sábado, 1 de dezembro de 2018

EM QUE FICAMOS MONIZ?


José Eduardo Moniz, vice-presidente do Benfica e um dos administradores da SAD do clube, comentou junto da TVI a decisão de manter Rui Vitória como treinador do plantel principal, afirmando ser uma das decisões entregues exclusivamente a Luís Filipe Vieira.
«O presidente acha que tem condições para continuar, portanto nós temos que acreditar que o treinador está capaz de fazer o seu trabalho e garantir vitórias ao Benfica. Há três administradores da SAD: Presidente, Domingos Soares Oliveira e Rui Costa. E há mais dois administradores, eu e Nuno Gaioso. Nenhum (dos últimos dois) foi solicitado a intervir neste período, portanto a resposta está dada de forma clara. Toda gente sabe que questões de futebol são tratadas diretamente pelo presidente, que é quem detém o pelouro do futebol e o gere como entende ser gerido», defendeu o dirigente encarnado, que aproveitou para criticar as mensagens depreciativas das quais tem sido alvo.
«Não gosto de acordar como esta manhã com mensagens a chamarem-me nomes. O Benfica não é isto, temos de estar unidos num momento difícil, porque foi essa unidade que me levou ao Benfica, para ajudar a garantir estabilidade», atirou.

Apesar de ter demonstrado total apoio para com a decisão de Luís Filipe Vieira em manter Rui Vitória como treinador do Benfica, José Eduardo Moniz acabou por defender que a justificação apresentada pelo presidente não foi a mais correta. Sobre o atual momento da equipa, o vice-presidente das águias preferiu não referir culpados pelos maus resultados.

«Não vou assacar culpas ao treinador nem em ninguém em particular. Há um conjunto pessoas que gere de forma direta ou indireta. O presidente é responsável pelo futebol, e é a ele que compete tomar decisões em última análise. Explicou a forma como tomou aquela decisão, mas já vi Luís Filipe Vieira ser mais feliz noutras intervenções no passado», referiu.
Apesar dos elogios ao «trabalho notável» de Luís Filipe Vieira, lembrou que os restantes elementos da SAD não têm de concordar sempre com o líder encarnado, e fez defesa da limitação de mandatos. «Sou defensor de que presidentes e Direções devem ter limitação de mandatos, porque é assim que funciona a democracia e o princípio de alternância e renovação. Esse é meu ponto de vista, o que não significa que não esteja solidário com o que está feito, com decisões tomadas. Não sou como muitos, não abandono o barco em tempos de crise. Nunca o fiz e jamais farei», vincou.

1 comentário:

  1. Em que ficamos? É muito clara a resposta: "Não sou como muitos, não abandono o barco em tempos de crise. Nunca o fiz e jamais farei" E pluribus Unum.

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