanto se calhar se tivesse recebido menos lembrava-me do melhor presente que recebi. É o problema de quando se recebe muita coisa.
Qual é o presente que gostava de ter dado e não conseguiu?
Sou uma pessoa de dar, gostava sempre de dar mais coisas. Nada em concreto, nenhuma coisa específica, mas se pudesse dar o mundo às pessoas que me são próximas dava, sem dúvida.
Que mensagem de Natal quer deixar para os nossos adeptos?
Desejo um feliz Natal a todos os Benfiquistas, que sejam muito felizes e aproveito também para desejar um excelente 2018, cheio de títulos e novas conquistas para o Museu.
Sem comentários:
Enviar um comentário